sexta-feira, 31 de março de 2017

EM MEMÓRIA DE MACHADO DE ASSIS

O Acadêmico, professor, crítico literário e poeta Domício Proença Filho, Presidente da Academia Brasileira de Letras, esteve na Europa do dia 19 ao dia 28 de março.
Participou de mesas-redondas, com destaque para a apresentação e leitura da edição francesa de seu livro Capitu, memórias póstumas (Capitou, mémoires posthumes), no dia 22, quarta-feira, na Maison de la Recherche, juntamente com Jacqueline Penjon, da Sorbonne, Saulo Neiva, da Universidade de Clermont-Auvergne, e a editora Izabella Borges.
Dois dias antes, 20, segunda-feira, às 17 horas, Domício Proença Filho fez parte da mesa-redonda sobre o tema “Machado de Assis, nouvelles voix, autres horizons”, na Embaixada do Brasil em Paris. 
A mesa se completou com Anna-Marie Quint, tradutora de seu livro, Saulo Neiva e Izabella Borges. 
No dia seguinte, quinta-feira, 23, esteve na inauguração do Salon du Livre.
Mais duas mesas-redondas completaram sua participação nas atividades culturais em Paris. 
Na sexta-feira, dia 24, debateu sobre o tema “Mémoires posthumes Machado de Assis aujourd’hui”, em companhia de Anna-Marie Quint e Izabella Borges, no estande do Brasil do Salon du Livre. 
No dia seguinte, sábado, 25, fez parte da mesa-redonda “Amériques: mémoires et mythologies”, com o jornalista e escritor Dany Laferrière, da Academia Francesa, e Saulo Neiva, também no Salon du Livre.
Domício Proença Filho, a seguir, viajou para Londres, onde teve encontro de trabalho no King’s College, no âmbito do convênio entre a ABL e a instituição inglesa.
Fonte: site da ABL

GERALDO CARNEIRO É O NOVO IMORTAL DA ABL

Geraldo Carneiro nasceu em Belo Horizonte, em 1952. 
Poeta, ensaísta, tradutor, compositor, dramaturgo, roteirista de cinema e TV e letrista de músicas, é autor de vários livros de poesias, desde 1974. Foto: Marcos Ramos/Ag. O Globo
O poeta e compositor Geraldo Carneiro é o mais novo membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). 
Eleito na tarde do dia 27 de outubro de 2016 por 33 votos, vai ocupar a cadeira número 24 que ficou vaga desde 14 de julho com a morte do crítico teatral e ensaísta Sábato Magaldi. 
É irreverente, longe do politicamente correto, mas esteticamente aceitável. 
A solenidade de posse será realizada na noite de hoje - 21h00 - no Petit Trianon.
Uma pitada de poesia sua:
.........................................deusa nua, espia a lua entre os edifícios
.........................................luar de labareda à beira-mar
.........................................testemunha dos seus teoremas astrológicos
.........................................a lua vaga a lua noctâmbula
.........................................presencia a destruição da cidade.
Parabéns!

BENEDITA MARIA PEDROSO MENDES


 
COM A IDADE DE 74 ANOS, FALECEU NO DIA DE ONTEM, ÀS 20h18, EM ITAPETININGA.
APOSENTADA, VIÚVA DE FRANCISCO CAETANO MENDES, ERA FILHA DE ANTONIO JOSÉ PEDROSO E LEOPOLDINA MARIA DO ESPÍRITO SANTO E DEIXOU OS FILHOS LÚCIO E ÂNGELA MARIA.
O SEPULTAMENTO DAR-SE-Á LOGO MAIS, ÀS 16h30, JUNTO AO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
 

quinta-feira, 30 de março de 2017

EDUARDO FREITAS SANTOS, ADVOGADO CRIMINALISTA MEXEU COM MENOR E CAIU DO CAVALO


Polícia Civil em frente ao Escritório do Advogado.
No início de 2017, um vídeo postado no aplicativo whatsapp mostrou cenas de sexo envolvendo uma adolescente de Pilar do Sul (adolescente maior de 14 anos) e o advogado criminalista Eduardo Freitas Santos, residente na mesma cidade.
Depois que o vídeo circulou pelas redes sociais na internet o caso foi levado à Delegacia Seccional de Sorocaba. 
Os delegados Fabrício Balarini e Alexandre Cassola iniciaram a investigação e analisaram imagens do vídeo.
Ao ser ouvida por ambos, a adolescente relatou que não sabia que o homem estava gravando a cena de sexo no interior do seu escritório e que fora forçada a praticar o ato; que também após a divulgação do vídeo ele telefonou para ela e lhe ameaçou para não revelar o fato.
A polícia solicitou a prisão preventiva do advogado e mandado de busca e apreensão na casa dele, no escritório e na casa de sua mãe, em Itapeva.
Hoje, por volta das 10h30, o advogado foi preso, bem como confiscados todos os seus celulares e computadores, pois a polícia acredita que além da adolescente, o advogado pode ter cometido mais delitos vitimando criança ou adolescente.
A polícia ainda indiciou uma moça de 20 anos, que reside em Pilar do Sul, porque de acordo com a investigação essa moça teria divulgado as imagens da adolescente. 
A moça indiciada vai responder em liberdade.
A investigação continua com relação a terceiros porque a polícia pretende identificar mais pessoas que teriam divulgado as imagens pelo aplicativo whatsapp. 
O advogado responde por estupro e por gravar e publicar imagens de sexo envolvendo a adolescente artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Eduardo Freitas foi levado para a sede do GARRA em Sorocaba.

SOLDARIO PAULO

FILHO DE CIRILO PAULO E VICENTINA GONÇALVES DO AMARAL, FALECEU NO DIA DE HOJE, ÀS 13h05, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
COM A IDADE DE 80 ANOS, ERA SOLTEIRO, APOSENTADO E NÃO DEIXOU FILHOS.
O SEPULTAMENTO SERÁ REALIZADO NO DIA 31/03/2017, ÀS 08h30, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
 

ORACY NOGUEIRA, UM BRILHO DISCRETO QUE FAISCA NA SOMBRA

Página 11
Oracy Nogueira (1917-1996): Uma biografia intelectual escrita por Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti

