quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

BOA NOITE!

PARA UMA PESSOA SER COMPLETA É NECESSÁRIO QUE ELA SE COMPONHA DE UMA PITADA DE MUITAS COISAS: HUMOR, SENSIBILIDADE, CRITICISMO, SOLIDARIEDADE, CARINHO, AMIZADE, EMPATIA, ETC.
QUE EM 2016 NOS TORNEMOS ESSA PESSOA.
 
 

FELIZ ANO NOVO, PAPA FRANCISCO!




Guarda Suíça Pontifícia é o nome dado ao corpo de guarda responsável, desde 22 de janeiro de 1506, pela segurança do Papa e da Cidade do Vaticano. Atualmente, é composta por cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo em que a bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.
O dia 6 de maio é a data de admissão de novos guardas e prestam juramento diante do Papa. Fazem o juramento com a mão direita levantada e os três dedos do meio abertos, recordando a Santíssima Trindade.
É o único grupo de soldados particulares que a lei suíça aceita. Do corpo da Guarda Suíça só podem fazer parte homens de robusta constituição física, com um mínimo de 1,74m de altura, católicos, com diploma profissional ou ensino médio concluído, com idade entre 18 e 30 anos. 
Só os cabos, sargentos e oficiais podem ser casados. 
Devem também ter feito já treino militar do exército suíço, não ter registro criminal e ser de reputação social absolutamente imaculada. 
Dois anos, eventualmente renováveis até um máximo de 20, são o tempo de compromisso máximo de um membro da Guarda Suíça.
O curioso uniforme da Guarda Suíça é um espetáculo à parte. Com sua malha de cetim nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue, causa estranheza que um soldado esteja trajado com roupas tão coloridas. 
O design do traje é atribuído a Michelangelo.
A língua oficial da Guarda Suíça é o alemão, mas falam várias línguas. Prestam serviços diversos para o Papa, tais como a guarda em visitas de autoridades estrangeiras, o acompanhamento e assistência em viagens internacionais ou a prestação, à paisana, de serviços de segurança do Papa, ocasião em que os guardas se misturam com as multidões na Praça de São Pedro. Nesse caso, os soldados da Guarda Suíça servem como guarda-costas, estando equipados com armamento variado e modernos equipamentos de comunicação.
Na primeira foto, o Papa Francisco posa junto a guardas suíços, sendo alguns músicos.
do site Abrindo o Baú

EXPIRADA CONCESSÃO À RÁDIO DO MOVIMENTO JOVEM DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte
DECRETO LEGISLATIVO Nº 879, DE 2005

Aprova o ato que autoriza o MOVIMENTO JOVEM DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO a executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 214, de 12 de junho de 2003, que autoriza o Movimento Jovem de Assistência Social de São Miguel Arcanjo a executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, em 9 de agosto de 2005
Senador RENAN CALHEIROS
Presidente do Senado Federal


Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 de 10/08/2005


Publicação:
Diário Oficial da União - Seção 1 - 10/8/2005, Página 3 (Publicação Original)
Diário da Câmara dos Deputados - 10/8/2005, Página 37755 (Publicação Original)  

Diário do Senado Federal - 10/8/2005, Página 26908 (Publicação Original)

SE NEM OS PAIS, QUEM SE LIGA NO FUTURO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM SÃO MIGUEL ARCANJO?

