segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

FELIZ ANO NOVO!

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Ao presidente Michel Temer e sua linda esposa Marcela, votos de um feliz 2019.
Obrigada, presidente, por ter "segurado" o país quando todos, ou a maioria do povo, conspirava a favor da Anarquia.


BOM SABER!

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Seis melhores médicos do mundo:
1. Luz Solar 
2. Descanso 
3. Exercício 
4. Dieta 
5. Auto-Confiança 
6. Amigos 

Mantenha-os em todas as fases da vida e você desfrutará de uma vida saudável. 
Se você quer apenas andar rápido, ande sozinho. 
Mas se você quiser caminhar longe, ande junto.

Do Twitter do Roberto Jefferson @blogdojefferson 

A VIDA E OS DIREITOS COMEÇAM COM A FECUNDAÇÃO DO ÓVULO


Câmara: PL estabelece que personalidade civil começa na concepção embrionária.












Proposta que tramita na Câmara dos Deputados altera o Código Civil para estabelecer que a personalidade civil do indivíduo começa na concepção do embrião vivo – a partir da fecundação do óvulo.
Trata-se do PL 10.774/18, que pretende equiparar o embrião vivo ao ser humano já nascido, conferindo a ele todos os direitos previstos no ordenamento jurídico brasileiro. 
Segundo a proposta, o período embrionário termina na oitava semana após a fecundação, quando o embrião passa a ser denominado feto.
Atualmente, o Código Civil prevê que a personalidade civil começa a partir do nascimento com vida – sendo resguardados, desde a concepção, os direitos do feto.
O autor do PL 10.774/18, deputado Federal Marcos Reategui, afirma que a vida humana se inicia com o embrião vivo e, segundo ele, permitir o aborto e institucionalizar a interrupção consciente da vida do embrião vivo significa grave violação aos Direitos Humanos.
“Não tenho dúvida de que o embrião vivo e também o feto são titulares de direito e possuem dignidade, que é constitucionalmente protegida”, disse, salientando que a dignidade da pessoa humana é um dos princípios fundamentais da CF/88.
Segundo Reategui, uma pesquisa aponta que 59% da população é contrária à descriminalização do aborto.
“Temos que eliminar de uma vez por todas as discussões jurídicas sobre o início da vida, e a vida em perspectiva se inicia com a concepção do embrião vivo”, afirma o deputado.

P-6L 10.744/18
  

TRÁFICO DE DROGAS NO CURUMIM, EM SÃO MIGUEL ARCANJO

























Dupla é apreendida por tráfico de drogas em São Miguel Arcanjo. 
Foto: Polícia Militar/Divulgação

Um jovem foi preso e um menor apreendido por tráfico de drogas no bairro Curumirim, em São Miguel Arcanjo (SP), no sábado (29).
Segundo a Polícia Militar, após denúncia de um ponto de venda de drogas uma equipe foi até o local e abordou os suspeitos.
Foram apreendidos 91 porções de cocaína, 18 porções de crack e R$ 447 em dinheiro.
Eles foram presos, levados à delegacia de Itapetininga (SP) e estão à disposição da Justiça.

Veja mais notícias da região no G1 Itapetininga

TRISTE NATAL E ANO NOVO

Tsunami mata pelo menos 222 pessoas e deixa mais de 800 feridos na Indonésia.


Pelo menos 222 pessoas morreram e 843 ficaram feridas após um tsunami atingir a Indonésia, informam neste domingo (23/12) equipes de emergência locais. Cerca de 30 estão desaparecidas. Número de mortos pode aumentar.
Ondas que chegaram de até cerca de três metros de altura atingiram as regiões costeiras do estreito de Sundan, localizado entre as ilhas de Sumatra e Java.
Uma onda gigante varreu uma festa realizada na praia de Tanjung Lesung, na ilha de Java. Alguns integrantes de uma banda que se apresentava num palco e parte dos espectadores morreram ao serem atingidos pelas águas.
“Quando o incidente aconteceu muitos turistas estavam nas praias ao longo de (a cidade) Pandeglang, em Java”, disse o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, em comunicado.
Em um vídeo, publicado por Sutopo no seu perfil do Twitter, pode-se ver a destruição de várias estruturas próximas ao litoral afetado, onde a potência das ondas arrastou vários veículos para o litoral. 
Sutopo admitiu que inicialmente as autoridades indonésias confundiram o tsunami com uma maré crescente e chegaram a apelar à população para não entrar em pânico. “Foi um erro, sentimos muito”, escreveu.
O porta-voz da BNPB disse que a causa do tsunami vai ser verificada, embora tenha afirmado que o mais provável é que tenha sido causado por um deslizamento de terra submarino produzido pela erupção do vulcão Anak Krakatau e ressacas devido à lua cheia. Aparentemente, a combinação de ambos os fatores motivou um tsunami repentino que atingiu a costa.
O Papa Francisco pediu neste domingo apoio internacional e oração pelas vítimas e as famílias na Indonésia. 
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e a chanceler alemã Angela Merkel enviaram mensagem ao presidente indonésio Joko Widodo expressando solidariedade e pesar pelo ocorrido.
Pandeglang é a área mais danificada pelo desastre natural, onde se contabilizou o maior número de vítimas, assim como graves danos em 400 casas, nove hotéis e dez embarcações. A área abrange o Parque Nacional de Ujung Kulon e praias populares. Outros distritos severamente afetados foram os de Lampung do Sul e Serang. 
As autoridades acreditam que o número de vítimas deve aumentar.
O vulcão Anak Krakatau, no estreito de Sunda, que liga o Oceano Índico ao Mar de Java, tem 305 metros de altura e está localizado cerca de 200 quilômetros a sudoeste da capital Jacarta, onde tem sido registada atividade desde junho.
O vulcão foi formado após a erupção do Krakatoa em 1883, que não só destruiu a ilha onde se erguia como também criou a atual, ocupada pelo Anak Krakatoa, depois de deixar um rasto de devastação e mais de 36 mil mortos.
O pior tsunami na Indonésia aconteceu a 26 de dezembro de 2004 no norte de Sumatra. Na época, um abalo subterrâneo de 9,1 graus de magnitude diante da costa noroeste de Sumatra provocou um tsunami que causou cerca de 230 mil mortes numa dezena de países banhados pelo Oceano Índico. Cerca 170 mil morreram somente em território indonésio.
A Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo e também um dos mais castigados por desastres naturais.
A localização geográfica da Indonésia, no Anel de Fogo do Pacífico, e os mais de 100 vulcões ativos no país tornam a nação propensa a grande atividade sísmica, a maioria moderada, que habitualmente passa despercebida à população. Só este ano, a Indonésia registou 11 terremotos com vítimas mortais.
No dia 28 de setembro, um terremoto de magnitude 7,5 na região central da ilha de Célebes desencadeou um tsunami que deixou 2.081 mortos e mais de 200 mil deslocados, a maioria na cidade de Palu e em seus arredores.
Entre 29 de julho e 19 de agosto, uma série de tremores na ilha de Lombok, perto da ilha de Bali, causaram 564 mortos e mais de 400 mil deslocados, a maioria deles após um devastador terremoto de magnitude 6,9 no dia 5 de agosto. 

