quinta-feira, 30 de maio de 2013

A SANTINHA DE BAEPENDI.



A imagem de Nhá Chica esculpida pelo artesão Osni Paiva, renomado santeiro de São João Del Rei (MG).
Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, nasceu em 1.808, na fazenda Porteira dos Vilellas, na região de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, no município de São João del Rei (MG), e faleceu em 14 de junho de 1.895, em Baependi (MG). Pressupõe-se que tenha nascido escrava, já que era filha de uma: Izabel Maria, filha de Nhá Rosa, que veio de Benguela, em Angola, pois quando a Lei do Ventre Livre – que considerava livre a prole de mulher escrava nascida a partir da data da lei – foi promulgada, em 28 de setembro de 1871, Nhá Chica estava com mais de 61 anos! 

"UM BRASIL RUMO ÀS DROGAS", NA VISÃO DE UM JOVEM:


A contradição entre o combate às drogas e a legalização da maconha no Brasil 

Numa atualidade revestida pelo vício será possível obter esperanças para o combate e erradicação das drogas diante da contrariedade encontrada na legalização desta? 
E o Brasil? Possui estrutura suficiente para adequar-se às consequências de uma nova conduta estabelecida pela legalização das drogas?
A possível legalização da maconha veio firmar e auto-afirmar o poder que as drogas vêm conquistando e exercendo sobre os brasileiros. 
Prova deste poder é a diminuição da importância que o dia 26 de Junho - determinado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1.987, como o Dia Internacional do Combate às Drogas - vem ganhando ou que, infelizmente, já ganhou.
Uma sociedade que antes era caracterizada pelo movimento de luta e combate às drogas vê-se agora entregue a elas, revestindo faixas em desfiles pelas cidades com um novo conceito e ideal a ser aprovado.
É inadmissível que um país que sempre adotou as teorias educacionais básicas em que se cultiva o alarme e alerta a qualquer vício, em especial às drogas - suas conseqüências negativas e a importância de manter-se longe delas a fim de obter uma vida saudável - caminhe para a legalização da maconha.
Sendo assim, uma vez que o histórico do país veio sendo formado pela prevenção e apoio ao combate às drogas, é contra todo e qualquer princípio a legalização das mesmas.
Em um país em que se prega “Ordem e Progresso”, a Ordem se perde diante de uma mudança radical de seus princípios de proteção à vida, diante da apologia às drogas promovida em decorrência da aprovação de manifestações que impulsionam a legalização da maconha.
Acredito que se a dificuldade no combate às drogas já se apresentava imensurável - mesmo trabalhando com princípios educacionais que defendam a não utilização das drogas, como descrito acima – para o Brasil, a dificuldade para adequar-se ao leque de conseqüências com uma futura legalização da maconha será ainda pior. 
Uma vez que, primeiro, com a legalização afirmar-se-ia a inexistência de autoridade ao se desconsiderar suas próprias leis, e substituí-las por leis antônimas ao que antes era defendido com vigor – o combate às drogas – e dando assim espaço a novas manifestações e, quem sabe a futuras legalizações de outras drogas.
Outro aspecto importante com que se defronta a falta de estrutura do Brasil para com a legalização da maconha é a ausência de controle na venda e produção desta e consequentemente a incapacidade de manter a ordem no país. Nosso território encontrar-se-ia em um perfeito dualismo entre usuários e não usuários, sendo que estes últimos protestariam a favor do seu direito de não inalação da droga e os usuários invocariam o respeito ao direito de fazer uso dela quando bem quisessem.
Percebe-se que o Brasil ainda se encontra em um estágio de desenvolvimento incapaz de adequar-se a medidas tão extremas e de tão grande importância e responsabilidade como a legalização da maconha.
Em meio à ausência de estrutura e dividido entre o apoio ao combate às drogas e o apoio a manifestações e passeatas que estimulam a legalização da maconha, o país encontra-se perdido entre dois mundos completamente opostos.
Em suma, enquanto a legalização tarda a chegar, aproveitemos o pouco de conscientização que nos resta para trabalhar com responsabilidade a sustentação e a estabilidade da sociedade brasileira. Afinal, é apoiando e mantendo-se forte em seus princípios ético-morais de respeito e preservação à vida que o país pode caminhar rumo à tão proclamada “Ordem e ao Progresso”.
Bruna Frederico da Silva, 

17 anos, 1o. ano Serviço Social. 

Pirajuí/ SP.
In Jornal Jovem.

52 ANOS DE CORPUS CHRISTI NO BRASIL


A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no ano de 1.269, quando a Igreja Católica resolveu mostrar um "milagre" aos seus fiéis: a presença de Cristo.
Conta a história, que existia um sacerdote chamado Pedro de Praga, que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. 
Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé. 
Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. 
Na hora da Consagração, veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando seu corpo e as toalhas do altar, todavia sem manchar suas mãos.
Então, o Papa Urbano IV pediu que esses objetos fossem levados para Orviedo em uma grande procissão.
Foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.
No Brasil, a festa foi instituída em 1.961. 
A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. 
A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. 
Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. 
No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

QUAL É O SEXO DA POLÍTICA?