CARTA À COMUNIDADE SÃOMIGUELENSE  
- DE JOVENS CIDADÃOS SÃOMIGUELENSES -

Na quarta-feira 29 de outubro de 2014, ocorreu em nossa Câmara Municipal uma reunião ampliada para a implementação do SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) em São Miguel Arcanjo. 
Este gravíssimo momento reuniu representantes do poder público e da sociedade civil para a apresentação dos aspectos gerais deste sistema que, ligado ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), foi estabelecido pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), em comemoração aos dezesseis anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 
A Resolução CONANDA 119/2006 foi, posteriormente, aprovada pela Lei 12.594/2012, para regulamentar a prestação de atendimento especializado a jovens autores de ato infracional ou vítimas de violação de direitos em cumprimento de medidas socioeducativas, a partir da identificação das CAUSAS da violência.
A reunião objetivou, também, a constituição de uma Comissão Integrada. 
Esta que apresenta à sociedade, neste ato, este Plano Decenal de Atendimento Socioeducativo de nossa cidade, que deverá, após passar por consulta pública, ser aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de SMA, que, por sua vez, desempenhará funções de deliberação e controle. 
Na reunião, a Secretária de Assistência Social Lourdes Aparecida Pezzato Salim (Lita) e a Assistente Social Maria Aparecida Fogaça Terra Knob (Cidinha) fizeram a referida apresentação, abrindo espaço à palavra ao Sargento Ruivo, que, representando a Polícia Militar e enfatizando o seu caráter preventivo, sintetizou a grave situação em que vivem nossos jovens presentemente. 
Cerca de 50 pessoas estavam presentes, e das falas de representantes do poder público (como do coordenador de Cultura Danilo, e do Vereador Guéi, além da representante do CMAS, Stefanie Kissajikian Sales), tomamos a liberdade de destacar algumas questões que julgamos essenciais, a partir da admissão (que requer HUMILDADE) de que: - estamos apenas começando a entender o SINASE e a situação sãomiguelense, e precisamos estudar e debater muito mais; - fracassamos nos cuidados devidos ao nosso maior tesouro, PRIORIDADE ABSOLUTA da nação brasileira segundo a Constituição Federal: nossas crianças e adolescentes;
- há esperança, pois, apesar dos dados alarmantes do crescimento desproporcional da violência em nosso município, maiores, por exemplo, que em cidades com o dobro de nosso tamanho, tanto suas dimensões quanto os cidadãos oferecem grandes e reais possibilidades de, a tempo, crescermos com qualidade de vida, justiça e paz PARA TODOS! 
É necessário, então, compreendermos, em princípio, que:
 1 – precisamos, unidos, construir um plano não de atendimento formal mas de PROTEÇÃO INTEGRAL de nossos jovens, para os próximos dez anos! (este que neste ato é apresentado, mas que permanece em constante aprimoramento); 
2 – precisamos fazer isto não para os jovens, mas COM OS JOVENS, para todos nós!; 
3 – o CMDCA e o CMAS têm funções normativas, deliberativas e de controle do SINASE (construindo, aprovando e monitorando o Plano), mas é fundamental e obrigatório que a comissão integrada seja verdadeiramente INTERSETORIAL, e que o Plano e sua constante revisão e aprimoramento sejam executados de maneira verdadeiramente interdisciplinar!; 
4 – a criança e o adolescente são, por força da Lei (e da nossa própria consciência, antes de tudo!), PRIORIDADE ABSOLUTA, e como disse um magistrado que esteve em São Miguel Arcanjo há aproximadamente três anos, tratando justamente das políticas públicas e do sistema de garantias de direitos para nossos jovens: NÃO SE TROCA UMA LÂMPADA NEM SE TAPA UM BURACO NA CIDADE ENQUANTO HOUVER CRIANÇA E ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO! 
Festa, só se for pra comemorar a melhoria da saúde, da segurança, do lazer, do desenvolvimento integral e igualitário de nosso povo! 
Não se trata, portanto, de uma falta de recursos financeiros (há muito dinheiro, tanto público quanto de boas iniciativas privadas) – o que falta é seriedade, prioridade, competência, planejamento e honestidade para aplicá-los!; 
