quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

DANDO TRELA AO CAPETA

"Se não respeitam nem a vida, não podemos esperar que respeitem as igrejas", resumiu o pároco da Catedral de San Juan, em Buenos Aires, padre Rómulo Campora, ao comentar o ataque cometido no dia 24 de novembro, um domingo, por um grupo de feministas pró-aborto. Dentro da catedral portenha, 700 pessoas estavam rezando acompanhadas pelo bispo dom Alfonso Delgado.
O ataque aconteceu durante o Encontro Nacional de Mulheres, uma reunião anual das feministas argentinas que dizem defender os "direitos das mulheres". 
O encontro, que acontece em várias cidades de todo o país, é patrocinado pelo Ministério da Cultura a título de “evento de interesse social”.
A polícia teria declarado à imprensa que não interveio para impedir o ataque porque “elas são mulheres”.
Depois de tentar sem sucesso entrar na catedral, as mulheres queimaram uma imagem em tamanho natural do papa Francisco, gritando: 
"Se o papa fosse mulher, o aborto seria legalizado" (LifeSiteNews, 2 de dezembro). 
Depois, elas dançaram ao redor dos restos da imagem.
O padre Campora afirmou que "atear fogo à imagem do papa é um insulto não só para a Igreja, mas para todo e qualquer argentino, já que o papa é argentino".
De acordo com o site pró-vida ArgentinosAlerta.org, não é a primeira vez que as feministas cometem atos violentos contra os católicos e contra as suas igrejas. 
"Esses encontros de mulheres representam bem a civilização atual, que quer impor as suas próprias regras a todo mundo", comenta o site. 
"Por um lado, elas tentam impor a agenda política ditada por organizações internacionais: controle populacional, aborto, contracepção, homossexualidade. Por outro, tornam-se selvagens no sentido mais literal do termo".
Os fiéis tentaram defender a catedral e continuaram rezando o terço enquanto as ativistas gritavam: "Aborto sim, aborto não, sou eu que decido". Entre outras palavras de ordem, elas insultavam e cuspiam nos fiéis.
Fonte: Canção Nova.

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