Vincent Aubin e Bruno Boileau casam na França - Jean-Paul Pelissier/Reuters

Vincent Aubin e Bruno Boileau - juntos desde que se conheceram há seis anos ao discutir música em um fórum online - trocaram os votos na prefeitura, diante do prefeito, parentes e amigos. 
Apesar do forte apoio à reforma em Montpellier, autoridades abandonaram os planos de transmitir a cerimônia ao vivo em uma tela de TV gigante em uma praça por medo de que adversários radicais tumultuassem a cerimônia.

O RECADINHO "MANHOSO":

A presidente Dilma Rousseff disse que a participação do advogado Luís Roberto Barroso no julgamento do mensalão não foi levada em consideração na indicação de seu nome para o Supremo Tribunal Federal (STF). 
Barroso ocupará a vaga do ministro Carlos Ayres Britto.
Conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo, Barroso poderá mudar os rumos do julgamento do mensalão petista e será o responsável por relatar a ação penal do mensalão mineiro. 
"Nós não avaliamos esse aspecto (julgamento do mensalão petista) Ele é um grande constitucionalista, foi escolhido pela biografia. Construiu essa biografia fora do Supremo. Ele entra no Supremo numa condição bem adequada, porque vai contribuir como grande constitucionalista que é", afirmou a presidente.

QUEM É ESSE CARA?




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "vandalismo" os boatos espalhados há alguns dias de que o programa Bolsa Família seria encerrado. 
- "O que mais falar com um ato de vandalismo desse?". 
Segundo Lula, o programa não apenas irá continuar, como deve vir a ser fortalecido. 
- "Essa é a visão da nossa presidenta, então o compromisso dela", afirmou, ressaltando que o programa foi um dos responsáveis pelo crescimento econômico do Brasil nos últimos dez anos. 
AE

AUDACIOSO, O CARA, HEIN?
ELE NÃO É MAIS GOVERNO NO BRASIL; PORTANTO, 
A PALAVRA TEM QUE SER PASSADA À COLEGA DELE, E PONTO!

O ABANDONO INFANTIL EM LARANJAL PAULISTA.

A partir da denúncia do pai de uma menina de 7 anos, policiais civis de Laranjal Paulista conseguiram localizar e prender ontem um aposentado de 49 anos de idade, acusado de pedofilia e de estupro de vulnerável, que costumava aliciar suas vítimas por meio de conversas pela internet. 
Em sua casa, os policiais do Serviço de Investigações Gerais (SIG), apreenderam um computador e centenas de fotos de meninas entre 6 a 12 anos de idade nuas. 
Dessas, 25 são naturais de Laranjal Paulista.
De acordo com as informações policiais, a mãe de uma menina de 7 anos estranhou o teor da conversa que a filha mantinha supostamente com outra menina e mostrou o conteúdo do diálogo para o marido, que então registrou a ocorrência na delegacia da cidade. 
A investigação chegou ainda até uma menina de 12 anos, que também foi aliciada pelo acusado por uma rede social. Ameaçada de ter suas fotos nuas exibidas para seus pais, acabou se encontrando com o aposentado e sofreu violência sexual.
Fonte: Cruzeiro do Sul.

... MAS SÓ O APOSENTADO LEVA CULPA NESSA?
CRIANÇA JÁ É UM "BICHO CURIOSO".
DEIXE-A EM ESTADO DE ABANDONO!

terça-feira, 28 de maio de 2013

POLÍTICA SÓ TEM PORTA DE ENTRADA

Que o diga o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), aliás, o palhaço Tiririca.
Pois não é que ele vai continuar na vida pública?
O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo deputado, depois de 
reunião com a cúpula nacional do partido, conforme AE.
Depois de ruminar sobre o apelo das pessoas que o elegeram para que continuasse na política logo após ter declarado que quatro anos bastariam, decidiu continuar "fazendo nada",  como a maioria dos seus colegas em Brasília.
- "Continuo, estou firme, com vontade. No começo, foi complicado, mas eu vi como funciona a política", disse o palhaço.

E AGORA ESTÁ EM PAZ COM A PRÓPRIA CABEÇA, COM 
OS SEUS ELEITORES E COM O PARTIDO QUE PRECISA DOS SEUS VOTOS, CLARO, PARA ELEGER MAIS ALGUNS PALHAÇOS COMO ELE.

SÉRGIO DOS SANTOS FRANÇA


Faleceu no dia de hoje, às 16 horas, em São Miguel Arcanjo.
O extinto contava com 88 anos de idade.
Filho de Santiago França e Maria Joaquina Terra de França, era viúvo da senhora Maria Aparecida Terra França e deixou os filhos: Maria das Neves, Maria das Graças e José Renato.
O sepultamento será realizado amanhã, às 16:30 horas, junto ao Cemitério São João Batista, em São Miguel Arcanjo.
À família enlutada, nossos sentimentos.