Oracy Nogueira integra uma geração cuja trajetória se entrelaça com a das ciências sociais no país. 
Sua presença discreta e marcante perpassa diversas instituições e iniciativas; sua obra inovadora aborda decisivamente temas como o estigma e o preconceito, as relações raciais, família e parentesco, metodologia e técnicas de pesquisa, estudos de comunidade e sociologia das profissões, entre outros.
Oracy Nogueira nasceu em Cunha em 17 de novembro de 1917, e lá viveu até os dez anos de idade. 
Seus pais eram professores normalistas e católicos fervorosos. Modéstia, humildade, desprendimento, valores da ética cristã enfatizados pela literatura mística à qual teve acesso na infância, marcaram a formação de seu caráter, tendo perdurado, em suas palavras "mesmo no período de máximo negativismo".
As relações inter-raciais também permearam o seu universo afetivo sob um ângulo muito particular, quase o do avesso da ideia mais imediata de discriminação racial. 
O chefe político de Cunha, durante a Primeira República, era um médico baiano de cor, Dr. Alfredo Casemiro da Rocha, principal personagem da biografia narrada no último livro de O.N., Negro político, político negro (1992). 
Dr. Casemiro era um médico negro, vindo da Bahia, um self-made-man detentor de uma posição de mando na pequena cidade na fronteira do desenvolvimento econômico da região, querido e respeitado pela população e pela elite local. 
Era entretanto negro num mundo de brancos, que se pudesse negar-lhe-ia a cor. 
Mais tarde, os estudos de Oracy dedicados às relações raciais cunhariam a modalidade brasileira de discriminação racial como "preconceito racial de marca", numa notável contribuição à discussão nacional e internacional do tema.
A família se muda para Catanduva em 1928, e logo para Botucatu em 1931/32, onde Oracy completa o ginásio. 
O dinamismo, a flexibilidade e o entusiasmo a um só tempo apaixonado e discreto que caracterizariam sua carreira revelam-se desde muito cedo. 
Em 1932, com quatorze anos, O. N. participa como voluntário da Revolução Constitucionalista de São Paulo, experiência vividamente relatada em "A revolução constitucionalista de 1932: recordações de um voluntário" (1992). 
Em 1933/34, trabalha como repórter e redator no Correio de Botucatu. 
Já agnóstico, faz as primeiras leituras marxistas e participa da militância de esquerda, passando a acompanhar, em suas palavras, "a linha do Partido Comunista Brasileiro pelas três décadas seguintes".
Em 1936/1937, com 19 anos, Oracy se isola da família para tratamento de saúde em São José dos Campos. 
A vivência pessoal da segregação, dessa vez como alvo de uma outra modalidade de preconceito, insinua-se na base do interesse pelo tema que se tornaria sua dissertação de mestrado, em 1945, na Escola Livre de Sociologia e Política: "Vozes de Campos de Jordão. Experiências sociais e psíquicas do tuberculoso pulmonar no Estado de São Paulo", publicada em 1950.
Sua família se muda para São Paulo, onde Oracy, já refeito, faz o curso de formação de professor primário. 
Um colega mostra-lhe um anuário da Escola Livre de Sociologia e Política (ELSP) em cujo curso de bacharelado ele ingressa em 1940. 
Na Escola, torna-se logo estudante-bolsista de Donald Pierson, e lá conhece Lisette Toledo Ribeiro que viria a tornar-se sua esposa, colaboradora e mãe de seus quatro filhos.
Donald Pierson era professor de sociologia e antropologia, obtivera seu doutoramento em Chicago, sob a orientação de Robert Ezra Park. 
Pierson passou dezesseis anos em São Paulo como docente, e na opinião de Oracy, "verdadeiro diretor acadêmico da ELSP". Na Escola, Oracy foi aluno de Radcliffe-Brown, Herbert Baldus, Sérgio Milliet, Emílio Willems entre outros, permanecendo estreitamente vinculado à instituição e a Pierson, até o ano do retorno deste aos Estados Unidos em 1952.
Em 1942, Oracy conclui o bacharelado. Em 1945, o mestrado, fato que o torna, em suas palavras, um dos "decanos dos mestres em ciências sociais por instituições brasileiras". 
Nesse mesmo ano, por meio de um convênio firmado entre a Escola e a Universidade de Chicago, obtém uma bolsa do Institute of International Education, seguindo para os Estados Unidos para a realização do doutoramento naquela Universidade. Lá permanece sob orientação de Everett Hughes, cumprindo créditos nos Departamentos de Sociologia e de Antropologia até 1947, tendo sido aluno de W. L. Warner, Robert Redfield, Louis Wirth, o próprio Hughes, entre outros. Retorna ao Brasil para confecção da tese, que entretanto não chega a ser defendida: sendo filiado ao Partido Comunista Brasileiro, em 1952, em pleno macartismo, seu visto para retorno aos Estados Unidos é negado.
Na ELSP, Oracy ensina no curso de graduação desde 1943 e, a partir de 1947, no de pós-graduação, desenvolvendo simultaneamente atividades de pesquisa. Integra também a direção da revista Sociologia, de 1948 até 1958. 
Nesse período, Oracy Nogueira realiza duas pesquisas marcantes. 
A primeira delas, a já mencionada Vozes de Campos de Jordão (1950), aborda o comportamento dos tuberculosos em Campos de Jordão. Trata-se de um estudo etnográfico sobre estigma avant la lettre, com extraordinária sensibilidade para os aspectos subjetivos da cultura e da organização social. 
A segunda é a extensa investigação sobre relações raciais que embasa a trilogia "Atitude Desfavorável de alguns anunciantes de São Paulo em relação aos empregados de cor" (1985. 1° ed. 1942), "Relações raciais no município de Itapetininga" (1955), "Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem (sugestão para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil)"(1985. 1° ed.1955). 
O primeiro artigo, fruto de um trabalho de curso, examina anúncios de emprego publicados ao longo de um ano num jornal paulista. Nele, comprova-se a existência de um preconceito racial cuja expressão diferia entretanto do preconceito racial norte-americano e sul-africano. 
Oracy o denomina ainda timidamente "preconceito de cor". 
O "relatório" é uma magnífica pesquisa (espantosamente muito pouco conhecida) que examina os padrões de relações raciais vigentes no município de Itapetininga/SP durante três séculos, combinando dados históricos e estatísticos com dados provenientes da etnografia e da observação direta. 
Oracy cunha então o termo preconceito racial de marca para expressar o padrão de discriminação racial desvendado. 
O terceiro artigo compara o sistema de relações raciais no Brasil e nos Estados Unidos, relacionando a lógica e o funcionamento do preconceito racial a critérios distintos de classificação social. 
Nos Estados Unidos, o sistema opera com base na descendência. No Brasil, na aparência e na cor da pele. 
O artigo, proferido originalmente no Congresso Internacional dos Americanistas (São Paulo, agosto de 1954), logo repercutiu internacionalmente e permanece uma referência decisiva dos estudos atuais sobre relações raciais.
Data dessa época também sua colaboração com a Comissão Paulista de Folclore, liderada por Rossini Tavares Lima. Pesquisa social: introdução às suas técnicas, (1964), é o resultado de um ciclo de palestras ministradas no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, ao longo do ano de 1951.
O. N. teve também expressiva participação nos debates conceituais então travados pelo Movimento Folclórico.
Em 1952, no mesmo ano em que Pierson deixou o Brasil, percebendo que sua situação na ELSP "já não era a mesma", Oracy aceita o convite para a cadeira de Ciência da Administração da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo (USP) e para o Instituto de Administração anexo. 
A partir de então, até o desligamento formal em 1961, a relação com a Escola se desenrolaria numa agonia lenta. Em 1955, ele se efetiva como técnico do Instituto de Administração da USP (então dirigido por Mário Wagner Vieira da Cunha, que também passara pela ELSP), logo tornando-se chefe do Setor de Pesquisas Sociais.
Em 1957, ele vem para o Rio de Janeiro, trabalhar no Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos do Ministério da Educação, a convite de Darcy Ribeiro, seu ex-aluno na ELSP. 
Cabe observar que, nessa imigração, o caminho de nosso autor é o mesmo dos estudos de comunidade que têm desdobramento no projeto Municípios-Laboratório desenvolvido no CBPE. 
Na esteira dessa inserção, Oracy publica Família e Comunidade: um estudo sociológico de Itapetininga (1962). Resultado de pesquisa de 10 anos (1947-1956), o livro é um clássico na área dos estudos sobre família demonstrando a importância da organização familiar como fato sociológico, uma vez que a história da comunidade se entrelaça com a de certas famílias. 
O livro abriga também diversas pérolas etnográficas, entre elas as reveladoras descrições de uma procissão e de um pique-nique.
Oracy volta a São Paulo em 1961, como técnico do Instituto de Administração, desligando-se finalmente da ELSP "com grande pesar, dada a minha ligação sentimental com a instituição". 
Em 1967, defende sua tese de Livre Docência, Contribuição ao estudo das profissões de nível universitário no Estado de São Paulo, primeiro trabalho sobre o tema no país, junto à cadeira de Sociologia II da Faculdade Municipal de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco. 
O. N. constrói um quadro da produção, oferta e necessidade de profissionais em São Paulo, comparando a atualidade com o passado e realizando projeções para o futuro. A profissão emerge como elemento característico da sociedade moderna; o profissional como mediador entre o mundo da ciência e mundo mais simples e cotidiano do homem comum; e o sociólogo como profissional gerador de conhecimentos que permitam melhor intervir na sociedade.
Em 1968, O. N. é integrado como docente na área de Sociologia da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP. 
Em 1970, transfere-se para o Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, como responsável pela cadeira de "Métodos e técnicas de pesquisa". Em 1978, volta à Faculdade de Economia e Administração através do concurso para professor titular de Sociologia aplicada à economia, onde permanece até a aposentadoria em 1983.
Já aposentado Oracy ainda escreveria, entre outras coisas, a expressiva Introdução a seu livro Tanto preto quanto branco (1985), que re-edita os artigos "Atitude desfavorável ...."e "Preconceito racial de marca e de origem" ; e a original biografia Negro político, político negro (1992) que mistura ficção à pesquisa histórica e sociológica na narrativa da trajetória pessoal e política do Dr. Casemiro de Abreu, prefeito de Cunha na Primeira República. 
Até que a doença o limitasse, O. N. foi um pesquisador incansável.
Oracy Nogueira faleceu em Cunha, a 16 de fevereiro de 1996. Deixou-nos trabalhos modelares e a história de uma carreira íntegra e talentosa que não parece ter recebido sempre o devido reconhecimento institucional. 
Seu brilho discreto faisca na sombra.

