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terça-feira, 30 de abril de 2019
O SORRISO ZOMBETEIRO DO MINISTRO E O ETERNO CACOETE DO PRESIDENTE. ONDE ESTÁ A PÁTRIA AMADA BRASIL?
Rumo ao obscurantismo, Bolsonaro corta verbas de três universidades federais por suposta “balbúrdia”.
Por Redação Ucho.Info/
30 de abril de 2019.
O presidente Jair Bolsonaro tem se manifestado contra a ditadura venezuelana, mas de forma homeopática tenta implantar no Brasil um regime que atenta contra a democracia e, acima de tudo, contra o Estado de Direito, não sem antes impor ao País situações que remetem ao retrocesso e ao obscurantismo.
A solução para os muitos problemas brasileiros passa obrigatoriamente pela Educação, que desde o início do governo Bolsonaro, em 1º de janeiro, é alvo de disputas ideológicas, demissões sequenciais e recuos e desmentidos.
O que faz com que a pasta seja encarada com redobradas doses de desconfiança.
O que faltava para piorar o que vem se deteriorando diuturnamente acabou acontecendo.
A Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) tiveram cortada verba cortada pelo Ministério da Educação por suposta “balbúrdia”.
De acordo com o ministro Abraham Weintraub (Educação), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, está sob avaliação e pode ser atingida por essa medida típica de regime totalitarista.
“Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”, disse Weintraub, como se o Brasil não vivesse em um regime democrático que privilegia a livre manifestação do pensamento.
Segundo o ministro, universidades têm permitido que aconteçam em suas instalações eventos políticos, manifestações partidárias ou festas inadequadas ao ambiente universitário.
“A universidade deve estar com sobra de dinheiro para fazer bagunça e evento ridículo”, disse Weintraub, que deu exemplos do que considera bagunça: “Sem-terra dentro do campus, gente pelada dentro do campus”.
À parte dos exemplos, o ministro não especificou as manifestações ocorridas nas universidades citadas, mas afirmou não ter sido esse o único ponto considerado pelo Ministério para o corte de verbas.
Segundo Weintraub, as mencionadas instituições estariam apresentando rendimento abaixo do esperado, o que não é verdade.
“A lição de casa precisa estar feita: publicação científica, avaliações em dia, estar bem no ranking”, disse o titular da Educação, que não citou rankings de avaliação de entidades de ensino universitário.
As três universidades – UFF, UnB e UFBA – avançaram no principal ranking universitário internacional, o “Times Higher Education” (THE).
Ou seja, Abraham Weintraub é mais um “pau mandado” do governo para implantar na educação brasileira a ideologia retrógrada da direita radical que elegeu Bolsonaro.
De acordo com o Ministério da Educação, as três universidades tiveram 30% das suas dotações orçamentárias anuais bloqueadas, medida que passou a vigorar na última semana.
No escopo do corte de verbas estão as chamadas despesas discricionárias, como, por exemplo, bolsas estudantis e gastos com manutenção (água, luz e limpeza).
Os recursos destinados ao pagamento dos funcionários das universidades não foram contemplados pela medida arbitrária, uma vez que são obrigatórios por força de lei e não podem ser reduzidos.
JOÃO EUGÊNIO NOGUEIRA
A Funerária Camargo corrigiu sobre o sepultamento que deverá ocorrer no dia
01/05/2019, ÀS 08h30, junto ao
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO, saindo o féretro da residência da família.
O laudo médico sai daqui a 30 dias.
Infarto ou latrocínio seguido de morte?
À polícia cabe investigar.
JOÃO EUGÊNIO NOGUEIRA
APOSENTADO, CASADO COM A SRª MARIA ROSA NOGUEIRA, ERA FILHO DE BELARMINO ANTONIO NOGUEIRA E MARIA EUGÊNIA DA CONCEIÇÃO E DEIXA A IRMÃ MARIA PERPÉTUA E A ÚNICA FILHA VALÉRIA.
O VELÓRIO ESTÁ-SE REALIZANDO NA RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA, DE ONDE SAIRÁ O FÉRETRO PARA SEPULTAMENTO LOGO MAIS, ÀS 16h30, JUNTO AO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
Fonte: Funerária Camargo.
A ALGUNS, O NOSSO REINO.
A Câmara do Recife aprovou aumento de 70% para o próximo prefeito, vice e secretários.
O atual prefeito ganha R$ 14 mil mensais: o próximo terá R$ 22 mil.
Justificativa: o salário dos políticos deve seguir os da iniciativa privada, para atrair pessoas qualificadas.