(Com agências internacionais)

JOSÉ GOMES

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COM A IDADE DE 73 ANOS, FALECEU NO DIA DE ONTEM, ÀS 18h18, EM SÃO MIGUEL ARCANJO. 
APOSENTADO, 
VIÚVO DE HELENA NUNES VIEIRA GOMES, 
FILHO DE BENEDITO GOMES E ALICE MUNHOZ, 
DEIXOU OS FILHOS: IVANETE, IRACI E IVAIR.
O SEPULTAMENTO DAR-SE-Á LOGO MAIS, ÀS 11h00, JUNTO AO C
EMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.


domingo, 30 de dezembro de 2018

PARA REFLETIR:

                                         



                             




ESSAS FESTAS PASSAM TÃO RAPIDAMENTE...

Temer desiste de conceder indulto de Natal
É a primeira vez desde a redemocratização que o indulto não será concedido.
Depois do impasse sobre a concessão do indulto natalino, o presidente Michel Temer decidiu não editar o decreto que concede o perdão a presos condenados a determinados crimes. É a primeira vez desde a redemocratização que o indulto não será concedido.

O indulto no STF
Tradicionalmente, o perdão é dado nas festividades de fim de ano às pessoas condenadas ou submetidas a medidas de segurança. 
A decisão do presidente ocorre a pouco menos de um mês da suspensão do julgamento no STF da validade do decreto 9.246/17 que concedeu indulto natalino e comutação de penas e deu outras providências no ano passado.
O julgamento do indulto foi suspenso em novembro deste ano por pedidos de vista dos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux. Até a interrupção, a maioria dos ministros do STF havia votado a favor da validade do decreto de indulto natalino: Alexandre Moraes, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Gilmar Mendes e Celso de Mello.
Votaram contra o indulto os ministros Luís Roberto Barroso, relator do julgamento, e Edson Fachin. 
Esses ministros se opuseram ao decreto porque a medida se estende a pessoas condenadas que haviam cumprido um quinto da pena – inclusive em casos de corrupção.

Migalhas Quentes.

DISCURSO DE POSSE DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA. FAÇA O SEU COMPARATIVO COM O DO PRÓXIMO PRESIDENTE. EM 2003, A PALAVRA-CHAVE JÁ ERA "MUDANÇA"

Pronunciamento do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na sessão solene de posse no Congresso Nacional Brasília – DF, 01 de janeiro de 2003. 