5 – precisamos compreender as causas da violência, e elas são extremamente complexas, exigindo (por força da própria lei que regulamenta o SINASE) abordagem eminentemente PEDAGÓGICA, afinal trata-se de atendimento socioeducativo, “respeitados a individualidade e a voz de cada jovem”!; 
6 – os representantes que compõem a Comissão são considerados “agentes públicos” para fins de responsabilização!;
7 – “um plano ou política pública que se preze começa com a PREVENÇÃO” a partir de um sério e honesto diagnóstico!; 
8 – precisamos desenvolver, aprimorar e nos capacitarmos constantemente em torno de um planejamento político-pedagógico para que, de forma coordenada, nos guie, não de maneira mecanicista mas conscientizadora, para o trabalho entre todos os envolvidos; 
9 – a coordenação da execução do SINASE pertencerá, “politicamente”, aos Conselhos de Direitos e, “operacionalmente”, a órgão indicado pelo Poder Público, ressaltando-se da lei que “nada impede, e é mesmo recomendável, criação de órgão específico”, como, por exemplo, uma já reivindicada Secretaria Municipal da Juventude... Saímos da reunião com uma comissão esboçada e agora já definida e atuante. 
Foi um importante e fundamental passo dado, guiado pela organização de alguns setores da nossa comunidade, inclusive da juventude, que lutam há tempos por isto, pelo CRAS e pelo Ministério Público. 
Precisamos, a partir de agora, com um calendário de reuniões já definido, não trabalhar apenas para que este Plano seja aprovado, mas também nos responsabilizarmos pela organização de Fóruns e outros meios para o debate constante sobre o tema entre toda a sociedade e, em especial, entre os jovens. 
Mas o que mais precisamos é ter a humildade de admitir que falhamos. 
Não movidos por um pessimismo ilusório, tampouco por um comodismo que nos impeça de agir. 
Mas porque há tempo e muita esperança concreta! 
Uma esperança que parte da compreensão da nossa realidade, das nossas limitações, das nossas falhas mas, acima de tudo, do nosso potencial em, em diálogo e com organização e união, construirmos os meios capazes de superarmos essa nossa deficiência criminosa. 
A esperança, aqui, aparece como necessidade básica. 
Ou sonhamos com um futuro digno para todos nós, dialogamos, criamos as estratégias e os meios possíveis para superarmos o que está dado, ou permanecemos impedidos de ser. 
Não há escolhas, e não há mais o que esperar. 
A espera não é mais concebível! 
Esses jovens não são “eles”, somos nós, são nosso reflexo, são nossa família, andam pelos quintais de nossa casa municipal, que são as ruas e becos e praças... 
Não será arrogância tampouco ingenuidade cobrarmos uns dos outros e depositarmos uns nos outros esta fé, este diálogo, esta luta! 
É preciso recuperarmos o bom hábito de OUVIR! 
As políticas e serviços públicos, aliás, falam muito do princípio da escuta, mas não temos sequer percebido os gritos de nossos jovens! 
Estamos embotados numa superficial, preconceituosa e portanto inverídica noção de que Direitos Humanos e ECA são pra proteger “bandidos”! 
Vivemos uma crise de respeito entre todos que precisamos superar com diálogo, organização e união! 
Nada há de ilegítimo sairmos pra lanchar, assistirmos à nossa novela ou jogo de futebol, tomarmos nosso banho quente, nos divertirmos e descansarmos, depois de tomarmos consciência das barbaridades que a comunidade de São Miguel Arcanjo permite e perpetra há anos em nossa cidade... nada há de ilegítimo, desde que tudo isto não esteja regado a MEDO e INDIFERENÇA diante das urgentes transformações que as crianças e jovens – que, neste instante, estão morrendo em São Miguel Arcanjo, e os que aqui não mais nascem! – aguardam! Nada injusto que o cidadão investido do mandato popular, temporariamente no poder (ao mesmo tempo autoridade e servo do povo) queira curtir sua família, viajar, por seu filho na Faculdade, consertar o carro do ano... 
Mas, por favor, olhem à margem, olhem à retaguarda, olhem ao redor! 
Criança nas drogas, na prostituição, no trabalho semiescravo, na escola autoritária, ultrapassada e desumana... 
“Eles” estão mais perto, mais sozinhos, mais tristes e mais poderosos do que se imagina! 
Haja luz e amor! 