Bom… não vem dando certo.
Li na coluna do Carlos Brickmann.
VÁ TRABALHAR, JOÃO AGRIPINO!
Ainda em clima de campanha, João Doria exala ignorância jurídica ao criticar entrevista de Lula.
Por Redação Ucho.Info/
30 de abril de 2019.
Governador de São Paulo, João Agripino da Costa Doria Junior (PSDB) parece seguir a receita do presidente da República, que em vez de governar insiste em manter o discurso de campanha, eivado de ódio e intolerância. O que leva a nada e derruba a tese de que é um defensor da democracia.
Doria, considerado “tucano calouro”, apesar de acreditar que é “dono” do partido, venceu a corrida rumo ao Palácio dos Bandeirantes na esteira de discursos raivosos contra Lula e o PT, os quais ainda constam da agenda do governador paulista. Essa teimosia em termos de oratória leva a crer que o governador do principal estado da federação nada tem a apresentar em termos de realizações, mesmo depois de quatro meses no cargo.
No domingo (28), após convenção do Democratas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), Doria decidiu comentar a entrevista concedida pelo ex-presidente Lula, na última sexta-feira aos jornais “Folha de S.Paulo” e “El País”. Aos jornalistas de ambos os jornais o ex-presidente disse que o Brasil está sendo governado por um “bando de malucos”.
“Me surpreendeu a entrevista. Nunca vi presidiário dar entrevista na prisão. É um fato inédito no Brasil. O ex-presidente e presidiário Luiz Inácio Lula da Silva parece estar em um processo avançado de esclerose”, disse Doria.
Pelo que se sabe, João Doria não é especialista em medicina, portanto não lhe cabe fazer diagnósticos médicos sobre qualquer pessoa. Ademais, esse linguajar desqualificado não coaduna com o cargo de governador de Estado.
Que João Doria, por questões de interesse e oportunismo político, passou a nutrir verdadeira ojeriza a Lula todos sabem, mas é preciso conhecer a legislação vigente antes de comentários descabidos. Além disso, um governante que se preze deveria defender o respeito à lei, algo que Doria não faz nem incentiva.
Gostar de Lula ou não é um direito de cada um, mas não se pode condenar a entrevista, uma vez que a Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984), no tópico que trata dos direitos do preso (artigo 41), destaca o “contato com o mundo exterior”.
“Art. 41 – Constituem direitos do preso:
XV – contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.”
A interpretação do mencionado artigo e pode, de chofre, ser vaga, mas ao mesmo tempo mostra-se ampla para quem não está disposto a atropelar o Estado Democrático de Direito. Se por um lado não há na LEP previsão sobre a relação do preso com veículos de comunicação, por outro não há proibição. Como se sabe, no Direito aquilo que não é proibido, é permitido.
Não obstante, o ex-presidente Lula ainda mantém o status de preso provisório, pois não transitou em julgado a sentença condenatória que o mantém preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba. E mesmo que o trânsito em julgado já estivesse consumado, a condenação não tira a cidadania do condenado.
Além disso, a Constituição Federal, no capítulo dedicado aos Direitos e Garantias Fundamentais, é cristalina ao estabelecer no artigo 5º – “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” – o que segue:
“IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.”
Melhor seria se Doria se preocupasse com as questões do governo, em vez de acionar seu conhecido “febeapá”.
Talvez fosse aconselhável que o governador explicasse aos paulistas a reforma no Palácio dos Bandeirantes – que caiu no esquecimento – ou, então, esclarecesse aos paulistanos o escândalo da PPP da Iluminação Pública da cidade de São Paulo, que teve direito ao uso de dinheiro do contribuinte na reforma da iluminação do palco do santuário comandado pelo padre Marcelo Rossi.
QUEM QUER SER SOLDADO?
A POLÍCIA MILITAR publicou no Diário Oficial do Estado (DOE), de sábado,27/04, o edital para selecionar 2.700 novos soldados de 2ª classe para reforçar o patrulhamento em todo Estado de São Paulo.
A abertura do concurso público foi autorizada pelo governador na edição do D.O.E de 30 de março deste ano.
As inscrições começam às 10h do dia 3 de maio e terminam às 23h59 do dia 13 de junho.
Os cadastros deverão ser realizados, exclusivamente, pelo site da Vunesp.
A taxa é de R$ 50.
Para inscrição e posse, é preciso ser brasileiro, ter entre 17 e 30 anos e estar em dia com as obrigações eleitorais e militares. As mulheres precisam ter altura mínima de 1,55 metro e os homens, de 1,60 m.