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Excelentíssimos senhores chefes de Estado e de Governo; visitantes e chefes das missões especiais estrangeiras; excelentíssimo senhor presidente do Congresso Nacional, Senador Ramez Tebet; Excelentíssimo senhor vice-presidente da República, José Alencar; excelentíssimo senhor presidente da Câmara dos Deputados, deputado Efraim Morais; excelentíssimo senhor presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio Mendes de Faria Mello; senhoras e senhores ministros e ministras de Estado; senhoras e senhores parlamentares, senhoras e senhores presentes a este ato de posse. 
"Mudança": esta é a palavra-chave, esta foi a grande mensagem da sociedade brasileira nas eleições de outubro. A esperança, finalmente, venceu o medo e a sociedade brasileira decidiu que estava na hora de trilhar novos caminhos. 
Diante do esgotamento de um modelo que, em vez de gerar crescimento, produziu estagnação, desemprego e fome; diante do fracasso de uma cultura do individualismo, do egoísmo, da indiferença perante o próximo, da desintegração das famílias e das comunidades, diante das ameaças à soberania nacional, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens; diante do impasse econômico, social e moral do país, a sociedade brasileira escolheu mudar e começou, ela mesma, a promover a mudança necessária. 
Foi para isso que o povo brasileiro me elegeu Presidente da República: para mudar. 
Este foi o sentido de cada voto dado a mim e ao meu bravo companheiro José Alencar. E eu estou aqui, neste dia sonhado por tantas gerações de lutadores que vieram antes de nós, para reafirmar os meus compromissos mais profundos e essenciais, para reiterar a todo cidadão e cidadã do meu país o significado de cada palavra dita na campanha, para imprimir à mudança um caráter de intensidade prática, para dizer que chegou a hora de transformar o Brasil naquela Nação com a qual a gente sempre sonhou: uma Nação soberana, digna, consciente da própria importância no cenário internacional e, ao mesmo tempo, capaz de abrigar, acolher e tratar com justiça todos os seus filhos. 
Vamos mudar, sim. Mudar com coragem e cuidado, humildade e ousadia, mudar tendo consciência de que a mudança é um processo gradativo e continuado, não um simples ato de vontade, não um arroubo voluntarista. Mudança por meio do diálogo e da negociação, sem atropelos ou precipitações, para que o resultado seja consistente e duradouro. 
O Brasil é um país imenso, um continente de alta complexidade humana, ecológica e social, com quase 175 milhões de habitantes. Não podemos deixá- lo seguir à deriva, ao sabor dos ventos, carente de um verdadeiro projeto de desenvolvimento nacional e de um planejamento, de fato, estratégico. Se queremos transformá-lo, a fim de vivermos em uma Nação em que todos possam andar de cabeça erguida, teremos de exercer quotidianamente duas virtudes: a paciência e a perseverança. Teremos que manter sob controle as nossas muitas e legítimas ansiedades sociais, para que elas possam ser atendidas no ritmo adequado e no momento justo; teremos que pisar na estrada com os olhos abertos e caminhar com os passos pensados, precisos e sólidos, pelo simples motivo de que ninguém pode colher os frutos antes de plantar as árvores. Mas começaremos a mudar já, pois como diz a sabedoria popular, uma longa caminhada começa pelos primeiros passos. 
Este é um país extraordinário. Da Amazônia ao Rio Grande do Sul, em meio a populações praieiras, sertanejas e ribeirinhas, o que vejo em todo lugar é um povo maduro, calejado e otimista. Um povo que não deixa nunca de ser novo e jovem, um povo que sabe o que é sofrer, mas sabe também o que é alegria, que confia em si mesmo, em suas próprias forças. 
Creio num futuro grandioso para o Brasil, porque a nossa alegria é maior do que a nossa dor, a nossa força é maior do que a nossa miséria, a nossa esperança é maior do que o nosso medo. O povo brasileiro, tanto em sua história mais antiga, quanto na mais recente, tem dado provas incontestáveis de sua grandeza e generosidade; provas de sua capacidade de mobilizar a energia nacional em grandes momentos cívicos; e eu desejo, antes de qualquer outra coisa, convocar o meu povo, justamente para um grande mutirão cívico, para um mutirão nacional contra a fome. 
Num país que conta com tantas terras férteis e com tanta gente que quer trabalhar, não deveria haver razão alguma para se falar em fome. No entanto, milhões de brasileiros, no campo e na cidade, nas zonas rurais mais desamparadas e nas periferias urbanas, estão, neste momento, sem ter o que comer. Sobrevivem milagrosamente abaixo da linha da pobreza, quando não morrem de miséria, mendigando um pedaço de pão. Essa é uma história antiga. O Brasil conheceu a riqueza dos engenhos e das plantações de cana-de-açúcar nos primeiros tempos coloniais, mas não venceu a fome; proclamou a independência nacional e aboliu a escravidão, mas não venceu a fome; conheceu a riqueza das jazidas de ouro, em Minas Gerais, e da produção de café, no Vale do Paraíba, mas não venceu a fome; industrializou-se e forjou um notável e diversificado parque produtivo, mas não venceu a fome. Isso não pode continuar assim. Enquanto houver um irmão brasileiro ou uma irmã brasileira passando fome, teremos motivo de sobra para nos cobrirmos de vergonha. Por isso, defini entre as prioridades de meu Governo um programa de segurança alimentar que leva o nome de Fome Zero. 
Como disse em meu primeiro pronunciamento após a eleição, se, ao final do meu mandato, todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, terei cumprido a missão da minha vida. É por isso que hoje conclamo: vamos acabar com a fome em nosso país. Transformemos o fim da fome em uma grande causa nacional, como foram no passado a criação da Petrobrás e a memorável luta pela redemocratização do país. Essa é uma causa que pode e deve ser de todos, sem distinção de classe, partido, ideologia. Em face do clamor dos que padecem o flagelo da fome, deve prevalecer o imperativo ético de somar forças, capacidades e instrumentos para defender o que é mais sagrado: a dignidade humana. Para isso, será também imprescindível fazer uma reforma agrária pacífica, organizada e planejada. 
Vamos garantir acesso à terra para quem quer trabalhar, não apenas por uma questão de justiça social, mas para que os campos do Brasil produzam mais e tragam mais alimentos para a mesa de todos nós, tragam trigo, soja, farinha, frutos, o nosso feijão com arroz. Para que o homem do campo recupere sua dignidade sabendo que, ao se levantar com o nascer do sol, cada movimento de sua enxada ou do seu trator irá contribuir para o bem-estar dos brasileiros do campo e da cidade, vamos incrementar também a agricultura familiar, o cooperativismo, as formas de economia solidária. Elas são perfeitamente compatíveis com o nosso vigoroso apoio à pecuária e à agricultura empresarial, à agroindústria e ao agronegócio; são, na verdade, complementares tanto na dimensão econômica quanto social. 
Temos de nos orgulhar de todos esses bens que produzimos e comercializamos. A reforma agrária será feita em terras ociosas, nos milhões de hectares hoje disponíveis para a chegada de famílias e de sementes, que brotarão viçosas, com linhas de crédito e assistência técnica e científica. Faremos isso sem afetar de modo algum as terras que produzem, porque as terras produtivas se justificam por si mesmas e serão estimuladas a produzir sempre mais, a exemplo da gigantesca montanha de grãos que colhemos a cada ano. 
Hoje, tantas áreas do país estão devidamente ocupadas, as plantações espalham-se a perder de vista, há locais em que alcançamos produtividade maior do que a da Austrália e a dos Estados Unidos. Temos que cuidar bem, muito bem, deste imenso patrimônio produtivo brasileiro. Por outro lado, é absolutamente necessário que o país volte a crescer, gerando empregos e distribuindo renda. 