LIVROS: Vozes de Campos do Jordão: experiências sociais e psíquicas de tuberculoso pulmonar no estado de São Paulo. Sociologia, São Paulo, out. 1950.

Família e comunidade: um estudo sociológico em Itapetininga. Série Sociedade e Educação, Coleção Brasil Provinciano. Ministério de Educação e Cultura, Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais. Rio de Janeiro, 1962.

Pesquisas social: introdução às suas técnicas. 2° ed. São Paulo: Ed. Nacional, Ago. 1964.

Tanto preto, quanto branco: estudos de relações raciais no Brasil. São Paulo: T. A. Queiróz, 1983 Série 1 v.9. Biblioteca Básica de Ciências Sociais.

Negro político, político negro: A vida do Dr. Alfredo Casemiro da Rocha parlamentar da república velha. São Paulo : Edusp, 1992.
Artigos, teses e outros: Atitude desfavorável de alguns anunciantes de São Paulo em relação aos empregados de cor. São Paulo: Sociologia vol.4 nº4, 1942 .

[ Republicado em Tanto Preto, Quanto Branco: Estudo de Relações Raciais, p.95-124. São Paulo: T.A. Queiroz., 1985] .

Estudos sociológicos de comunidades paulistas. Apostila usada no curso intensivo de sociologia da vida rural ministrado na escola de sociologia de São Paulo. São Paulo: FAPESP, 1951.

"Contribuição à História do Municipalismo no Brasil". Revista de Administração/ USP, ano VII, n. 25-26-27-28, pags 23-74.

"A História-de-Vida como Técnica de Pesquisa". Sociologia, vol. XIV nº1, 1952.

"Observação Espontânea e Observação Sistemática". Sociologia vol. XIV nº3, 1952.

"Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem :sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil". Anais do XXXI. Congresso Internacional dos Americanistas, realizado em São Paulo em Ago.1954 v.1, pp. 409-434. Também publicado em Revista Anhembi, abril/1955. São Paulo [Republicado em Tanto Preto, Quanto Branco: Estudo de Relações Raciais, p.67-93. São Paulo: T.A. Queiroz., 1985]

"Relações raciais no município de Itapetininga". In R. Bastide e F.Fernandes (orgs). Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo, pp. 362-554. São Paulo: UNESCO-ANHEMBI, 1955.

"Os Estudos de comunidade no Brasil". Revista de Antropologia, Dez. 1955, 95-104.

"Projeto de instalação de uma área laboratório para pesquisas". Educação e Ciências Sociais, Abr. 1958, pp.123-130.

"Problema social e problema de investigação". Educação e Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Ago. 1958, pp. 93-110.

"Os movimentos e partidos políticos em Itapetininga". Revista Brasileira de Estudos Políticos, Jun. 1961, pp. 222-247.

"Índices do desenvolvimento de São Paulo". Revista Brasileira de Ciências Sociais, 1962. Vol.II, nº 2

"O desenvolvimento de São Paulo através de índices demográficos, demógrafo - sanitários e educacionais". In Revista de Administração, São Paulo, nº 30, maio de 1963, pp. 1-140.

Contribuição ao estudo das profissões de nível universitário no estado de São Paulo. Tese de Livre-Docência, apresentada à Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco. Osasco, 1967.

"A organização da família no município de Itapetininga". In: Educação e Ciências Sociais, Rio Janeiro, Ago.1969, pp. 61-112.

"Donald Pierson e o desenvolvimento da sociologia no Brasil". In Universitas. Salvador n° 6-7, maio/dezembro 1970, 331-342.

"Evocação de Roger Bastide". Revista Brasileira de Estudos Brasileiros. São Paulo, n° 20, 1978, 141-145.

" Pesquisa social projeto e planejamento". In Hirano Sedi (org.). São Paulo: T. A. Queiróz, 1979 Série 2 - textos v.1. Biblioteca Básica de Ciências Sociais.

"A Sociologia no Brasil", in M. G. Ferre e S. Motoyama (orgs), História das ciências no Brasil, 3º vol, 1981.

"A revolução constitucionalista de 1932: recordações de um voluntário". Revista da Academia Paulista de História. São Paulo. n° 3, 9 de julho de 1992..

"Homenagem a José Albertino Rodrigues". Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, SP 4(1,2):199-203, 1992 (editado em 1994).

com outros autores:

Nogueira, Oracy; Tavares de Lima, Rossini e Nogueira Lizete Toledo Ribeiro - "Características do fato folclórico" [comunicação apresentada ao Congresso Internacional de Folclore de São Paulo ], 5 de março de 1955. Doc. n. 309 da Comissão Nacional de Folclore. Biblioteca Amadeu Amaral. Coordenação de Folclore e Cultura Popular/ FUNARTE.

Fernandes, Florestan e Borges, João Batista. Questão racial brasileira vista por três professores. USP, 1971, Escola de Comunicação Cultural.
Bibliografia sobre O.N.: Cartas de Oracy Nogueira a Sebastião Vila Nova - 5 de dezembro de 1988 e 20 de junho de 1989

Depoimento concedido à profa. Mariza Corrêa em 1984. Publicado em História, Ciências, Saúde. Manguinhos. Vol II, número 2, pp. 119-121, julho-outubro de 1995.

Cavalcanti, Maria Laura Viveiros de Castro - "Oracy Nogueira e a Antropologia no Brasil: o estudo do estigma e do preconceito racial". In Revista Brasileira de Ciências Sociais, n° 31, ano 11, p. 5-28, junho de 1996. ANPOCS.

DE QUEM É A JBS? DO POVO?

Navalha na carne, e nos empregos

Valeu, doutor!
Passado o calor da operação Carne Fraca, e constatado aos quatro ventos que houve evidente exagero, é hora de recolher os despojos. 
JBS deu férias coletivas em uma dezena de frigoríficos. Centenas de funcionários estão temendo, com razão, pelos seus empregos. 
Sem boi morrendo, o pecuarista que confinou seu gado fica com um prejuízo fenomenal. 
Não há couro, de maneira que os curtumes vão parar também. Não havendo matéria-prima, as fábricas de calçado fecham. 
As empresas que fornecem material como solas, costura, fivelas, perdem também. 
Está bom, ou quer mais?

Preto no branco

JBS é hoje em dia criminalizado pela política do governo petista de escolher os tais campeões nacionais. 
O BNDES, no seu braço de participações em empresas (BNDESPAR), sob o comando de Luciano Coutinho, entrou como sócio de algumas empresas, com vultosas quantias. 
Foi uma escolha governamental. 
Perdeu-se em alguns casos, mas no geral os investimentos foram bem-sucedidos. 
No caso do JBS, por exemplo, houve ganho (em 2007 a empresa faturava R$ 4 bi, hoje fatura R$ 160 bi, e o BNDESPAR tem 21,32% do negócio). 
Note-se: não houve empréstimo. O BNDES é sócio. 
Se a opção governamental é certa ou errada, é coisa para se discutir, mas não se criminalizar. 
Se o Estado faz uma escola num terreno e não no outro, não é porque mudou o governo que se vai demolir o prédio e fazer noutro lugar. 
Enfim, é preciso separar o joio do trigo. 
Ademais, criminalizar o negócio (diziam de modo estulto que o filho de Lula era dono do JBS...) é jogar contra o próprio patrimônio, pois se o país tem parte no negócio, quanto pior ele ficar, pior para nós todos. 
De modo que, é bem o momento de olhar com outros olhos.
 