SE A MODA PEGA...

Li no Estadão: 
Um grupo fortemente armado e vestindo fardas do Exército invadiu a cidade de Princesa Isabel, no sertão da Paraíba, nesta terça-feira, 28. 
De acordo com a Polícia Militar, ao menos dez homens assaltaram agências bancárias e invadiram a Prefeitura da cidade. 
Alguns moradores relataram que o número de criminosos passa de 20. 
A quadrilha chegou a fazer reféns.
Segundo PMs, o grupo está foragido e a procura acontece em matagais nos arredores da cidade e também em cidades vizinhas de Pernambuco.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar da Paraíba informou que a ação criminosa foi relatada por moradores por meio das redes sociais. 
Em uma agência do Banco do Brasil, dois funcionários foram sequestrados, mas liberados em seguida.
Não há informações sobre a quantia de dinheiro que os assaltantes levaram. 
O município de Princesa Isabel tem pouco mais de 20 mil habitantes. 

FICO MATUTANDO...

SE ISSO ACONTECER EM LOCALIDADES COMO A MINHA...

ATÉ QUE O POVO ENTENDA DA TRAMA, 
ESTAREMOS TODOS MORTOS.

MUITO BEM DITO, AMADO BATISTA!


Entrevistado pela apresentadora Marília Gabriela, no SBT, na madrugada desta segunda-feira, o cantor Amado Batista comparou a tortura que sofreu durante a ditadura militar a um "castigo de criança" e disse ainda que não achou errada a decisão dos repressores de tê-lo torturado.
- "Eu acho que quando uma criança cospe na sua cara, chuta sua canela, o que o pai deve fazer? Não deve corrigir? Então, eu estava fazendo a mesma coisa, que não era uma coisa correta", afirmou. 
Em seguida, o cantor disse que considerou a tortura 
um bom corretivo.
Amado Batista afirmou ter sido torturado porque, na época, trabalhava em uma livraria e permitia que professores procurados pelos militares lessem livros proibidos naquele período. 
Além disso, disse que um deles teria lhe dado uma procuração para receber um salário enquanto estivesse foragido no Maranhão. 
O cantor contou na entrevista que tomou choque e foi ameaçado de morte.
- "Eu acho que eu não tinha de estar contra, brigando contra o governo. O governo estava nos defendendo de pessoas que estavam querendo tomar o País à força, com armas nas mãos."
A resposta do cantor causou espanto à entrevistadora. 
- "Você está louco, Amado?", disse Marília Gabriela. 
"Você está louco. Você saiu perdido, sofreu tortura física..."
- "Mas eu estava errado", respondeu o cantor. "Eu acho que estava errado. Eu estava acobertando talvez pessoas que estavam querendo tomar esse País à força", reforçou o cantor.
Amado declarou que não vai acionar a Comissão da Verdade, instaurada desde abril do ano passado para investigar os casos de repressão na ditadura militar, para tentar encontrar quem o torturou. 
O cantor foi procurado pelo Estado, mas não se pronunciou sobre suas declarações até o fechamento desta edição.

Ricardo Chapola - O Estado de S. Paulo.

QUEM RECICLA MAIS, PAGA MENOS.



Medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff deixaram a energia mais barata no Brasil, mas em São Paulo a redução na conta de luz dos consumidores pode ser ainda maior. 
A AES Eletropaulo - concessionária responsável pela distribuição de energia no Estado - lança, em maio, o programa Recicle Mais, Pague Menos*.
A iniciativa convida os cidadãos a separar os recicláveis de papel, plástico, vidro e metal e os levar para postos de coleta da empresa. Em troca, recebem descontos na conta de luz, que equivalem ao preço que os materiais valem no mercado de reciclagem.
Para participar, basta ir a um posto de coleta, com uma conta de luz em mãos, e se cadastrar. 
O cidadão ganha um cartão personalizado, em que será computado o valor de todo o material reciclável que ele levar ao local. 
A quantia é, então, descontada da próxima fatura.
Se o preço dos recicláveis levados pelo cidadão aos postos de coleta superar o valor da sua conta de luz, ele fica com créditos para a fatura do mês seguinte.
 
EXEMPLO A SER SEGUIDO POR OUTRAS CONCESSIONÁRIAS.

ISTO É MAGIA:



Laura Mae Davis Burlingame, 90 anos, exibe uma foto sua da época do colégio, em Moorseville, Estado americano de Indiana, em 23 de maio. 
A foto estava na contracapa de um diário que ela deu ao soldado Thomas "Cotton" Jones, 22 anos, que morreu durante uma batalha em uma ilha controlada pelo Japão na Segunda Guerra Mundial. 
Ela não sabia que o diário que deu de presente a Jones tinha sobrevivido à morte do soldado até visitar o Museu Nacional da Segunda Guerra, em Nova Orleans, no dia 24 de abril deste ano. 
Nele, Davis encontrou a inscrição: "Se este diário estiver perdido e se for possível, por favor o retorne a senhorita Laura Mae Davis. Endereço: Winslow, Indiana"

FONTE: terra

UNIVERSO ESCURO.