Quero reafirmar aqui o meu compromisso com a produção, com os brasileiros e brasileiras, que querem trabalhar e viver dignamente do fruto do seu trabalho. Disse e repito: criar empregos será a minha obsessão. Vamos dar ênfase especial ao projeto Primeiro Emprego, voltado para criar oportunidades aos jovens, que hoje encontram tremenda dificuldade em se inserir no mercado de trabalho. Nesse sentido, trabalharemos para superar nossas vulnerabilidades atuais e criar condições macroeconômicas favoráveis à retomada do crescimento sustentado, para a qual a estabilidade e a gestão responsável das finanças públicas são valores essenciais. 
Para avançar nessa direção, além de travar combate implacável à inflação, precisaremos exportar mais, agregando valor aos nossos produtos e atuando, com energia e criatividade, nos solos internacionais do comércio globalizado. Da mesma forma, é necessário incrementar, e muito, o mercado interno, fortalecendo as pequenas e microempresas. É necessário também investir em capacitação tecnológica e infra-estrutura voltada para o escoamento da produção. 
Para repor o Brasil no caminho do crescimento, que gere os postos de trabalho tão necessários, carecemos de um autêntico pacto social pelas mudanças e de uma aliança que entrelace objetivamente o trabalho e o capital produtivo, geradores da riqueza fundamental da Nação, de modo a que o Brasil supere a estagnação atual e volte a navegar no mar aberto do desenvolvimento econômico e social. 
O pacto social será, igualmente, decisivo para viabilizar as reformas que a sociedade brasileira reclama e que eu me comprometi a fazer: a reforma da Previdência, a reforma tributária, a reforma política e da legislação trabalhista, além da própria reforma agrária. 
Esse conjunto de reformas vai impulsionar um novo ciclo do desenvolvimento nacional. Instrumento fundamental desse pacto pela mudança será o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que pretendo instalar já a partir de janeiro, reunindo empresários, trabalhadores e lideranças dos diferentes segmentos da sociedade civil. Estamos em um momento particularmente propício para isso. Um momento raro da vida de um povo. Um momento em que o Presidente da República tem consigo, ao seu lado, a vontade nacional. 
O empresariado, os partidos políticos, as Forças Armadas e os trabalhadores estão unidos.
Os homens, as mulheres, os mais velhos, os mais jovens, estão irmanados em um mesmo propósito de contribuir para que o país cumpra o seu destino histórico de prosperidade e justiça. Além do apoio da imensa maioria das organizações e dos movimentos sociais, contamos também com a adesão entusiasmada de milhões de brasileiros e brasileiras que querem participar dessa cruzada pela retomada pelo crescimento contra a fome, o desemprego e a desigualdade social. 
Trata-se de uma poderosa energia solidária que a nossa campanha despertou e que não podemos e não vamos desperdiçar. Uma energia ético-política extraordinária que nos empenharemos para que encontre canais de expressão em nosso Governo. 
Por tudo isso, acredito no pacto social. Com esse mesmo espírito constituí o meu Ministério com alguns dos melhores líderes de cada segmento econômico e social brasileiro. Trabalharemos em equipe, sem personalismo, pelo bem do Brasil e vamos adotar um novo estilo de Governo, com absoluta transparência e permanente estímulo à participação popular. 
O combate à corrupção e a defesa da ética no trato da coisa pública serão objetivos centrais e permanentes do meu Governo. É preciso enfrentar com determinação e derrotar a verdadeira cultura da impunidade que prevalece em certos setores da vida pública. 
Não permitiremos que a corrupção, a sonegação e o desperdício continuem privando a população de recursos que são seus e que tanto poderiam ajudar na sua dura luta pela sobrevivência. 
Ser honesto é mais do que apenas não roubar e não deixar roubar. É também aplicar com eficiência e transparência, sem desperdícios, os recursos públicos focados em resultados sociais concretos. Estou convencido de que temos, dessa forma, uma chance única de superar os principais entraves ao desenvolvimento sustentado do país. E acreditem, acreditem mesmo, não pretendo desperdiçar essa oportunidade conquistada com a luta de muitos milhões de brasileiros e brasileiras. 
Sob a minha liderança, o Poder Executivo manterá uma relação construtiva e fraterna com os outros Poderes da República, respeitando exemplarmente a sua independência e o exercício de suas altas funções constitucionais. Eu, que tive a honra de ser parlamentar desta Casa, espero contar com a contribuição do Congresso Nacional no debate criterioso e na viabilização das reformas estruturais que o país demanda de todos nós. Em meu Governo, o Brasil vai estar no centro de todas as atenções. 
O Brasil precisa fazer, em todos os domínios, um mergulho para dentro de si mesmo, de forma a criar forças que lhe permitam ampliar o seu horizonte. Fazer esse mergulho não significa fechar as portas e janelas ao mundo. O Brasil pode e deve ter um projeto de desenvolvimento que seja ao mesmo tempo nacional e universalista. Significa, simplesmente, adquirir confiança em nós mesmos, na capacidade de fixar objetivos de curto, médio e longo prazos e de buscar realizá-los.
O ponto principal do modelo para o qual queremos caminhar é a ampliação da poupança interna e da nossa capacidade própria de investimento, assim como o Brasil necessita valorizar o seu capital humano investindo em conhecimento e tecnologia. Sobretudo vamos produzir. 
A riqueza que conta é aquela gerada por nossas próprias mãos, produzida por nossas máquinas, pela nossa inteligência e pelo nosso suor. 
O Brasil é grande. Apesar de todas as crueldades e discriminações, especialmente contra as comunidades indígenas e negras, e de todas as desigualdades e dores que não devemos esquecer jamais, o povo brasileiro realizou uma obra de resistência e construção nacional admirável. Construiu, ao longo dos séculos, uma Nação plural, diversificada, contraditória até, mas que se entende de uma ponta a outra do território. 
Dos encantados da Amazônia aos orixás da Bahia; do frevo pernambucano às escolas de samba do Rio de Janeiro; dos tambores do Maranhão ao barroco mineiro; da arquitetura de Brasília à música sertaneja. Estendendo o arco de sua multiplicidade nas culturas de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e da região Centro-Oeste. Esta é uma Nação que fala a mesma língua, partilha os mesmos valores fundamentais, se sente que é brasileira. Onde a mestiçagem e o sincretismo se impuseram, dando uma contribuição original ao mundo. Onde judeus e árabes conversam sem medo. Onde toda migração é bem-vinda, porque sabemos que, em pouco tempo, pela nossa própria capacidade de assimilação e de bem-querer, cada migrante se transforma em mais um brasileiro. 
Esta Nação, que se criou sob o céu tropical, tem que dizer a que veio: internamente, fazendo justiça à luta pela sobrevivência em que seus filhos se acham engajados; externamente, afirmando a sua presença soberana e criativa no mundo.
Nossa política externa refletirá também os anseios de mudança que se expressaram nas ruas. No meu Governo, a ação diplomática do Brasil estará orientada por uma perspectiva humanista e será, antes de tudo, um instrumento do desenvolvimento nacional. 
Por meio do comércio exterior, da capacitação de tecnologias avançadas, e da busca de investimentos produtivos, o relacionamento externo do Brasil deverá contribuir para a melhoria das condições de vida da mulher e do homem brasileiros, elevando os níveis de renda e gerando empregos dignos. As negociações comerciais são hoje de importância vital. 
Em relação à Alca, nos entendimentos entre o Mercosul e a União Européia, na Organização Mundial do Comércio, o Brasil combaterá o protecionismo, lutará pela eliminação e tratará de obter regras mais justas e adequadas à nossa condição de país em desenvolvimento. Buscaremos eliminar os escandalosos subsídios agrícolas dos países desenvolvidos que prejudicam os nossos produtores, privando-os de suas vantagens comparativas. 
Com igual empenho, esforçar-nos-emos para remover os injustificáveis obstáculos às exportações de produtos industriais. Essencial em todos esses foros é preservar os espaços de flexibilidade para nossas políticas de desenvolvimento nos campos social e regional, de meio ambiente, agrícola, industrial e tecnológico.