Pílulas/Migalhas 

QUINZE ANOS PARA EDUARDO CUNHA.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O juiz Sérgio Moro, da 13ª vara Federal de Curitiba/PR, condenou nesta quinta-feira, 30, o ex-deputado Eduardo Cunha por crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas, 15 anos e 4 meses de prisão. 
Cunha foi condenado em ação penal sobre propinas na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011.
“Entre os crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas, há concurso material, motivo pelo qual as penas somadas chegam a quinze anos e quatro meses de reclusão, que reputo definitivas para Eduardo Cosentino da Cunha. Quanto às penas de multa, devem ser convertidas em valor e somadas.”
De acordo com a sentença, o contrato de aquisição pela Petrobras dos direitos de participação na exploração de campo de petróleo na República do Benin, da Compagnie Beninoise des Hydrocarbures Sarl ­ CBH, teria envolvido o pagamento de vantagem indevida a Eduardo Cunha em valor aproximado de USD 1,5 mi. 
Relatório de auditoria da Petrobrás concluiu, posteriormente, que a CBH tinha capacidade financeira ignorada na época, fato este conhecido pela área internacional, e o que tornava a associação temerária, e que os custos das exploração dos poços foram subdimensionados. 
Em junho de 2015, foi aprovada, na Petrobras, a sua saída do negócio, pela frustração na exploração, já que não encontrado petróleo.
Segundo Moro, o prejuízo do negócio à Petrobras foi estimado USD 77,5 milhões de dólares, somando ao custo de aquisição o montante investido na exploração que ficaria a cargo da CBH, já que esta não pôde arcar com ele por sua capacidade financeira insuficiente.
Cunha está preso desde outubro do ano passado, quando Moro decretou sua prisão preventiva. 
Ao fim de sua decisão, o juiz afirmou que o ex-deputado deve responder preso cautelarmente eventual fase recursal.
Processo: 5051606­23.2016.4.04.7000
Veja a íntegra da decisão.
In Migalhas Quentes

SUICÍDIO EM SARAPUÍ

Hoje, de manhã, a Polícia Militar de Sarapuí recebeu solicitação para atender ocorrência de suicídio nos fundos de uma residência situada no Bairro Cocaes, Zona Rural de Sarapuí.
Ao chegar, deparou com Frederico Nunes Rodrigues, foto, 32 anos, mais conhecido por "Fredy", já morto: havia se enforcado amarrado a uma árvore nos fundos da própria residência. 
Frederico estava foragido desde quando fora apontado por testemunhas como autor da morte a facadas de Emerson Perez Dias, 44 anos, no último dia 25/03, por  motivo que não ficou esclarecido.
 

O FANTÁSTICO MUNDO DAS ADOLESCENTES BRASILEIRAS


  
© DR
Notícias Ao Minuto
Duas adolescentes, de 14 e 17 anos, foram estupradas por um jovem e um adolescente em Juiz de Fora. 
As vítimas denunciaram o abuso sexual nessa quarta-feira (29), em um posto de saúde. 
Dois suspeitos foram presos na última terça (28).
Segundo informações do G1, as vítimas estavam em um ponto de ônibus quando três rapazes ofereceram carona. Após entrarem no carro, os suspeitos ofereceram bebida alcoólica e, após a ingestão, abusaram das adolescentes.
As vítimas foram encaminhadas ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) para a realização dos exames no Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual (Parbos). O caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil.

BOM DIA!


As coisas mudaram.
As pessoas hoje são outras.
É possível reconhecer que na cidade onde moramos há migração o tempo todo.
Vêm para cá pessoas que podem até ter cometido alguns crimes pelos rincões do Brasil; há como esconderem-se na mataria ou nas periferias perigosas da cidade onde gente de bem não consegue nem caminhar.
Vêm para cá representantes de ricos empresários que têm dinheiro para lavar e então compram terras e fazendas de gado ou põem uns cavalinhos para pastar.
Vão-se daqui quem se cansa de ser assaltado pela molecada de rua ou tem seu pequeno sítio invadido.
Vão-se daqui quem não tem condições de tratar de uma doença degenerativa por falta de um hospital adequado ou profissionais competentes. 
Vão-se daqui quem precisa dar à luz pois não há mais maternidade e nem as parteiras estão autorizadas a fazer um serviço que é tão simples e tão natural quanto a brota de uma semente.
Portanto, lute pelo seu próprio projeto de vida sem esperar nada que possa partir de seres humanos.  
 

FRASES ACHADAS POR AÍ


"Tire férias da realidade quando quiser e voltará sem sequer uma dor de cabeça ou uma mitologia."
Aldous Huxley (1894-1963

"Se a natureza tivesse tantas leis quantas as possui o Estado, nem Deus poderia governá-la."
Ludwig Borne (1786-1837)

"Toda novidade, mesmo a felicidade, amedronta."
Johan Christoph Friedrich von Schiller (1759-1805)

"O verdadeiro herói é aquele que ousa dizer ao seu barbeiro : ´não quero a sua loção´."
Jules Renard (1864-1910)

"Cometeríamos menos erros se, nos momentos de praticá-los, tivéssemos uma testemunha."
Luciu Annaeus Sêneca (2-65 d.C)

"O humorismo revela o lado sério das coisas tolas e o lado tolo das coisas sérias."
Alberto Cantoni (1841-1904) 

A cultura é uma necessidade imprescindível de toda vida, é uma dimensão constitutiva da existência humana, como as mãos são um atributo do homem."
Ortega y Gasset (1883-1955)

"Os homens mais respeitados não são sempre os mais respeitáveis."
Marquês de Maricá (1773-1848)

"Devem explicar-se as coisas franca e claramente a um advogado... é a ele que compete embrulhá-las depois."
Alessandro Manzoni (1785-1873)

"A política é quase tão excitante como a guerra, e não menos perigosa. Na guerra a gente só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes."
Winston Churchill (1874 - 1965)

"A razão ensina e explica o que se deve fazer e evitar."
Cícero

"Devemos tratar os homens com a mesma cautela, resguardo e desconfiança de que usamos em colher rosas."
Marquês de Maricá (1773 - 1848)

"Os homens que amam a uma só mulher são como os fósforos que só se acendem sobre a própria caixa."
Pitigrilli (1893-1975), pseudônimo de Dino Segre.
 

ESCULTURA PAULISTANA

















"Totem da Praça da Sé" - São Paulo - autor: Domenico Calabrone
Escultura em granito 5,20m x 2,20m x 2,0m 
Pedestal Concreto 0,40m x 1,10m x 1,05m 
Fonte: Esculturas e Monumentos em São Paulo/ Art Explorer.

AQUI, CONCORDO COM FÁBIO DE OLIVEIRA RIBEIRO


Imagem relacionada

O sucesso da escravidão no Brasil não teria sido tão grande e duradouro sem o apoio dos próprios escravos.
 
 
 

SÉRGIO MORO E O RENASCIMENTO DA JUSTIÇA COLONIAL ( ? )