Mas que mundo é este em que a energia elétrica ainda é um privilégio de poucos em certas partes do planeta?
Cerca de 1,2 bilhão de pessoas ainda não tem acesso à eletricidade?
E 2,8 bilhões de pessoas ainda "precisam confiar na madeira ou outro tipo de biomassa para cozinhar e se aquecer"?
QUE LOUCA ESSA REALIDADE!

"CHUVA E FRIO"



Dizer que os dias de chuva,
sem a presença do sol ao menos uma vez,
são dias inglórios,
é mentir,
porque é nesses dias 
que o ser humano sente mais necessidade 
de aconchego
e de carinho.
Olhar nos olhos
esquenta a gente.
Beijar bastante
enrijece os músculos.
Acariciar-se mutuamente
é só mais uma forma de dizer:
- Obrigada por você existir
do meu ladinho...

IHGGI FAZ PARTE DO CONSELHO MUNICIPAL DA CULTURA DE ITAPETININGA


No próximo dia 23 de junho, na sede do Clube Recreativo "Venâncio Ayres", a posse dos membros do CONSELHO MUNICIPAL DA CULTURA DE ITAPETININGA.
O Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, do qual Maria Perpétua Nogueira, Miguel França de Mattos e eu fazemos parte, estará sendo representado junto ao Conselho por José Luiz Nogueira e Silvânia Santos Mello Franco.
Logo após a cerimônia haverá um show com o cantor Toquinho.
Parabéns para nós!


BRAVA GENTE BRASILEIRA!




















"LADAINHA"
( poema vencedor do Concurso acima cujo tema foi BRAVA GENTE BRASILEIRA)

Ave Maria
que bem cedo se levanta.
Bendita és tu entre as da feira,
bendito é o fruto - e a verdura - que lá vendes.
Santa Maria, mãe de cinco,
que nunca desiste da labuta,
ainda que a vida lhe seja dura.
Ave Maria, levanta a caixa,
tira o legume e arruma a bancada.
Ave Maria, pesa o feijão,
separa-o em quilos e ajusta a balança.
Ave Maria, empilha os fardos,
apronta o caldo e atende o menino;
o dia de hoje é tudo o que tens.
Rogai o impossível pelos teus cinco filhos,
agora e na hora de enquanto viveres.
Santa Maria! Já se vai o sol,
leva pra casa o pão do dia.
Vai bem ligeiro, que a noite é curta.
Ave Maria
que bem cedo se levanta
Bendita és tu entre as da feira
Bendito é o fruto - e a verdura - que lá vendes.
Santa Maria, mãe de cinco...

Quem é o autor?

Minha foto


Leonildo Cerqueira tem 23 anos, cursa Letras, mora no Ceará e adora literatura. Tem um blog chamado "Da minha escrivaninha", administrado por ele desde abril de 2.012. 



MARIA DEMÉTRIO


Faleceu no dia de ontem, às 12 horas, em São Miguel Arcanjo.
A extinta contava com 87 anos de idade. 
Filha de Antonio Demétrio e Luiza Gomes de Oliveira, era viúva do senhor César Queiroz da Silva e deixa os filhos: José, Hélio, Maria Helena, Maria Aparecida, Maria de Lourdes, Telma e Antonio.
O corpo está sendo velado na capela do Bairro do Rincão, de onde sairá para sepultamento junto ao Cemitério São João Batista, em São Miguel Arcanjo, logo mais às 10 horas.
À família enlutada, nossos sentimentos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

PARA RELAXAR, MAS NEM TANTO...

ANTES DA POSSE 

O nosso partido cumpre o que promete. 
Só os tolos podem crer que 
não lutaremos contra a corrupção. 
Porque, se há algo certo para nós, é que 
a honestidade e a transparência são fundamentais 
para alcançar os nossos ideais. 
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que 
as máfias continuarão no governo, como sempre. 
Asseguramos sem dúvida que 
a justiça social será o alvo da nossa ação. 
Apesar disso, há idiotas que imaginam que 
se possa governar com as manchas da velha política. 
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que 
se termine com os marajás e as negociatas. 
Não permitiremos de nenhum modo que 
as nossas crianças morram de fome. 
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que 
os recursos econômicos do país se esgotem. 
Exerceremos o poder até que 
compreendam que 
somos a nova política. 

E DEPOIS DA POSSE

Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA.