Não perderemos de vista que o ser humano é o destinatário último do resultado das negociações. De pouco valerá participarmos de esforço tão amplo e em tantas frentes se daí não decorrerem benefícios diretos para o nosso povo. Estaremos atentos também para que essas negociações, que hoje em dia vão muito além de meras reduções tarifárias e englobam um amplo espectro normativo, não criem restrições inaceitáveis ao direito soberano do povo brasileiro de decidir sobre seu modelo de desenvolvimento. 
A grande prioridade da política externa durante o meu Governo será a construção de uma América do Sul politicamente estável, próspera e unida, com base em ideais democráticos e de justiça social. Para isso é essencial uma ação decidida de revitalização do Mercosul, enfraquecido pelas crises de cada um de seus membros e por visões muitas vezes estreitas e egoístas do significado da integração. O Mercosul, assim como a integração da América do Sul em seu conjunto, é sobretudo um projeto político. Mas esse projeto repousa em alicerces econômico-comerciais que precisam ser urgentemente reparados e reforçados. 
Cuidaremos também das dimensões social, cultural e cientificotecnológica do processo de integração. Estimularemos empreendimentos conjuntos e fomentaremos um vivo intercâmbio intelectual e artístico entre os países sul-americanos. 
Apoiaremos os arranjos institucionais necessários, para que possa florescer uma verdadeira identidade do Mercosul e da América do Sul. Vários dos nossos vizinhos vivem, hoje, situações difíceis. 
Contribuiremos, desde que chamados e na medida de nossas possibilidades, para encontrar soluções pacíficas para tais crises, com base no diálogo, nos preceitos democráticos e nas normas constitucionais de cada país. O mesmo empenho de cooperação concreta e de diálogos substantivos teremos com todos os países da América Latina. 
Procuraremos ter com os Estados Unidos da América uma parceria madura, com base no interesse recíproco e no respeito mútuo. 
Trataremos de fortalecer o entendimento e a cooperação com a União Européia e os seus Estados-membros, bem como com outros importantes países desenvolvidos, a exemplo do Japão. Aprofundaremos as relações com grandes nações em desenvolvimento: a China, a Índia, a Rússia, a África do Sul, entre outras. 
Reafirmamos os laços profundos que nos unem a todo o continente africano e a nossa disposição de contribuir ativamente para que ele desenvolva as suas enormes potencialidades. Visamos não só a explorar os benefícios potenciais de um maior intercâmbio econômico e de uma presença maior do Brasil no mercado internacional, mas também a estimular os incipientes elementos de multipolaridade da vida internacional contemporânea. 
A democratização das relações internacionais sem hegemonias de qualquer espécie é tão importante para o futuro da Humanidade quanto a consolidação e o desenvolvimento da democracia no interior de cada estado. 
Vamos valorizar as organizações multilaterais, em especial as Nações Unidas, a quem cabe a primazia na preservação da paz e da segurança internacionais. As resoluções do Conselho de Segurança devem ser fielmente cumpridas. 
Crises internacionais como a do Oriente Médio devem ser resolvidas por meios pacíficos e pela negociação. Defenderemos um Conselho de Segurança reformado, representativo da realidade contemporânea com países desenvolvidos e em desenvolvimento das várias regiões do mundo entre os seus membros permanentes. Enfrentaremos os desafios da hora atual, como o terrorismo e o crime organizado, valendo-nos da cooperação internacional e com base nos princípios do multilateralismo e do Direito Internacional. 
Apoiaremos os esforços para tornar a ONU e suas agências instrumentos ágeis e eficazes da promoção do desenvolvimento social e econômico, do combate à pobreza, às desigualdades e a todas as formas de discriminação, da defesa dos direitos humanos e da preservação do meio ambiente. Sim, temos uma mensagem a dar ao mundo: temos de colocar nosso projeto nacional democraticamente em diálogo aberto como as demais nações do planeta, porque nós somos o novo, somos a novidade de uma civilização que se desenhou sem temor, porque se desenhou no corpo, na alma e no coração do povo, muitas vezes, à revelia das elites, das instituições e até mesmo do Estado. 
É verdade que a deterioração dos laços sociais no Brasil nas últimas duas décadas, decorrente de políticas econômicas que não favoreceram o crescimento trouxe uma nuvem ameaçadora ao padrão tolerante da cultura nacional. 
Crimes hediondos, massacres e linchamentos crisparam o país e fizeram do cotidiano, sobretudo nas grandes cidades, uma experiência próxima da guerra de todos contra todos.
 Por isso, inicio este mandato com a firme decisão de colocar o governo federal em parceria com os estados, a serviço de uma política de segurança pública muito mais vigorosa e eficiente. Uma política que, combinada com ações de saúde, educação, entre outras, seja capaz de prevenir a violência, reprimir a criminalidade e restabelecer a segurança dos cidadãos e cidadãs. 
Se conseguirmos voltar a andar em paz em nossas ruas e praças, daremos um extraordinário impulso ao projeto nacional de construir, neste rincão da América, um bastião mundial da tolerância, do pluralismo democrático e do convívio respeitoso com as diferenças. 
O Brasil pode dar muito a si mesmo e ao mundo. Por isso devemos exigir muito de nós mesmos. Devemos exigir até mais do que pensamos, porque ainda não nos expressamos por inteiro na nossa história, porque ainda não cumprimos a grande missão planetária que nos espera. 
O Brasil, nesta nova empreitada histórica, social, cultural e econômica, terá de contar, sobretudo, consigo mesmo; terá de pensar com a sua cabeça; andar com as suas próprias pernas; ouvir o que diz o seu coração. E todos vamos ter de aprender a amar com intensidade ainda maior o nosso país, amar a nossa Bandeira, amar a nossa luta, amar o nosso povo. 
Cada um de nós, brasileiros, sabe que o que fizemos até hoje não foi pouco, mas sabe também que podemos fazer muito mais.
Quando olho a minha própria vida de retirante nordestino, de menino que vendia amendoim e laranja no cais de Santos, que se tornou torneiro mecânico e líder sindical, que um dia fundou o Partido dos Trabalhadores e acreditou no que estava fazendo, que agora assume o posto de Supremo Mandatário da Nação, vejo e sei, com toda a clareza e com toda a convicção, que nós podemos muito mais. E, para isso, basta acreditar em nós mesmos, em nossa força, em nossa capacidade de criar e em nossa disposição para fazer. Estamos começando hoje um novo capítulo na história do Brasil, não como Nação submissa, abrindo mão de sua soberania, não como Nação injusta, assistindo passivamente ao sofrimento dos mais pobres, mas como Nação altiva, nobre, afirmando-se corajosamente no mundo como Nação de todos, sem distinção de classe, etnia, sexo e crença. 
Este é um país que pode dar, e vai dar, um verdadeiro salto de qualidade. 
Este é o país do novo milênio, pela sua potência agrícola, pela sua estrutura urbana e industrial, por sua fantástica biodiversidade, por sua riqueza cultural, por seu amor à natureza, pela sua criatividade, por sua competência intelectual e científica, por seu calor humano, pelo seu amor ao novo e à invenção, mas sobretudo pelos dons e poderes do seu povo. 
O que nós estamos vivendo hoje, neste momento, meus companheiros e minhas companheiras, meus irmãos e minhas irmãs de todo o Brasil, pode ser resumido em poucas palavras: hoje é o dia do reencontro do Brasil consigo mesmo. Agradeço a Deus por chegar até aonde cheguei. 
Sou agora o servidor público número um do meu país.
Peço a Deus sabedoria para governar, discernimento para julgar, serenidade para administrar, coragem para decidir e um coração do tamanho do Brasil para me sentir unido a cada cidadão e cidadã deste país no dia-a-dia dos próximos quatro anos. Viva o povo brasileiro!