Jovens cidadãos de São Miguel Arcanjo.

"O ENTERRO DOS OSSOS"


JOSÈ NÊUMANNE: O ENTERRO DOS OSSOS.

Publicado no Estadão
Espere mais um pouco. Este ano da (des)graça de 2015 não acabará amanhã nem talvez em mais 12 meses: ele tem tudo para se arrastar pelo menos até o réveillon de 2019, quando só então a esperança poderá ressurgir.
Militantes ocultos, embalados pelos eflúvios da ceia natalina, apostam que as facas voltaram às bainhas e o pó da rua assentou desde que a dissidência liderada por Barroso, o copioso, deu vitória parcial (que pode se tornar de Pirro) ao desgoverno Dilma há duas semanas. Ledo e ivo engano! A maioria governista flutuante (de 5 a 8, mais o voto de Minerva de Lewandowski sempre a favor) decretou a intervenção do Judiciário, de início, sobre o Legislativo e, em seguida, sobre nossa língua materna, que está ficando menos culta e mais feia.
Pois o artigo 51, parágrafo 1.º, da Constituição vigente, pelo menos até segunda ordem na próxima sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF), reza: “Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado”. Ao transferir para o Senado o poder de abrir o processo, avalizado por maioria de dois terços dos deputados, o STF deu ao verbo um sentido que o dicionário do mestre Houaiss não reconhece entre uma miríade de significados: o de apenas encaminhar. Autorizar quer dizer: tornar lícito, permitir, dar permissão a, consentir, dar direito a, dar motivo a, possibilitar, tornar válido, abonar, justificar e validar.
Mais subversivo ainda foi dar ao advérbio de modo privativamente, que significa exclusivamente, singularmente, especificamente, o sentido de subsidiariamente, cuja palavra latina, de que decorre no vernáculo, representa algo “na reserva, na retaguarda”. Com a troca semântica, o STF dispôs-se a atuar como Poder não autônomo (para Houaiss, “dotado da faculdade de determinar as próprias normas de conduta, sem imposições de outrem”), mas submisso (“disposto à obediência”, idem).
De volta à História: por que, além de provar a subserviência do Judiciário ao Executivo, a vitória de Dilma não seria parcial e lembraria a do rei de Épiro e Macedônia, ao lamentar uma batalha vitoriosa por ter nela perdido tantos soldados que passou a considerar a consequência inevitável da derrota na guerra? É que, numa prova de que o cérebro não é sua arma favorita, a presidente Dilma, no dia seguinte a esta, em vez de estender a mão à nação, que amarga índices apavorantes de queda de atividade econômica, emprego e renda e inflação e dólar em alta, para buscar a conciliação para sair do atoleiro, enfiou o pé no acelerador: deixou de fingir que acenava ao mercado, abraçou o populismo e beijou o desastre.
Cérebro também não é o forte do candidato que ela derrotou em 2014. Aécio Neves flertou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cuja popularidade é pior que a de Dilma, e assistiu de camarote à humilhante derrota da batalha nas ruas ao escolher outra banda podre da maçã. Depois, cuspiu na face da alternativa de poder à mão, Michel Temer, e correu para casa, de onde, aliás, parece nunca ter saído.
Ambos provam ao povo traído, irado e ressabiado que vale a descrição sempre atual do historiador Sérgio Buarque, que definiu como cordial (de cordialis, coração em latim medieval) a desfaçatez sem pudor do brasileiro na mistureba viciosa do público com o privado.
Chefe do governo e líder da oposição já confundiram muito rua e casa e agora mostram ter coração duro, sem coragem nem compaixão. No Rio, Dilma inaugurou o Museu do Futuro, exata metáfora da evidência de que o país do porvir, previsto por Stefan Zweig, fica cada vez mais distante deste. Agora temos até um museu para celebrá-lo, já que do passado nunca ninguém cuidou. E ela não voltou para consolar os pobres aflitos morrendo feito insetos às portas dos hospitais públicos fluminenses.
Mauricio Macri aborda as vítimas das enchentes na Argentina e Dilma as sobrevoa de helicóptero: ele sabe que governo implica compromisso com o povo; ela acha que é só ficar no poder e, com seu estilo tatibitate, repete diuturna e noturnamente a decisão histórica do imperador fanfarrão. Aécio não foi ao Sul nem deu atenção à devastação do Rio Doce pela lama tóxica no estado onde nasceu, que governou e no qual foi por ela derrotado.
Para Elizabeth Bishop, o órgão mais utilizado pelo brasileiro é o fígado. A presidente não perturba o dela lidando com desgraças ao rés do chão e a céu aberto. O senador distribuiu em redes sociais cartões de um Natal de comercial de margarina no apartamento em que arrastões na praia de Ipanema não azedam seu humor. Dilma preferiu indultar petistas condenados pelo STF no mensalão e se solidarizar com um aliado bebum, ofendido no Leblon por bêbados do lado de lá, a consolar vítimas da microcefalia, da doença pública no Rio e da lama tóxica em Minas.
É tolo esperar que neste conflito nossa Pátria em frangalhos e escombros se una nas eleições que prenunciam mais do mesmo: em 2016, dona Marta do PT disputará a Prefeitura de São Paulo com seu Haddad do padim Lula? Em 2018, Aécio, Serra e Alckmin terão triunfo inusitado ou mais um fiasco?
Haverá uma regata olímpica à ré na Baía de Guanabara, descrita como “nojenta” pelo holandês Dorian van Rijsselberghe, campeão em Londres-2012 na classe RS:X? Ele teve de tirar sacos plásticos do casco do barco para vencer a Copa Brasil de Vela. E o mal-estar de um membro de sua equipe denota que estamos com o intestino solto.
Em seis meses, os coliformes fecais guanabarinos, os dejetos metálicos da Samarco, a seca e a microcefalia no Nordeste e os incêndios na Amazônia e na Bahia ganharão o mundo, mas não mais conquistando o planeta, como nos tempos do charme imbatível de Lulinha Paz e Amor. A nós, desde o tempo da Confederação dos Tamoios, só nos resta recolher os cacos e enterrar os ossos.