AS 50 LIÇÕES DE REGINA BRETT:

  
O texto abaixo é criação da jornalista norte-americana Regina Brett. 
Uma lição para cada ano de sua vida. 
Ela o publicou ao completar 50 anos de idade, e suas lições correram o mundo através da internet. 
Quem quiser ler e saber mais coisas da Regina Brett pode visitar o site : http://www.reginabrett.com/
Brett é colunista do The Plain Dealer, jornal de Cleveland, Ohio. 
1. A vida não é justa, mas ainda assim é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê apenas o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer toda discussão. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para sua aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, toda e qualquer resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem se seus filhos o verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser mantido em segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe: Deus nunca pisca.
16. A vida é muito curta para ser desperdiçada em intermináveis lamentos. Esteja ocupado vivendo ou esteja ocupado morrendo.
17. Você pode fazer tudo se começar hoje.
18. Um escritor escreve. Se você quer ser um escritor, escreva.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda chance só depende de você e de mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis mais bonitos, use lingerie elegante. Não guarde suas coisas para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se bastante. Depois, deixe-se levar pela maré…
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada ”desastre” com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo a todos.
29. O que os outros pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa se a situação é boa ou ruim, ela irá mudar.
32. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais irão. Mantenha o contato.
33. Acredite em milagres.
34. Deus lhe ama por que é Deus, não pelo que você fez ou deixou de fazer.
35. O que não lhe mata, certamente lhe torna mais forte.
36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância. Faça com que ela seja memorável.
38. Leia os Salmos. Eles tratam de todas as emoções humanas.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres esperam por você em todos os lugares.
40. Se jogássemos nossos problemas em uma pilha, e depois víssemos os problemas dos outros, pegaríamos os nossos de volta.
41. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor para sua vida aqui e agora!
42. Desfaça-se de tudo que não seja útil, bonito e prazeroso.
43. Tudo o que realmente importa, afinal, é que você amou.
44. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo de que precisa.
45. O melhor está por vir.
46. Não importa como você se sinta, levante-se, vista-se bem e apareça.
47. Respire fundo. Isso acalma a mente.
48. Se você não pedir, você não ganha.
49. Produza.
50. A vida não vem embrulhada com um laço, mas ainda assim é um presente!!!

OS "DIPLOMAS" DE LULA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará nesta quinta-feira (16), na capital argentina para uma agenda agitada de 24 horas. Lula se encontrará com a presidente Cristina Kirchner para inaugurar a Universidade Metropolitana para a Educação e Trabalho (UMET), entidade acadêmica criada pelo sindicato de porteiros e zeladores da Argentina. 
Além de discursar nessa inauguração, Lula será homenageado na sexta (17), no Senado, em Buenos Aires. Nessa cerimônia, o ex-presidente receberá de uma vez só sete títulos de doutor honoris causa, que serão entregues pelas Universidades de Córdoba, Lanús, Três de Febrero, San Martín, Cuyo, La Plata e a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso).
Os sete títulos haviam sido concedidos entre 2003 e 2011. No entanto, nunca antes havia surgido uma ocasião para realizar a entrega de forma pessoal. Segundo a reitoria da Universidade Nacional de Córdoba, a mais antiga do país, o motivo da entrega do título a Lula é sua "vigorosa defesa da democracia e da integração sul-americana, especialmente do Mercosul". 
A Universidade de La Plata argumenta que o título será concedido pela "vocação de defesa da educação pública" protagonizada por Lula em seus dois governos. Além disso, La Plata destaca o "sacrifício e entrega" do ex-presidente. Sindicalistas e políticos kirchneristas esperam sua vez de fazer uma foto com Lula durante sua visita e prometem lotar as cerimônias na UMET e no Senado. 
Lula chegará em Buenos Aires proveniente de Mendoza, onde participou nesta quarta-feira à noite de uma conferência para 500 empresários, organizada pela espanhola Telefônica, que controla a maior parte da telefonia na Argentina. 
(AE)

QUE VALOR TERIA PARA UM LARÁPIO ESSES PAPÉIS?

SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA SANTA CECÍLIA, DE ITAPETININGA