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ORLANDO DE PROENÇA

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COM A IDADE DE 54 ANOS, FALECEU NO DIA DE HOJE, ÀS 11h00, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
TRATORISTA, 
CASADO COM LUCILENE FERREIRA DE PROENÇA, 
FILHO DE DURVALINO DE PROENÇA E TEREZA MARIA DE JESUS, 
DEIXA OS FILHOS ELIVELTON E WILLIS.
O VELÓRIO ACONTECE NA FUNERÁRIA DO BAIRRO DO GRAMADÃO, DE ONDE SAIRÁ O FÉRETRO EM 
31/12/2018 PARA SEPULTAMENTO ÀS 09h00 JUNTO AO 
CEMITÉRIO MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO.




AMANHÃ TEM CORRIDA EM TAPIRAÍ

40ª Corrida São Silvestre Tapiraí ocorre nesta segunda (31). 
Circuito tem 7 quilômetros e inscrições podem ser feitas antecipadamente por e-mail.


Em 2017, evento reuniu mais de 100 atletas. Crédito da foto: Prefeitura de Tapiraí.
A tradicional corrida São Silvestre Tapiraí chega à 40ª edição nesta segunda-feira (31). 
De acordo com a Divisão de Esportes e Lazer da cidade, podem participar pessoas a partir dos 5 anos (prova infantil) até acima dos 50 (master).
O circuito adulto, masculino e feminino, compreende uma distância de 7 quilômetros. 
A prova infantil compreende uma corrida de 100 metros.
A largada para adultos (masculino e feminino) será às 8h, e infantil, às 10h. 
A confirmação da participação dos adultos deve ser feita às 7h.
As inscrições podem ser feitas antecipadamente pelo e-mail esportes@tapirai.sp.gov.br (enviar nome, data de nascimento, telefone e cidade de residência) ou no local, em frente ao Ginásio Gigantão, situado à rua Francisco Murakava, s/nº.
Haverá premiação do 1° ao 3° colocado em todas as categorias: 
A (16 a 20 anos), 
B (21 a 30 anos), 
C (31 a 40 anos), veterano (41 a 50 anos), máster (acima de 50 anos).

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul.

O GUARDA E O VEADINHO


Filhote de veado catingueiro foi resgatado em Botucatu  — Foto: Guarda Civil Municipal / Divulgação
Filhote de veado catingueiro foi resgatado em Botucatu — Foto: Guarda Civil Municipal / Divulgação.

A POUCOS DIAS DE ATRAVESSAR A FAIXA PRESIDENCIAL SOBRE A BOLSA DE COLOSTOMIA...

Carente de um estadista, o Brasil terá de encarar um lavador de roupa que não é uma Brastemp.
Por Ucho Haddad/
29 de dezembro de 2018
(*) Ucho Haddad