A reação negativa à condução coercitiva imposta ao blogueiro Eduardo Guimarães, o juiz da Lava Jato justificou publicamente sua decisão dizendo que ele não é um jornalista e não pode invocar o direito de proteger a fonte da informação que divulgou. A confusão entre os campos jornalístico e judiciário ficaram bem evidentes neste caso.
Em primeiro lugar, somos forçados a dizer ao óbvio: não compete ao Juiz dizer quem é ou quem não é jornalista. O máximo que Sérgio Moro pode fazer é aplicar ou não os preceitos da CF/88 segundo seu convencimento racional, mas ao fazer isto ele não poderia se afastara da jurisprudência. Após a consolidação da internet no Brasil, a jurisprudência não tem feito distinção entre jornalistas e blogueiros. Não é considerado relevante o fato do titular do blog ou da coluna de jornal ter ou não diploma e ganhar dinheiro ou não com sua atividade.
Portanto, Sérgio Moro não errou ao definir quem é ou não jornalista. O erro dele foi aplicar a CF/88 sem levar em conta a jurisprudência, inclusive a jurisprudência do STF.
Lava Jato é o nome de uma operação policial que se transformou num fabuloso processo judicial. Ela encontra seu paradigma recente no Mensalão. Por causa de suas implicações políticas, ambos (Lava Jato e Mensalão) são herdeiros legítimos da Devassa aberta por ocasião da conjuração mineira.
Em 1789, ano que começou a Devassa que resultou na prisão de vários conjurados, no degredo de Tomás Antonio Gonzaga e na execução de Tiradentes, a imprensa não era uma realidade no Brasil. 
Naquela época a opinião pública era irrelevante, pois não podia se expressar livremente. Muito pelo contrário, qualquer expressão pública de descontentamento poderia resultar em repressão por parte das autoridades coloniais. 
A censura provocava autocensura.
As autoridades coloniais não tinham que prestar contas à população brasileira. Elas prestavam contas apenas ao Rei. Mas como o Rei estava em Portugal e só intervinha na Colônia quando seus interesses pessoais e econômicos eram prejudicados, as autoridades coloniais tinham uma liberdade de ação muito grande.
Após a proclamação da República, as autoridades passaram a ter obrigação de prestar contas de seus atos e podem ser responsabilizadas pelos abusos que cometem. A existência de uma imprensa livre reforça o princípio republicano de que todos, inclusive os magistrados, devem se submeter à autoridade da Lei.
Durante o julgamento do Mensalão os Ministros do STF foram intensamente criticados pela grande imprensa (Lewandowski) ou pelos blogues (Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Rosa Weber). Por mais que tenham ficado irritados, nenhum deles mandou prender jornalistas ou tentou censurar a imprensa ou limitar a ação dos blogues.
Sérgio Moro se afastou do paradigma do Mensalão no exato momento em que mandou prender Eduardo Guimarães. É evidente, portanto, que ele pretende ter a mesma liberdade de ação que tinham os juízes coloniais em 1789. Esta aspiração parece derivar de uma característica peculiar da Lava Jato.
Desde que a operação começou, o próprio Sérgio Moro permite a seleção e vazamento de informações a empresas de comunicação previamente escolhidas. 
Grande beneficiária dos vazamentos, a Rede Globo passou a dar ao juiz da Lava Jato o status de jornalista infiltrado no Judiciário. 
A confusão entre os campos jornalístico e judiciário que resultou na prisão de Eduardo Guimarães deriva, portanto, da multiplicidade de papéis desempenhados por Sérgio Moro.
Os Ministros do STF, por mais que gostem das câmeras, nunca tentaram substituir a atividade dos jornalistas durante o julgamento do Mensalão. Ao contrário dos seus colegas da última instância, ao mandar prender o blogueiro Sérgio Moro passou a agir como se fosse o único jornalista autorizado a fazer a cobertura da Lava Jato. Portanto, foi por excesso de modernidade que ele cometeu o anacronismo de atuar como um típico juiz colonial do século XVIII.
Ao que tudo indica o juiz da Lava Jato já não reúne mais condições de exercer o cargo que ocupa. 
A permanência dele na Justiça Federal depõe contra a autonomia e a seriedade do Judiciário brasileiro e certamente acarretará a condenação no Brasil na Corte de Direitos Humanos da ONU. 
O CNJ não pode afastá-lo do processo (isto só pode ser feito pelos Tribunais), mas pode conceder ao juiz da Lava Jato uma licença remunerada. 
Durante o período de afastamento Sérgio Moro poderá decidir com calma se pretende continuar a ser juiz ou se assumirá de vez o cargo de jornalista contratado pelo clã Marinho.

Blog de Fábio de Oliveira Ribeiro (advogado)

 

JEAN WYLLYS, O BOCA AGUADA

Conselho de Ética poderá votar parecer que pede suspensão do mandato de Jean Wyllys
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar reúne-se na quarta-feira (29) para discussão e votação do parecer referente a processo instaurado contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ). A relatoria é do deputado Ricardo Izar (PP-SP).
Wyllys sofre processo, por iniciativa da Mesa Diretora da Câmara, por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a sessão do impeachment de Dilma Rousseff no Plenário, em 17 de abril do ano passado.
O relator leu seu parecer em dezembro, mas a votação não ocorreu porque houve pedido de vista dos deputados Julio Delgado (PSB-MG) e Leo de Brito (PT-AC).
Izar pediu a suspensão do mandado de Wyllys por quatro meses, mas admitiu que o tempo poderá ser alterado conforme decisão dos demais membros do Conselho de Ética.
Outros processos
Na reunião, também poderão ser instaurados três processos atendendo a representações contra deputados por quebra do decoro parlamentar:
12/17 - referente a representação do PT contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PP-RJ);
13/17 - também referente a representação do PT contra Eduardo Bolsonaro; e
14/17 - referente a representação da Mesa Diretora da Câmara contra o deputado Delegado Eder Mauro (PSD-PA).
A reunião está marcada para as 14 horas, em plenário a definir.
Câmara Noticias

AGENDA TEMER: HOJE

09h15
Abertura da 10° Brazil Conference do Bank of America Merril Lynch
Local: São Paulo/SP

15h00
Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB) e Vice-Líderes do Governo
Local: Palácio do Planalto 

16h00
Cerimônia de Assinatura do Decreto que dispõe sobre o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA)
Local: Palácio do Planalto

18h00
Roberto Jefferson, Presidente do PTB e Ricardo Patah, Presidente da UGT
Local: Palácio do Planalto
site do Planalto

HOJE: AGENDA DO GOVERNADOR



Audiência com o prefeito de Blumenau/SC, Napoleão Bernardes
Horário: 8h
Local: Palácio dos Bandeirantes/SP

Entrega de 1.188 unidades habitacionais do programa Morar Bem, Viver Melhor
Horário: 10h
Local: Residencial Serena – Rua Maria Moura da Conceição, s/nº (ponto de referência: CEU Três Lagos) – Bairro Novo Jaú- São Paulo/SP

Audiência com o presidente do TJ-SP, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti
Horário: 12h30
Local: Palácio dos Bandeirantes/SP

Audiência com o secretário Saulo de Castro e protocolo de intenção do Movimento Paulista de Segurança do Trânsito com municípios
Horário: 15h
Local: Palácio dos Bandeirantes/SP

Audiência com o secretário José Roberto Sadek
Horário: 16h30
Local: Palácio dos Bandeirantes/SP

Audiência com a procuradora do Estado, Silvia Nascimento
Horário: 17h
Local: Palácio dos Bandeirantes/SP

Audiência com o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo, Joseph Couri, e presidente da Investe SP, Milton Melo
Horário: 18h
Local: Palácio dos Bandeirantes/SP
sãopaulo.sp.gov.br

NOVELA CHAPA DILMA-TEMER COMEÇA NA TERÇA-FEIRA

 
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, marcou para a próxima terça-feira, 4, o início do julgamento da ação que pode levar à cassação da chapa de Dilma e Michel Temer por abuso político e econômico.
Serão realizadas quatro sessões plenárias exclusivas para o exame do processo, sendo que duas ordinárias e duas extraordinárias. 
No dia 4, haverá uma sessão às 9h e outra a partir das 19h. 
O julgamento prossegue na quarta-feira, 5, às 19h, e na quinta-feira, 6, às 9h.
O cronograma foi definido por Gilmar Mendes em reunião com os demais integrantes da Corte Eleitoral nesta terça-feira, 28, antes da sessão plenária. 
Na ocasião, o ministro também teria comunicado aos colegas que instaurou sindicância interna para apurar a origem dos vazamentos dos depoimentos de ex-executivos da Odebrecht à Justiça Eleitoral.
Na última segunda-feira, 27, o ministro Herman Benjamin, relator do processo no TSE, entregou aos colegas seu relatório final. 
O TSE informou que o MPE, que tinha até o dia 29 para entregar seu parecer, também já se manifestou sobre o processo. 
O documento está em sigilo.