O Plangente som da “Santa Cecília”
- Alberto Isaac -

A música, divina música, era ouvida através das inesquecíveis ondas do patrimônio da cidade, a PRD-9, Difusora local, naqueles conturbados anos de 1940, época marcada pelo conflito da 2ª Guerra Mundial. A estação de rádio, adquirida pelos cidadãos Bartolomeu Rossi e João Simões, havia sido inaugurada recentemente, premiando Itapetininga e região com programas que satisfaziam a qualquer classe social. Esportes, jornalismo, religião, musicais, educação, sertanejo, literário, e atrações apresentadas em seu auditório, como rádio-novela, calouros, estudantis e até espetáculos circenses. Considerada como uma “Rádio Nacional” do Rio de Janeiro constituía-se uma das líderes do interior de S. Paulo.
Mas, na grade de suas atrações, destacava-se a impecável e deslumbrante Orquestra Sinfônica Santa Cecília, formada e regida pelo ínclito e competente professor maestro Durvalino da Costa e Silva, conhecido e admirado em todo território paulista. Essa Grande Orquestra Sinfônica foi o resultado magnífico do incansável trabalho de idealismo do ilustrado professor Durvalino – residente então na Rua Saldanha Marinho. Ele conseguiu organizar com o auxílio de verdadeiros artistas, moradores nesta cidade, uma das maiores exponenciais musicais do interior do Estado de S. Paulo, tornando-se orgulho e honra para Itapetininga, assim como a sua Escola Normal “Peixoto Gomide”.
A Grande Orquestra Sinfônica Sta. Cecília era formada pelos músicos que nada recebiam pelo seu trabalho: D. Filhinha Marcondes Ramos, piano; professora Rosália Castro Picchi, Briano, Arnaldo de Almeida Morais, José Ferrari, Juventino Bicudo, Rafael Pascoal, Joaquim Pinto e Margarida Leonel, violinos; prof. Francisco Válio e Joaquim Picchi contra-baixo; Waldemar Lucchesi, violoncelo; João Bueno de Oliveira e Eduardo Morais, flautas; Pascoal Talarico e Eugênio Dias Batista Gonçalves, clarinetas; Benedito Pompeu de Jesus e Argemiro Dias Gonçalves, pistões; Pedro de Oliveira, oboé; Aristeu Rosa e Demétrio da Costa e Silva, trompas; José Pedro de Oliveira e Idalino Franci, trombones e Oscar Franci, bateria. “Toda essa plêiade sob a batuta do professor Durvalino, um abnegado maestro, artista consagrado nos meios musicais de S. Paulo. O professor Durvalino também esteve durante muitos anos à frente da tradicional Banda N. S. do Rosário, uma das mais conhecidas da região, sendo a corporação sobrevivido praticamente com recursos financeiros do próprio maestro. Apresentando-se periodicamente no auditório da PRD-9, além de clubes locais e cidades do Estado, a Sinfônica executava peças musicais clássicas e populares como, entre outras, Britaneous-Ouverture de A. Scassola; Sonho de Valsa – Valsa da Opereta de Oscar Strauss; Ave-Maria de Pietro Mascagni; Imortal – Grande Valsa de Strauss, Trecho Imitativo de Vicenzo Billi; Poéte e Paysan, (o poeta e o aldeão) – Ouverture de Von-Suppé. Isto sem falar dos clássicos brasileiros como Canta Brasil, Tico-Tico no fubá; Cidade Maravilhosa; Aquarela do Brasil; Carinhoso; etc.
A música, a mais divina das artes – por isso mesmo que imaterial – apenas pressentida pela emoção, teve, com a Grande Orquestra Sinfônica de Itapetininga, o mundo vasto de harmonias inéditas, de sons infinitos, de que se poderia utilizar para criações extraordinárias dessas que deram imortalidade a Beethoven, Chopin, Liszt, Schubert, Bach e outros tantos.
A Orquestra Sinfônica Santa Cecília, embora de pouca existência, mas consagrada para sempre, constituiu uma láurea para Itapetininga que se consagrava como verdadeira Terra da Cultura. “Marcante foi sua trajetória naqueles anos dourados, cuja música de alto padrão ainda ressoa no silêncio das noites itapetininganas”, afirma sempre a professora Hélia Jordão Suardi, catedrática de música e que lecionou no Conservatório Musical Carlos de Campos, de Tatuí.

MAICON RICHARD DA SILVA NASCIMENTO



Logo mais, às 16:30 horas, o seu sepultamento, junto ao Cemitério São João Batista, em São Miguel Arcanjo.
O extinto faleceu no dia de ontem às 21 horas.
Contando com 18 anos de idade, era lavrador, solteiro e não deixou filhos.
Aos pais, João Paulino do Nascimento e Erlina Maria da Silva Nascimento, nossos pêsames.

OBS: segundo informações extra-oficiais, foi suicídio por envenenamento. Polícia investigando. 

domingo, 26 de maio de 2013

ANIVERSÁRIO DO IHGGI:

QUERIDOS AMIGOS, CONFRADES E CONFREIRAS DO IHGGI,
ESTÁ MARCADA A SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA AO 8º ANIVERSÁRIO DO IHGGI
NO DIA - 28 DE JUNHO - SEXTA-FEIRA- DE 2013
ÀS 20 HS
NO PLENÁRIO HUMBERTO PELLEGRINI - CÂMARA MUNICIPAL DE ITAPETININGA
HAVERÁ POSSE DE NOVOS MEMBROS E TÍTULO HONORÁRIO
AGRADEÇO ANTECIPADAMENTE A PRESENÇA DE TODOS

ABRAÇOS

MARGARET GRAZIOLI LOPES PERETTI
1ª SECRETÁRIA

FRASE DO DIA:


“Só na liberdade se criam valores estáveis para o desenvolvimento e a justiça social.”
Brigadeiro Eduardo Gomes.