BOA TARDE!

 













Logo, logo, ver-se e ouvir-se-ão fogos de artifícios rasgando os céus do Brasil e do mundo.
No Brasil, vem gente de fora para presenciar tamanhas orgias antes do Carnaval, essencialmente nas cidades praianas. 
Ah, se esses fogos tivessem o poder e o dom de saudar um novo ano NOVO em tudo, com MENOS corrupção e corruptores principalmente nas três esferas governamentais, com MENOS violência contra as crianças, com MAIS consciência por parte das mulheres quando se habilitarem a formar uma família, com MENOS ambição e com MAIS trabalho, com MAIS educação e MENOS projetos respaldados pelo próprio governo para desvio de verbas do erário, com MAIS segurança e MENOS chances às possibilidades de ações criminosas.
Ah, se a gente pudesse segurar nas mãos uma centelha de sonho e utilizá-la na queima dos podres que habitam as almas malditas que se apoderam do poder, da vida e da morte dos seres humanos!
Que 2016 seja o ano de um BRASIL novo e renovado.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

2016 E NÓS, MAIS ROÍDOS DO QUE NUNCA NESTE PAÍS. VOCÊ VAI FESTEJAR O QUE? O ACENDER DE UM NOVO CALENDÁRIO?

BLOG MOVIMENTO E ORDEM CONTRA CORRUPÇÃO.
1) Editou, sem discussão, uma medida provisória que modifica a lei Anticorrupção de 2013 para beneficiar empresas encrencadas com a Operação Lava Jato, em especial a Odebrecht, e assim evitar delações premiadas que comprometam petistas e aliados.
A MP assinada por Dilma exclui o Ministério Público como ator obrigatório nos acordos de leniência e deixa de fora o Tribunal de Contas da União (TCU).
A medida também viola a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição .
Alegação oficial: As empresas não têm culpa por crimes individuais de seus executivos e puni-las gera problemas para a economia do país.
O fato: As falcatruas foram esquemas montados pela direção das empresas, cuja impunidade só reforça a cultura de corrupção que destrói a economia.

2) Decidiu “quitar” os R$ 57 bilhões das pedaladas fiscais de 2014 com recursos da conta única do Tesouro Nacional, para tentar esvaziar o movimento pró-impeachment.
Como declarou Aécio Neves, o saldo financeiro do Tesouro, de acordo com uma lei de 2009, deveria ser usado apenas para pagamento da dívida pública, e não para tapar buracos com despesas primárias.
Isto, que inclui as pedaladas, deveria ser feito com superávit de arrecadação ou com dinheiro emprestado por meio da emissão de títulos públicos.
Para limpar a cena do crime, no entanto, Dilma vai maquiar mais uma vez as contas do governo com operações que ferem o parágrafo único do artigo 8 da Lei de Responsabilidade Fiscal e também a Constituição.
“A Constituição é clara ao proibir a realização de despesas e a assunção de obrigações que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. A MP não pode autorizar despesa; só orçamento, e o recurso financeiro indicado não pode ser usado. É ilegal e inconstitucional”, disse Selene Peres, funcionária licenciada do Tesouro e uma das responsáveis pela elaboração da LRF.
Dilma é assim: comente uma transgressão (ou duas) para compensar a outra. 
 