Acusações
A ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer foi proposta pelo PSDB após vitória da ex-presidente na eleição de 2014. 
O artigo argumenta que houve abuso de poder político e econômico da candidata.
As defesas entregaram suas alegações finais na sexta-feira, 24. Ambos pedem a anulação dos depoimentos prestados por ex-executivos da Odebrecht à Justiça Eleitoral.
Os advogados de Temer também pedem a separação das responsabilidades sobre as contas da campanha. Argumentam que, como Temer optou por abertura de conta separada como candidato à vice-presidência, tem o direito de ter sua conduta individualizada.
Processo relacionado: Aije 194.358
 
Migalhas Quentes

PONDERAÇÕES DE JEFFERSON:


"Cuba apresentou resolução no Conselho de Direitos Humanos da ONU para atacar o Brasil. Logo Cuba, um exemplo em questão de direitos humanos.
Cuba protestar contra agressão a direitos humanos é o mesmo que ladrão processar a vítima de seu roubo por ter pouco dinheiro na carteira". 

                           https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkdgDt1eUN5GGJ_z6jiFibafe1S70WL4IxFmODjiYU2E52yoaK0vVDruCAtyZNK5TekpLTFWlWgOlKlHso16v0FBn_fHZ0-2B3mGhyjHv6H45pp8fB5cvte8p7fFX2vfFUWQspRvL5-aw/s1600/888888888888888.gif


"Dória não perde tempo. Deu uma boa e forte resposta à gigante Amazon. A empresa criticou o combate à impunidade em SP e apoiou pichadores.
 Dória disse que se a Amazon gosta de SP, então que doe livros e computadores para escolas públicas e ajude quem precisa. Turn down for what!"

Roberto Jefferson no Twitter.


DE JÂNIO A ADHEMAR, DE RUI BARBOSA A "RANCHINHO" E "CAREQUINHA", CONHEÇA ALGUNS MAÇONS BRASILEIROS FAMOSOS

Não há ordem alfabética na lista abaixo. A "descoberta" fica muito mais interessante. Ei-la:

Padre Antonio Diogo Feijó - sacerdote paulistano. Lutou pela Independência. Foi deputado e ministro da Justiça.

Lamartine de Azeredo Babo - músico carioca. Um dos mais completos compositores brasileiros.

Rui Barbosa - jurisconsulto baiano. Assombrou o mundo em Haya, na Holanda, ganhando o apelido de "Águia de Haya". É considerado o maior jurista do Brasil.

Antonio Castilho de Alcântara Machado D’Oliveira - Advogado e Jornalista paulistano. Foi um dos mais importantes e originais representantes do movimento modernista brasileiro.

Victor Brecheret - escultor paulistano. Fundador da escola modernista e autor do Monumento às Bandeiras, localizado no Ibirapuera.

Lauro Severiano Müller - Militar e estadista catarinense, da cidade de Itajaí. Elaborou as leis de construção e funcionamento dos portos. Ajudou muito na ampliação das estradas de ferro.

Menotti Del Picchia - Poeta, jornalista, romancista, contista, cronista e ensaísta paulistano. Um dos arautos do Movimento da Semana de Arte Moderna, em 1922.

Joaquim Saldanha Marinho - político pernambucano. Deputado, senador e governador de São Paulo e Minas Gerais.

Antonio Carlos Gomes - compositor campineiro. O maior compositor clássico brasileiro. Autor da Ópera "O Guarani".

Quintino Ferreira de Sousa Bocaiúva - político fluminense. Propagandista republicano, foi redator dos primeiros decretos da república.

Alfredo da Rocha Vianna Filho - "O Pixinguinha" - compositor carioca. É considerado o Pai da Música Popular Brasileira. "Carinhoso" é o seu mais expressivo sucesso.

José Joaquim de Andrade Neves / Barão do Triunfo - Militar de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. Um exemplo de soldado militar.

Luiz Gonzaga - Músico, compositor e cantor pernambucano. Um dos grandes nomes da música popular brasileira, é considerado do "Rei do Baião".

Joaquim Gonçalves Lêdo - jornalista carioca. Prócer da República e redator do manifesto de fevereiro de 1832. Vetor da fundação do Grande Oriente do Brasil.

Oscar Lorenzo Jacinto de La Inmaculada Concepción Teresa Diaz - "O Oscarito"- considerado um dos maiores comediantes do cinema brasileiro.

Francisco Glicério de Cerqueira Leite - Jornalista e político da cidade de Campinas (SP). Um dos artífices da Campanha Republicana. Foi vereador, deputado e senador. Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Manoel Deodoro da Fonseca - Militar e político da cidade de Alagoas (hoje Deodoro) (AL). Proclamou a República do Brasil, sendo seu primeiro presidente.

Júlio César da Silva - Escritor, empresário e líder religioso, reerguedor da Grande Loja Brasileira - GLB

Júlio Cesar Ferreira de Mesquita - Jornalista, advogado, escritor e político da cidade de Campinas (SP). Foi diretor e proprietário do jornal O Estado de São Paulo. Deputado e senador, Júlio de Mesquita foi um dos mais brilhantes jornalistas do Brasil.

Nilo Procópio Peçanha - Advogado e político da cidade de Campos (RJ). Um dos mais ardorosos defensores da Campanha Republicana e da Abolição da Escravatura. Foi deputado, ministro de Estado, vice-presidente e presidente da República. Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Prudente José de Moraes Barros - Advogado, literato e político da cidade de Itu (SP). Foi deputado provincial, senador, governador do Estado e primeiro presidente civil do Brasil. É considerado um dos homens públicos mais honestos e patrióticos de nossa história.

Francisco Rangel Pestana - Jornalista, advogado e político da cidade de Iguaçu (RJ). Fundador de vários jornais, entre eles, "A Província de São Paulo" que se tornaria "O Estado de São Paulo". Foi deputado provincial, senador, vice-presidente do Estado do Rio de Janeiro e governador do Estado de São Paulo, no triunvirato após a Proclamação da República.

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon - Dom Pedro I - Príncipe Regente, nascido no Palácio de Queluz, nos arredores da cidade de Lisboa. Foi o primeiro imperador do país. Proclamou a Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822. Em 1824, outorga a primeira Constituição brasileira.


José Maria da Silva Paranhos/ Visconde do Rio Branco - Professor, jornalista, estadista e político, da cidade de Salvador (BA). Graduado em matemática, professor na Escola Militar, deputado provincial, senador, ministro da Marinha, Negócios Estrangeiros e da Fazenda. Promulgou a Lei do Ventre Livre. Por suas missões internacionais, é considerado símbolo da diplomacia brasileira. Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Mario Marinho de Carvalho Behring - Engenheiro e jornalista da cidade de Ponte Nova (MG). É o fundador das Grandes Lojas Brasileiras.

Francisco Jê de Acayaba Montezuma/ Visconde de Jequitinhonha - Advogado e político da cidade de Salvador (BA). Um dos precursores do abolicionismo, foi deputado, conselheiro de estado e senador. Foi um dos fundadores do Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros. É fundador do Supremo Conselho do Grau 33o. do Rito Escocês Antigo e Aceito.

Octávio Kelly - Advogado, jornalista, político e professor da cidade de Niterói (RJ). Foi deputado estadual, juiz federal, membro do T.R.E. do Rio e membro do Supremo Tribunal Federal. Grande inteligência e cultura. Foi Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Francisco Rorato - Contabilista, nasceu na cidade de Guaxima, município de Conquista (MG). Apaixonado pelo jornalismo, fundou vários jornais e a Editora Jornalística A Verdade. Idealizador e construtor do Templo Maçônico da Grande Loja. Foi Grão-Mestre da GLESP. É considerado um dos maiores vultos da história da maçonaria.

Júlio de Mesquita Filho - Jornalista e advogado da cidade de São Paulo (SP). Foi diretor do jornal O Estado de S. Paulo. Fundador do Jornal da Tarde e Rádio Eldorado. Coordenador e maior líder civil do Movimento Constitucionalista de 1932.

Jânio da Silva Quadros - Professor, advogado e político da cidade de Campo Grande (MTS). Foi vereador, deputado, prefeito, governador e presidente da República. Orador carismático e político de profunda erudição.

Hervê Cordovil - Músico, compositor e maestro da cidade de Viçosa (MG). No Rio de Janeiro estudou piano e fez músicas com grandes compositores, como Noel Rosa, Lamartine Babo, Adoniram Barbosa e Luiz Gonzaga. É considerado um gênio da música popular brasileira.