HISTÓRIA REAL: A VOLTA DOS PRACINHAS BRASILEIROS


Quando a guerra terminou, os soldados brasileiros foram aclamados heróis 
pela população das pequenas cidades italianas que ajudaram a libertar dos 
alemães, no final da guerra. Para os italianos, os brasileiros eram os libertadores, 
sendo disputados pelas moças e pelas famílias onde passavam, todos querendo 
cumprimentá-los e convidá-los para mangiare ou beber um bom vino.
Depois das dificuldades enfrentadas, ser aclamado como herói, mesmo 
que por uma pequena população de algumas cidades, representou muito para o s
oldado brasileiro, homens que haviam sido convocados e enviados para uma 
terra distante, sem condições materiais nenhuma. Foram praticamente com a 
roupa do corpo, e ainda enfrentaram pressões como a descrença de seu próprio p
aís e a incredulidade de soldados de outros países quando contavam que eram 
de um país onde existia uma ditadura e que estavam lutando pela democracia. 
Mesmo assim, cientes de que pouco representavam para um conflito mundial, 
tiveram grande importância no âmbito que lutaram. 
Com o fim da guerra confirmado, antes de receberem alguma notícia 
sobre a volta, a maioria dos brasileiros aproveitou para realizar a última “tocha”
para conhecer a Itália e regiões da Europa. Viajavam “a base do dedo”, pegando 
caronas e indo de um lugar a outro. A maioria quando voltou já recebeu a notícia 
de que os brasileiros estavam acampados no sul da Itália aguardando o 
embarque para o Brasil. 
“Nossa bagagem constava de uma escova de dentes, 
alguns maços de cigarros e pacotes de liras, nada mais. O resto era coragem e 
muita vontade de conhecer <la bella Itália>.” “Assim é que, já nos primeiros 
dias de maio de 1945, a farda verde-azeitona era vista, com surpresa, nos 
extremos da Itália ou mesmo além: a 8 de maio, por exemplo, dia da vitória na 
Europa, soldados brasileiros se encontravam “a passeio’, (...), em Veneza, em 
Genova, em Nice, na França e mesmo no casino de Monte Carlo!”
A região onde os brasileiros ficaram acampados para aguardar a volta 
ficava à 50Km da cidade de Nápoles e era a mais quente da Itália. 
“Passara a 
primavera e a soalheira inclemente do verão veio em breve castigar toda aquela 
região. Com os dias, o trânsito intenso pelas ruas do acampamento produziu uma 
poeira impalpável, que a mínima aragem levantava em nuvem sufocante.” 
Neste acampamento, os homens se viram novamente por semanas na 
ociosidade e na ansiedade para voltar para casa, retornar ao lar e rever a família. 
A viagem de volta foi realizada por três navios norte-americanos e três 
navios brasileiros, em várias etapas. As descrições sobre a viagem de volta são 
muito diferentes da viagem de ida. Não havia mais o perigo de torpedeamentos 
ou ataques aéreos, não importava mais o conforto ou a comida. Só um 
pensamento assolava os homens, voltar para casa. Realmente, as descrições 
pouco falam das instalações do navio ou da comida, já haviam cumprido sua m
issão e a única coisa que queriam era retornar à sua terra querida. 
À bordo dos navios, os homens voltaram conversando, lembrando de 
alguns momentos vividos e recordando dos companheiros que infelizmente não 
puderam retornar com eles. “Não havia mais blackout, nem zigue-zague, nem 
submarinos, espreitando-nos. Os soldados passavam o dia todo sonhando de 
casa, com os seus”.
No Brasil, o comandante do Estado Maior já havia ordenado a 
desmobilização da FEB, os homens poderiam usar o uniforme até oito dias depois 
que chegassem ao Brasil, não mais. Depois, veio a proibição de formação de 
grupos de veteranos e até mesmo comentários e leituras sobre a campanha. O 
governo temia algum tipo de organização, já que os homens que lutaram na Itália, 
depois de vencerem pela democracia, estavam mais conscientes da situação 
política no país. 
“... a ditadura nunca resistiria ao paradoxo de fazer a guerra lá 
fora, em nome dos princípios democráticos e, aqui dentro, ignorá-los ou 
espezinhá-los.” 
Chegando no Rio de Janeiro, os soldados foram recepcionados com muita 
festa. Havia comemoração em todo o Brasil, os homens mal conseguiram desfilar 
devido ao assédio do povo, todos queriam fazer perguntas e chegar perto dos 
homens que voltavam da guerra. Os homens encontravam-se felizes por estarem 
de volta e ainda um pouco transtornados com a situação. 
Bóris Schnaiderman e Leonercio Soares lembram de toda a indiferença 
que o governo demonstrou com os homens recém chegados. Schnaiderman 
lembra que retornaram ao quartel, e quem morava no Rio de Janeiro foi para 
casa. Aqueles que moravam em outros estados e no interior tiveram que aguardar 
no quartel até sair o soldo para poderem ir para casa. No quartel precisavam 
escolher rapidamente se queriam engajar ou serem desmobilizados. A maioria 
dos homens não era militar e só queria voltar para casa e, como era o esperado, 
a grande maioria escolheu a desmobilização. Ainda haviam os boatos e 
promessas do governo de que aqueles que lutaram teriam emprego garantido em 