A política brasileira está fadada ao populismo barato e rasteiro, já que a massa, ignara que é, sempre aceitará ser enganada. 
Populistas causam-me não apenas preocupação, mas asco de maneira desmedida, pois são alarifes profissionais que sabem transformar o oportunismo em ferramenta para dominar o inconsciente coletivo. 
Nesse rol de falsos Epifânios tupiniquins têm lugar garantido Getúlio Dornelles Vargas, Jânio da Silva Quadros, Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva.
Todos, sem qualquer espaço para exceções, especialistas em populismo, cada um a seu modo. 
A história recente dessa república bananeira não deixa dúvidas a respeito do tema. 
Cada qual dos citados tem suas especialidades, ao mesmo tempo que exibem pontos de intersecção, os quais permitem que sejam acomodados no jacá do embuste nacional.
Transformado em barafunda a reboque da aquiescência burra e preguiçosa da maioria da população, o Brasil está prestes a enfrentar novo período de populismos e fanfarronices oficiais, como se esse binômio peçonhento fosse uma chaga incurável na vida de uma nação que não mais pode ser refém dessas armadilhas políticas.
A poucos dias de atravessar a faixa presidencial sobre a bolsa de colostomia, que serviu de desculpa para fugir dos debates eleitorais, Jair Bolsonaro vem abusando de momentos populistas. 
Não preciso discorrer sobre a tragédia que marca a apoteose de governos populistas, mesmo que o caos demore a se desvencilhar da fumaça da enganação.
É sabido que em países subdesenvolvidos a mitomania funciona como mola propulsora de campanhas eleitorais e candidatos, mas encerradas as disputas e definidos os vencedores é chegada a hora de fazer as pazes com a verdade e a responsabilidade. 
Não dá para aceitar que um eleito continue agarrado ao ufanismo visguento.
Ao contrário do que manda o bom senso e a lógica, Bolsonaro continuará em campanha até o último dia do mandato. 
E como tal lançará mão do populismo. 
É o que resta a quem não tem o que entregar a um eleitorado que acreditou em promessas impossíveis. 
E que ninguém aposte em milagres, mesmo à sombra de um governo que só fala em Deus desde antes da estreia, pois a política tem seus vieses luciferianos, gostem ou não os mais crédulos.
No momento em que lentamente o País começa a perceber que o próximo presidente da República é o que se conhece como “mais do mesmo”, a saída foi recorrer ao populismo e mostrar aos incautos que não é bem assim. 
Nesse ponto específico entrou o populismo, estratégia não tão difícil de ser adaptada ao cotidiano tosco de Bolsonaro, que passou a vender a ideia de que é alguém simples, fora do padrão que prevalece na política verde-loura.
Chamuscado pelo escândalo que tem como pivô o ex-assessor parlamentar do seu filho, Jair Bolsonaro adotou uma postura no mínimo estranha para quem entoou mantras moralistas durante a campanha eleitoral. 
Limitou-se a dizer que emprestou R$ 40 mil a Fabrício Queiroz, como forma de explicar o depósito de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A situação do eleito piorou sobremaneira quando Queiroz afirmou em entrevista que é um “fazedor de dinheiro”. 
E quem “faz dinheiro” não precisa tomar empréstimo, mas pode, a esmo, depositar recursos (até então suspeitos) na conta bancária da futura primeira-dama do País.
Para minimizar o estrago provocado pelo escândalo, já apelidado de “Bolsogate”, Jair Bolsonaro surgiu nas redes sociais na esteira de um vídeo mambembe em que aparece lavando a própria roupa em um tanque, na base naval da Marinha de Marambaia, dependurando-as em seguida no varal para secar.
As imagens foram estrategicamente gravadas, mas seus fanáticos seguidores continuam acreditando que nada há de errado nesse lampejo pífio de populismo. 
O enredo é ruim, o contexto é péssimo. 
Caso Jair Bolsonaro conduza o País nos próximos quatro anos com a mesma competência com que lavou a própria roupa na base naval, devemos nos preparar para o pior.
Lavar a própria roupa é algo trivial e necessário na vida de dezenas de milhões de brasileiros e brasileiras – seja no tanque, seja na máquina –, mas no momento é conveniente a Bolsonaro passar à opinião pública a imagem “gente como a gente”. 
Apesar disso, não me engana quem usou o apartamento funcional da Câmara dos Deputados para “comer gente” – ele ainda não explicou que tipo de “gente”.
É impossível ver aquela cena patética e impedir que o pensamento viaje até “Juventude Transviada”, música do saudoso Luiz Melodia que começa com “lava roupa todo dia, que agonia, na quebrada da soleira, que chovia”… 
E Bolsonaro não faz isso todo dia, mas fez apenas naquele instante para o registro da câmera. 
Com a devida licença de Melodia, esteja onde estiver, para um governo que já desafinou sem ao menos ter estreado, “um dia você vai chorar, vejo claras fantasias”.
Diante das patranhas e dos destampatórios do quinteto populista que em breve há de se formar com a posse de Bolsonaro (os outros são Getúlio, Jânio, Collor e Lula), tira-se como chorume oficial desse “samba do crioulo doido” o aforismo getulista “saio da vida para entrar na história”. 
Que algum dos remanescentes não invente moda e queira lavar roupa no tanque como prova de populismo torcionário, pois ao fim e ao cabo Getúlio Vargas foi corajoso. 
Assim seja!

(*) Ucho Haddad é jornalista político e investigativo, analista e comentarista político, escritor, poeta, palestrante e fotógrafo por devoção.

EM MEIO ÀS FESTAS DE FIM DE ANO, QUE TAL A ADUTORA ROMPER-SE? EM PILAR DO SUL!

Rompimento de adutora pode afetar abastecimento de água em Pilar do Sul. 
De acordo com a Sabesp, o rompimento ocorreu em uma adutora que fica no Bairro Campo Grande.

Rompimento de adutora pode afetar abastecimento de água em Pilar do Sul — Foto: Divulgação.
Os moradores de Pilar do Sul (SP) correm risco de ficar sem água na tarde de sábado (29), devido ao rompimento de uma adutora.
De acordo com a Sabesp, o rompimento ocorreu em uma adutora que fica no Bairro Campo Grande.
Ainda conforme a Sabesp, uma equipe de plantão foi até o local realizar reparos, para solucionar o problema. 
Os casos de emergência serão atendidos através do telefone 0800 055 0195.

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BARRACÃO PEGOU FOGO EM AVARÉ. O DE SÃO MIGUEL JÁ FAZ ALGUNS ANOS...

Barracão de cooperativa pega fogo no Bairro Vila Maria em Avaré. 

O barracão de uma cooperativa de reciclagem pegou fogo, por volta das 8h da manhã deste sábado (19), no Bairro Vila Maria em Avaré (SP).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, levou cerca de duas horas para que as chamas fossem contidas e três caminhões foram usados. Mais de 10 bombeiros trabalharam na ocorrência, e o incêndio foi controlado por volta das 11h.

 Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

No barracão, havia material de mais de um mês de trabalho dos coletores de materiais recicláveis, como papelão, plástico e vidro. No momento do incêndio não havia ninguém no local, e ninguém ficou ferido.
Ainda conforme os bombeiros, as causas do incêndio serão investigadas. Uma máquina da prefeitura fez a limpeza da área.
Em nota, a Prefeitura de Avaré disse que o imóvel era utilizado por uma única família de forma clandestina que se negava a desocupar o espaço. 
O prédio é da União e havia uma cessão de uso para o município, já expirada e em processo de renovação.
A prefeitura informou ainda que há pelo menos um ano e meio tenta regularizar a utilização do prédio e que notificações para desocupação foram feitas e ignoradas.