Alfredo D'Escragnole Taunay/ Visconde de Taunay - Militar, escritor e político da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi governador dos estados de Santa Catarina e Paraná. Dedicou-se à crítica literária, música e pintura. "Retirada da Laguna" e "Inocência", são suas principais obras. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Venceslau Bras Pereira Gomes - Advogado e político da cidade de Brasópolis (MG). Foi vereador, deputado, governador do Estado de Minas Gerais e presidente da república.

Cesário Nazianzeno de Azevedo Mota e Magalhães Júnior - Médico higienista e político da cidade de Porto Feliz (SP). Fundador da Escola Politécnica e da Escola de Farmácia de São Paulo. Lançou as bases da Escola Agrícola de Piracicaba. Executou o saneamento do Porto de Santos. Combateu a cólera, varíola e extinguiu a febre amarela.

Hypólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça - Jornalista e advogado da cidade de Colônia do Sacramento (República Oriental do Uruguai). Fundador do 1o. órgão da imprensa brasileira, "Correio Brasiliense". Prócer da Independência do Brasil, é considerado o Pai da Imprensa Brasileira.

Adhemar Pereira de Barros - Médico e político da cidade de Piracicaba (SP). Foi prefeito e governador de São Paulo. São destaques de sua administração as áreas de Saúde Pública, Educação e Energia.

Floriano Vieira Peixoto - Militar e político da cidade de Ipióca (AL). Consolidou a República Brasileira. Foi presidente em substituição a Deodoro da Fonseca. Em seu governo, enfrentou muitas revoltas com firmeza e energia, recebendo por isso, o apelido de "Marechal de Ferro".

José Lopes da Silva Trovão - Patriota da Ilha de Gipóia/Angra dos Reis (RJ). Um dos maiores propagandistas do Movimento Republicano. Um verdadeiro paladino da liberdade.

Nicola Aslan - Historiador nascido na Ilha de Chio - Grécia. Fez do Brasil o país do seu coração. Autor de grandes obras maçônicas, é membro fundador da Academia Maçônica de Letras.

Eleazar Segundo Afonso de Carvalho - Regente, compositor e instrumentista da cidade de Iguatu (CE). Autor da ópera "Descobrimento do Brasil". Primeiro brasileiro a reger a Sinfônica de Boston. Regeu as Filarmônicas de Berlim e Viena. Primeiro regente da Sinfônica do Estado e criador do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Pedro Manuel de Toledo - Advogado, jornalista e político da cidade de São Paulo (SP). Foi ministro da agricultura e chefe das embaixadas brasileiras na Itália, Espanha e Argentina. Nomeado interventor em São Paulo. Um dos líderes civis da Revolução Constitucionalista de 1932.

Cônego Januário da Cunha Barbosa - Jornalista, orador sacro, poeta, biógrafo e político da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Prócer da Independência do Brasil, lutou muito para sua emancipação.

George Savalla Gomes/ O Carequinha - Compositor, cantor e artista circense da cidade de Rio Bonito (RJ). Formou com Fred Vilar, a mais notável dupla de palhaços.

Alcindo Guanabara - Jornalista e político da cidade de Guapimirim - Magé (RJ). Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Trabalhou em diversos jornais do país, participando ativamente do Movimento Republicano. Foi deputado pelo Rio de Janeiro. Fundador do jornal A Tribuna. É considerado um dos maiores jornalistas brasileiros.

Rafael Gióia Martins Júnior - Professor, advogado, jornalista, publicitário, poeta e político da cidade de Campinas (SP). Foi vereador, deputado estadual e federal. Um dos grandes poetas cristãos do Brasil.

Erwin Seignemartin - Contabilista e administrador financeiro da cidade de Ribeirão Preto (SP). Foi um dos mais ativos conferencistas de temas maçônicos. Membro da Academia Maçônica Paulista de Letras. Foi Secretário de Relações Exteriores e Grão-Mestre da GLESP.

Luiz Alves de Lima e Silva/ Duque de Caxias - Militar e estadista, nasceu na Fazenda de São Paulo, no Taquaruçú, na Vila de Estrela da Província do Rio de Janeiro (RJ). Foi Ministro da Guerra, criador do Supremo Conselho Militar. Lutou em várias frentes de batalha, em todo continente. Caxias é o Patrono do Exército Brasileiro.

Antonio Vicente Felipe Celestino - Cantor da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Considerado uma das vozes barítonas mais lindas. Seu maior sucesso foi "O Ébrio".

Miguel Joaquim de Almeida e Castro/ Padre Miguelinho - Sacerdote e idealista da cidade de Natal (RGN). Um dos mais dinâmicos ativistas da Revolução Pernambucana de 1817.

Bento Gonçalves da Silva - Militar e revolucionário da cidade de Triunfo (RGS). Defensor de idéias liberais, comandou a Revolução Farroupilha que levou à proclamação da República do Rio Grande do Sul.

Evaristo Ferreira da Veiga e Barros - Jornalista e político da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi deputado, trabalhando incansavelmente pela defesa das instituições públicas. É autor da letra do Hino da Independência.

José Carlos do Patrocínio - Jornalista e escritor da cidade de Campos de Goitacases (RJ). Lutou no Movimento Republicano. Seus textos fortes o tornaram símbolo do Movimento Abolicionista no Brasil.

Francisco Antonio de Almeida Morato - Advogado, professor e político da cidade de Piracicaba (SP). Foi diretor da Faculdade de Direito da USP, um dos fundadores do Instituto da OAB e o 1o. presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.

Homero de Souza Campos/ o Ranchinho - Artista, músico e cantor de Campos Gerais (MG). Formou com Alvarenga a dupla sertaneja satírica "Alvarenga e Ranchinho".

Washington Luís Pereira de Sousa - Advogado e político da cidade de Macaé (RJ). Vereador e prefeito na cidade de Batatais, interior de São Paulo, deputado estadual, prefeito da capital e governador do Estado. Foi presidente do Brasil.

Antonio Evaristo de Morais - Advogado e jornalista da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi consultor jurídico no Ministério do Trabalho, presidente da Associação Brasileira de Criminologia, um dos fundadores da ABI e do Partido Operário. Popularizou-se como defensor dos fracos e pobres. Foi um dos maiores criminologistas do Brasil.

João Batista Mascarenhas de Moraes - Engenheiro e militar da cidade de São Gabriel (RGS). Foi comandante da Força Expedicionária Brasileira. Comandou o 1o. Escalão em Nápoles, na 2a. Guerra Mundial.

Osvaldo Euclides de Sousa Aranha - Militar, advogado e político da cidade de Alegrete (RGS). Foi deputado, secretário do Interior e Justiça, secretário da Fazenda, presidente do Rio Grande do Sul e Embaixador em Washington. É considerado um dos arquitetos da Revolução de 1930.

Nicolau Pereira de Campos Vergueiro/ Senador Vergueiro - Advogado e político da cidade de Macedo de Cavaleiros - Traz-dos-Montes - Portugal. Foi deputado, ministro e senador. Diretor da Faculdade de Direito de S. Paulo. Um dos chefes do Movimento Liberal de S. Paulo, junto com Feijó e Rafael Tobias de Aguiar.

Elmano Gomes Cardim - Jornalista e político da cidade de Valença (RJ). Trabalhou no Jornal do Comércio, foi diretor da Associação Comercial do Rio, presidente da Sociedade Brasileira da Cultura Inglesa, oficial de gabinete do Ministério da Justiça e funcionário do Arquivo Nacional.

João Caetano dos Santos - Ator e empresário da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Especialista em papéis dramáticos. Introduziu temas brasileiros no teatro do país. Foi defensor do estilo simples e verdadeiro de representar. Teatro João Caetano é em sua homenagem.

Jayr Celso Fortunato de Almeida - Advogado da cidade de Varginha (MG). Ocupou importantes cargos nas administrações da Grande Loja, inclusive como Membro do Conselho do Grão -Mestrado. Foi Grão -Mestre da GLESP para a gestão 1968/1971.

Rodolfo Mayer - Ator de Teatro e TV paulistano. Pioneiro nas novelas do rádio, Rodolfo desempenhou papéis importantes também no Teatro e na Tevê.

Casimiro José Marques de Abreu - poeta carioca. Lírico, harmonioso e melancólico. Autor de poesias maravilhosas como "Primaveras".