3) Pressionou o BNDES a pagar 4,8 bilhões de reais de dividendos ao governo, único acionista do banco.
Como lembrou o Estadão: “Desde 2008, os dividendos pagos pelo BNDES e pela Caixa se transformaram numa das principais fontes de receitas extraordinárias para garantir o cumprimento das metas fiscais. Só o BNDES pagou R$ 63 bilhões em dividendos desde 2008. A política de aumento de dividendos contribuiu para a perda da credibilidade da política fiscal, por conta dos vultosos empréstimos concedidos pelo Tesouro aos bancos públicos. Esses repasses ajudaram a melhorar o lucro dos bancos e, com isso, também inflaram a distribuição de dividendos, numa manobra que ficou conhecida como transformação de ‘dívida em receitas’ para aumentar o superávit das contas públicas.”
Transformar dívida em receitas por meio de manobras que ferem a democracia é a grande arte petista.

4) Tirou R$ 133 milhões da Polícia Federal que investiga os petistas.
Mais detalhes no post anterior: AQUI
 
5) Assinou o decreto conhecido como indulto de Natal para favorecer mensaleiros.
Mais detalhes nos posts de segunda-feira e do Natal: AQUI e AQUI (embora o STJ tenha anunciado que José Dirceu vai passar ao menos a virada do ano atrás das grades, por causa do recesso do Judiciário).
Os 5 golpes de Dilma descritos acima foram dados no “apagar das luzes” de 2015, enquanto a população brasileira está distraída de férias.
São o brinde do governo à corrupção nacional protagonizada pelo PT.
Tim-tim.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

O QUE É O VÍCIO...

Não sou lá muito de dormir, mas me arrisquei a dormir mais cedo a noite passada.
Embora a cama estivesse gostosa e o tempo lá fora chovesse de mansinho, o que nos acalma a mente e nos resfria alma e coração, dormi mal pra caramba.  
Por que?
Pela falta que fez o barulhinho embalador do ventilador ligado no quarto por conta de um calor modorrento que há muito tempo imperava por aqui.
Ah, a gente se acostuma com todas as manias; deixá-las é que são elas.
Boa quarta-feira!

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

LEONEL BRIZOLA É O MAIS NOVO "HERÓI DA PÁTRIA" INCLUÍDO NO LIVRO DE AÇO BRASILEIRO



Leonel Brizola: abaixo, reprodução do site da EBC


Leonel de Moura Brizola se igualou a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes; Zumbi dos Palmares; Marechal Deodoro da Fonseca; Dom Pedro I; Duque de Caxias; José Plácido de Castro; Alberto Santos Dumont; Almirante Barroso; Almirante Tamandaré; José Bonifácio de Andrada e Silva; Chico Mendes; Frei Caneca; Marechal Osório; Barão do Serro Azul; Brigadeiro Antonio Sampaio; Sepé Tiaraju; Anna Nery; Hipólito José da Costa; Padre José de Anchieta; Getúlio Vargas; João de Deus do Nascimento; Lucas Dantas de Amorim Torres; Manuel Faustino Santos Lira; Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga; Mário Martins de Almeida; Euclydes Bueno Miragaia; Dráusio Marcondes de Souza; Antonio Américo de Camargo Andrade; Heitor Villa Lobos; Júlio César Ribeiro de Souza; Domingos Martins; Barão do Rio Branco; Padre Roberto Landell de Moura; Anita Garibaldi; Francisco Barreto de Menezes; João Fernandes Vieira; André Vidal de Negreiros; Henrique Dias; Antônio Filipe Camarão; Antônio Dias Cardoso e Bárbara Pereira de Alencar.

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Que livro é esse?
É um livro composto por dez páginas de aço - por enquanto - que forma o “Livro dos heróis e das heroínas da Pátria”, guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes em Brasília. 
Quarenta e um brasileiros já tiveram seus nomes inscritos no livro. 
Para que um nome seja incluído no Livro, o Senado e a Câmara dos Deputados precisam aprovar uma lei. 
Além dos 41 nomes inscritos, também são homenageados no livro de aço os Soldados da Borracha, cujos nomes não são identificados. 
Eles foram os seringueiros recrutados para trabalhar na coleta de látex durante a Segunda Guerra Mundial, para ajudar nos esforços de combate ao nazismo.