Bombeiros apagam chamas que causaram incêndio em cooperativa de Avaré — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros.
Segundo a prefeitura, várias irregularidades foram verificadas em fiscalizações realizadas, especialmente o acúmulo de material orgânico e sintético fora das normas de segurança e higiene e a ausência de dispositivos de prevenção e combate a incêndio.
Além disso, problemas estruturais também foram apontados no prédio.
A partir da ocorrência desta manhã, a prefeitura vai interditar o imóvel e iniciar uma apuração para conhecer as causas do incêndio e possíveis responsáveis, sem prejuízos nas investigações paralelas que possam ser iniciadas por outras autoridades.
Quanto ao destino dos trabalhos da associação, a prefeitura deve definir, na próxima semana, as providências a serem tomadas.

Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros.
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MULHER DE BANDIDO COMEÇA A SÊ-LO CEDINHO, CEDINHO.

Adolescente é detida ao tentar entrar com drogas nas partes íntimas em penitenciária de Itapetininga. 
Segundo a administração da penitenciária, a jovem tentou entrar com maconha escondida nas partes íntimas.



Foto: Divulgação/Secretaria de Administração Penitenciária.
Uma adolescente, de 16 anos, foi detida após tentar entrar com drogas, na Penitenciária "Jairo de Almeida Bueno" em Itapetininga (SP).
Segundo Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a jovem tentou entrar com maconha escondida nas partes íntimas. A droga seria entregue para o marido, de 21 anos, que está preso na unidade.
Ainda conforme a SAP, a adolescente foi pega em flagrante durante revista eletrônica, e foi encaminhada para a delegacia, onde permaneceu à disposição da Justiça. 
Ela também terá os direitos de visitação temporariamente suspensos.
O marido da jovem, que cumpre pena de nove anos e 11 meses de prisão por tráfico de drogas, foi isolado preventivamente.


Foto: Secretaria de Administração Penitenciária/Divulgação
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CENÁRIO


O Brasil aos olhos do mundo
Não só por causa da transição de governo, mas as previsões sobre o Brasil vindas de fora estão sendo revistas.
Observadores internacionais regulam o foco para variáveis que acabaram ignoradas ao longo dos últimos três anos – muitas delas, inclusive, apontadas como responsáveis por erros que só agora são reconhecidos como tal.
Na política, na economia e até no futebol quase todos que apostaram em modelos prontos ou em indicadores de véspera foram vencidos pela realidade ao longo de 2018.
Sob a lógica de quem interpreta o país a distância, o exagero que vem marcando a análise estrangeira há tempos passa agora por um rigoroso recall.
Como resultado, a conjuntura movida a prognósticos está mais conservadora. E atenta às zonas cinzentas.
O que explica (em parte!) as doses extras de cautela embutidas nas percepções de Ano Novo.

Calendário
O que está por vir. 
Dois momentos em 2019 devem ser determinantes para que a imprensa, os analistas e os organismos internacionais reavaliem suas previsões em relação ao Brasil: 
1) o desempenho de Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial de Davos, em janeiro; e 
2) a divulgação do PIB de 2018 pelo IBGE, em fevereiro.

Diário oficial
Partidas e chegadas. 
A seção 2 do Diário Oficial da União – dedicada à publicação de portarias de nomeação, exoneração, aposentadoria e outros atos relacionados a servidores da administração – quase dobra de tamanho hoje em relação a ontem.

Nova esplanada
Manual. 
O documento 'Agenda de governo e de governança pública', com orientações para os primeiros 100 dias, distribuído ontem aos futuros ministros que participaram da reunião de orientações e preparativos no gabinete de transição pode ser lido aqui.

AGENDA
Desemprego - 
O IBGE divulga hoje a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal referente a novembro.
Encontro - 
Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reúnem hoje no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro

SABER
Masp 2019 - O Museu de Arte de São Paulo (Masp) anunciou o calendário de exposições para 2019. O grande destaque será uma exposição com obras de Tarsila do Amaral

SUSTENTÁVEL
Tribuna - Conheça o Fórum de Sustentabilidade, um espaço para debate e divulgação de iniciativas sociais, educacionais, econômicas e ambientais

TECH
Novo?| A BBC lista produtos tecnológicos que acabaram extintos e provoca: "Seus filhos os reconheceriam?"

BEM-ESTAR
Doenças raras| O SUS vai ofertar à população os medicamentos Alfaelosulfase e Galsulfase para o tratamento dos pacientes com Mucopolissacaridose, tipos IV e VI, respectivamente

JORNAIS
Datafolha - Pesquisa Datafolha aponta melhora na avaliação da gestão de Michel Temer. O governo é considerado ruim ou péssimo por 62% dos entrevistados, regular para 29% e bom ou ótimo para 7%. Em junho, a rejeição era de 82% (manchete da Folha de S.Paulo)

Foro - Michel Temer perderá o foro especial quando deixar a Presidência da República, passando a enfrentar na primeira instância da Justiça três denúncias já oferecidas pela Procuradoria-Geral da República. O trâmite não começa automaticamente (Folha de S.Paulo)

Plano - Um documento elaborado pela equipe de transição de Jair Bolsonaro definiu prazos e prioridades para os primeiros cem dias do novo governo. Entre as medidas está revisar todos os atos dos últimos 60 dias da gestão Temer (manchete de O Globo)

Aeroportos - A equipe de transição de Bolsonaro prevê que os terminais de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) sejam leiloados no primeiro trimestre de 2022, para concessão de 30 anos. Depois disso, a Infraero será extinta (manchete de O Estado de S. Paulo)

Posse - A Polícia Federal vai investigar uma ameaça de atentado contra Jair Bolsonaro durante a cerimônia de posse. Os autores seriam pessoas ligadas a um grupo chamado Maldição Ancestral (O Estado de S. Paulo)

Mourão - Em entrevista, o futuro vice-presidente, general Hamilton Mourão, afirma que uma das medidas que o novo governo vai enviar ao Congresso será uma Proposta de Emenda Constitucional para desvincular o Orçamento da União (manchete do Valor Econômico)

Queiroz - A defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, entregou ao Ministério Público atestados que comprovam a necessidade de cirurgia urgente. Ele só prestará depoimento após receber aval médico (todos os veículos)

In Migalhas de Peso.