Waldemar Seyssel - "O Arrelia" - Um dos maiores artistas circenses brasileiros.

Antonio de Castro Alves - poeta baiano. O grande poeta da Abolição e da alma brasileira.

José Castellani - Médico paulista de Araraquara. Pesquisador, historiador com mais de 60 obras escritas. O mais importante escritor maçônico brasileiro da atualidade.

João Salvador Pérez - artista e compositor paulista de São Manuel. Com seu irmão, formou a dupla sertaneja mais famosa de todos os tempos. Ele é o Tonico, da dupla “Tonico & Tinoco”.

Américo Brazílio de Campos - Jornalista, diplomata e político de Bragança Paulista. É considerado um grande nome do jornalismo brasileiro.

Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca / Frei Caneca - Frade carmelita e político pernambucano, de Recife. Um dos líderes da Confederação do Equador.

Benjamin Constant de Magalhães - Militar, catedrático e estadista carioca, da cidade de Niterói. Deve-se a ele a adoção da divisa "Ordem e Progresso" na bandeira brasileira. É considerado o "Pai da República".

José Bonifácio de Andrada e Silva - Poeta, cientista e político santista. É o redentor dos escravos e patriarca da Independência.

Júlio Prestes de Albuquerque - Advogado e político paulista de Itapetininga. Foi deputado estadual e federal. Governador de São Paulo. Presidente da República, não chegou a tomar posse.

José Maria Lisboa - Jornalista brasileiro de origem portuguesa, da cidade de Lisboa. Defendeu os ideais republicanos e lutou em favor da Abolição. É o fundador do jornal "Diário Popular".

Ibrahim de Almeida Nobre - Advogado, jornalista e escritor paulistano. Foi delegado de polícia, promotor público. Lutou pela legalidade, auxiliou a população dizimada pela varíola e encarnou a angústia do povo. Foi membro da Academia Paulista de Letras.

Aristides da Silveira Lobo - Jornalista, advogado e político da cidade de Mamanguape - Paraíba. Foi deputado federal e ministro do interior. Um dos mais ardorosos defensores da República.

João Mendes de Almeida Júnior - Advogado e professor da cidade de São Paulo. Foi membro do Supremo Tribunal Federal. Autor de "Direito Judiciário Brasileiro". O Forum e a Praça João Mendes, são em sua homenagem.

José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima/ Padre Roma - Padre e patriota da cidade de Recife - Pernambuco. Um dos mártires da Revolução Pernambucana de 1817.

Nelson de Sousa Carneiro - Advogado e político da cidade de Salvador - Bahia. Foi deputado e senador. Lutou pela aprovação da Lei do Divórcio, promulgada em 1977.

Benjamin de Almeida Sodré - Militar e político da cidade de Mecejana - Ceará. Foi presidente da Associação dos Alunos da Escola Naval. Em sua carreira, atingiu o posto de almirante. É o criador da União dos Escoteiros do Brasil. Foi Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil (1953-1954).

Esmeraldo Tarquínio de Campos Filho - Advogado e político da cidade de Santos - São Paulo. Foi deputado e prefeito de Santos (1968-1969).

Kurt Prober - Historiador e numismata brasileiro, de origem alemã, da cidade de Berlim. Possuidor do maior arquivo de documentos maçônicos que se conhece. Fundador da revista "A Bigorna".

Augusto João Manuel Leverger/Barão de Melgaço - Militar e geógrafo brasileiro, de origem francesa, da cidade de Saint Malo. Teve importante papel, na defesa das fronteiras brasileiras, na guerra do Paraguai. Foi presidente da Província de Mato Grosso.

Tomás Antonio Gonzaga - Poeta, advogado e desembargador brasileiro, de origem portuguesa, da cidade do Porto. Participou ativamente do movimento da Inconfidência Mineira. Autor de "Marília de Dirceu" e "Cartas Chilenas", é considerado um dos grandes poetas do Arcadismo Brasileiro.

Theobaldo Varolli Filho - Historiador da cidade de São Paulo - São Paulo. Importante autor maçônico. Foi membro da Academia Maçônica Paulista de Letras. Grão-Mestre Adjunto, no período de 1956 a 1962.

Cornélio Pires - Escritor, jornalista e folclorista, da cidade de Tietê - São Paulo. Um dos maiores divulgadores do folclore brasileiro. "Enciclopédia de Anedotas e Curiosidades", "Almanaque do Saci", "Quem conta um conto...", são algumas de suas obras.

Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado/Amadeu Amaral - Escritor e poeta da cidade de Capivari - São Paulo. Fundador da Academia Paulista de Letras. Escreveu "Urzes", "Névoa", "Espumas", "Lâmpada Antiga", entre outras.

Paulo Duarte - Advogado, jornalista e historiador da cidade de São Paulo - São Paulo. Espírito combativo e independente, participou das articulações da Revolução Constitucionalista de 1932. Trabalhou no jornal O Estado de S. Paulo. Escreveu "Sob as Arcadas" e "Agora".

Cesar Guerra Peixe - Compositor e maestro da cidade de Petrópolis - Rio de Janeiro. Criador da Escola Brasileira de Música Popular. É autor de vasta obra. "Sinfonia no. 1" e "Maracatus do Recife", são destaques.

Antonio Frederico Zerrener - Industrial brasileiro de origem alemã. Fundador da Companhia Antarctica Paulista. Foi Grão-Mestre Adjunto de Pedro de Toledo e seu sucessor, no Grande Oriente Estadual de S. Paulo.

José Francisco da Rocha Pombo - Professor, historiador, escritor e jornalista da cidade de Morretes - Paraná. Um dos fundadores da Universidade Federal do Paraná. Pertenceu à Academia de Letras do Estado. Autor de diversas obras, entre elas, "História do Brasil", "Nossa Pátria", "No Hospício".

Martim Francisco Ribeiro de Andrada III - Estadista, matemático e cientista da cidade de Santos - São Paulo. Foi ministro da fazenda em 1820 e 1840, presidente da Assembléia Constituinte e Câmara dos deputados.

José Maria da Silva Paranhos Filho/Barão do Rio Branco - Historiador, estadista e diplomata da cidade do Rio de Janeiro. Graças aos seus esforços diplomaticos, a Questão do Amapá, foi resolvida em favor do Brasil. Também a Questão do Acre. Serviu a 4 presidentes como secretário de relações exteriores.

Julio Cesar Ribeiro - Romancista, filólogo e jornalista da cidade de Sabará - Minas Gerais. Foi um combativo defensor da abolição e do movimento republicano. Escreveu: "Estudos Gerais de Linguística", "Padre Belchior de Pontes", "A Carne", entre outros.

Antonio Peregrino Maciel Monteiro/Barão de Itamaracá - Médico, político e diplomata da cidade de Recife - Pernambuco. Foi deputado, presidente da Câmara, ministro de Estrangeiros e ministro plenipotenciário em Lisboa.

José Gomes Pinheiro Machado - Advogado e político da cidade de Cruz Alta - Rio Grande do Sul. Foi senador e deputado constituinte em 1890 e 1915.

Manuel Luís Osório/ Marquês de Herval - Militar da cidade Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arrôio, hoje Osório - Rio Grande do Sul. Combateu na Revolta dos Farrapos, na Invasão do Uruguai e Argentina. Participou da Guerra do Paraguai. Foi eleito deputado e senador.

Hermes Rodrigues da Fonseca - Militar da cidade de São Gabriel - Rio Grande do Sul. Na carreira militar atingiu o posto máximo: marechal. Foi eleito presidente da república (1910-1914).

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa - Advogado e político da cidade de Umbuzeiro - Pernambuco. Foi deputado, ministro da justiça, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente da república entre 1919 e 1922.

José Lopes da Silva Trovão - Patriota da Ilha de Gipóia - Angra dos Reis - Rio de Janeiro. Foi um dos grandes propagandistas da república. Um paladino da liberdade.

Artur Silveira da Mota/Barão de Jaceguai - Militar da cidade de São Paulo - SP. Fez uma brilhante carreira militar. Foi Grão-Mestre no período de 1881 a 1882