órgãos públicos, o que nunca aconteceu. 
No dia de receberem o soldo de guerra, mais uma surpresa, recebiam 
descontos por todos os materiais que acabaram perdendo na guerra. Uma 
ousadia de um governo, que mandou seus homens com uns míseros uniformes 
de segunda linha, cobrar por um capacete ou cantil perdido. Mas ninguém 
reclamou, todos só queriam ir para casa o mais rápido possível. E foi o que 
aconteceu; um dia pracinha e no seguinte, um simples civil. 
Os ex-combatentes não receberam nenhum tipo de auxílio governamental. 
Nenhum tipo de exame físico, principalmente mental, foi feito nos homens que 
voltaram. 
Quando a FEB foi desmobilizada, até mesmo os soldados que estavam 
nos hospitais receberam baixa do jeito que estavam e não ganharam nem a 
passagem de volta para casa.
Outra injustiça, lembrada por Leonércio Soares, foi sobre as promoções. 
Os oficiais, mesmo os que nem chegaram perto do front e os que não 
continuaram no exército, tiveram suas promoções garantidas e foram promovidos a
 dois ou três postos superiores. As promoções de praças, os que mais se 
expuseram e trabalharam na guerra, foram raras. Receberam condecorações e 
medalhas por seus méritos mas nenhuma promoção. 
“ Quem foi soldado, voltou 
soldado; quem foi cabo, voltou cabo; quem foi sargento, voltou sargento. E assim 
foram transferidos para a reserva.” 
Algum tempo após a desmobilização, muitos ex-combatentes, com 
problemas de readaptação ou mesmo financeiro, cairam na mendicância ou 
morreram como indigentes. Era comum achar em jornais da época notícias sobre 
a morte de algum indigente que trazia consigo objetos que o identificavam como 
um ex-pracinha.
Estes últimos fatos principalmente, levam a constatação sobre a 
participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial como um resultado de acordos 
políticos e econômicos entre os EUA e Brasil. O contexto histórico político que se 
apresentou de fundo, ilustrado pelas relações Brasil- Estados Unidos, demonstrou 
que a participação dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial aconteceu para 
atender aos interesses políticos e econômicos de ambos os países. 
Os Estados 
Unidos precisavam das matérias primas brasileiras e temiam que o governo 
brasileiro pudesse tornar-se integrante do eixo, o que acabaria influenciando 
também outros países da América do Sul, representando uma ameaça.
O Brasil, por sua vez, em vias de começar a investir em indústrias, 
precisava de capital estrangeiro e, aproveitando este ensejo, os EUA iniciaram 
uma aproximação com os países sul-americanos e principalmente o Brasil. 
O envio de homens à guerra foi uma garantia de que o Brasil realmente se 
encontrava ao lado dos aliados, principalmente porque fariam parte do exército 
norte-americano. 
O governo brasileiro comprometeu-se com os EUA a enviar homens para a 
guerra, mesmo sabendo como seria difícil a mobilização de uma Força 
Expedicionária. Os responsáveis pela mobilização e organização dos homens que 
iriam para a guerra conheciam exatamente as condições precárias do exército 
brasileiro então existente, prova disso é que muitos oficiais do alto comando se 
recusaram a fazer parte da FEB, temendo suas carreiras no caso de um fracasso. 
E era um fracasso que todos esperavam, alguns duvidavam até que a FEB 
chegasse a ir para a guerra. Mesmo assim, a Força Expedicionária Brasileira foi 
formada, com o mínimo rigor de seleção e enviada à Itália para lutar na Segunda 
Guerra Mundial. Ao longo da campanha militar brasileira, à medida que os 
soldados deparavam-se com as dificuldades, começaram a sentir a indiferença, 
principalmente da parte do governo brasileiro e dos responsáveis por sua 
organização. 
Foram estas dificuldades, enfrentadas pelos soldados brasileiros, que 
deram margem à uma construção de heroísmos frente aos inimigos. 
Percebe-se, segundo os pesquisados, que as dificuldades representaram 
um diferencial, criando entre os combatentes um sentimento e discurso próprio, 
aferindo grande importância à sua participação. Todos os exércitos que lutaram 
na Segunda Guerra mundial costumam ser lembrados e merecedores de honras, 
mas o exército brasileiro, justamente por sua insignificância em relação ao 
andamento geral da guerra, precisou, de certa forma, uma justificativa para 
engrandecer sua importância como digna dos mesmos méritos e honras. Esse 
discurso destaca as falhas de organização que, de fato, acarretaram inúmeras 
consequências no decorrer da guerra, dando ao soldado brasileiro, devido as 
situações enfrentadas e ao contexto histórico brasileiro ao qual o envio de 
homens à guerra aconteceu, a condição de herói. 

Conclusão da monografia de Karine dos Santos: "Os Bastidores das Batalhas: O Cotidiano; Os Pracinhas Brasileiros na Segunda Guerra Mundial".
Apresentada à disciplina Estágio Supervisionado em história, como requisito à conclusão do curso de história, Setor de Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná, sob a orientação do Professor Antônio César de Almeida Santos.
Curitiba/2.004.