O futuro policial deve ter concluído o Ensino Médio e ser habilitado a conduzir automóveis. Tatuagens são permitidas, desde que não faça alusão à discriminação, violência ou seja ofensiva à PM ou aos direitos humanos. A remuneração inicial do soldado é de R$ 3.164,58, incluindo o salário-base, o Regime Especial de Trabalho Policial (RETP) e o valor de insalubridade.
O soldado da Polícia Militar tem como atribuição principal o policiamento ostensivo e preservação da ordem pública. Sua missão envolve a repressão aos crimes e a aplicação da lei, seguindo sempre o princípio da defesa da vida, da integridade física e da dignidade da pessoa humana.
Reproduzido da Secretaria de Segurança Pública-SP
DROGA MATA DE TODAS AS FORMAS
Valdeir Bernardino de Camargo, 44 anos, dependente químico, frequentemente aborrecia e ameaçava os pais.
No último sábado, por volta das 22h, ele repetiu o comportamento agressivo e, além de danificar móveis, ameaçou os pais.
Cansado da situação, o genitor de Vardeir, o senhor Adauto de Camargo, 69 anos, pegou uma garrucha e disparou tentando atingir a perna do filho, mas acabou atingindo o peito do rapaz que morreu no interior da residência.
Adauto foi levado ao Plantão Policial, onde o delegado Marcus Tadeu Quarentei registrou o caso como homicídio artigo 121 CP, motivado por legítima defesa própria e de terceiro, artigo 25 CP.
Após registrar o fato o delegado liberou o senhor Adauto.
Que Deus se apiade da alma do rapaz e também do espírito do pai que jamais terá sossego enquanto estiver vivo, a gente imagina o trauma.
Fonte: Sorocaba Notícia.
MANIFESTO EM DEFESA DA CULTURA - JORNAL ROL
NOTA DE REPÚDIO A DECLARAÇÕES DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO E DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA SOBRE AS FACULDADES DE HUMANIDADES, NOMEADAMENTE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA.
A Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia (ANPOF) e associações abaixo mencionadas repudiam veementemente as falas recentes do atual presidente da república e de seu ministro da educação sobre o ensino e a pesquisa na área de humanidades, especificamente em filosofia e sociologia.
As declarações do ministro e do presidente revelam ignorância sobre os estudos na área, sobre sua relevância, seus custos, seu público e ainda sobre a natureza da universidade. Esta ignorância, relevável no público em geral, é inadmissível em pessoas que ocupam por um tempo determinado funções públicas tão importantes para a formação escolar e universitária, para a pesquisa acadêmica em geral e para o futuro de nosso país.
O ministro Abraham Weintraub afirmou que retirará recursos das faculdades de Filosofia e de Sociologia, que seriam cursos “para pessoas já muito ricas, de elite”, para investir “em faculdades que geram retorno de fato: enfermagem, veterinária, engenharia e medicina”. O ministro apoia sua declaração na informação de que o Japão estaria fazendo um movimento desta natureza.
De fato, em junho de 2015 o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão enviou carta às universidades japonesas recomendando que fossem priorizadas áreas estratégicas e que fossem cortados investimentos nas áreas de humanidades e ciências sociais.
Após forte reação das principais universidades do país, incluindo as de Tóquio e de Kyoto (as únicas do país entre as cem melhores do mundo), e também da Keidanren (a Federação das Indústrias do Japão) – que defendeu que “estudantes universitários devem adquirir um entendimento especializado no seu campo de conhecimento e, de forma igualmente importante, cultivar um entendimento da diversidade social e cultural através de aprendizados e experiências de diferentes tipos” – o governo recuou e afirmou que foi mal interpretado.
A proposta foi inteiramente abandonada quando o ministro da educação teve de renunciar ao cargo, ainda em 2015, por suspeita de corrupção. Da forma como o ministro Abraham Weintraub apresenta o caso trata-se, portanto, de uma notícia falsa.
O ministro foi seguido pelo presidente, que mencionou que o governo “descentralizará investimentos em faculdades de filosofia”, sem especificar o que isto significaria, mas deixando claro que se trata de abandonar o suporte público a cursos da área de humanidades, nomeadamente os de Filosofia e de Sociologia. O presidente indica que investimentos nestes cursos são um desrespeito ao dinheiro do contribuinte e, ao contrário do que pensa a Federação das Indústrias do Japão, afirma que a função da formação é ensinar a ler, escrever, fazer conta e aprender um ofício que gere renda.
O ministro e o presidente ignoram a natureza dos conhecimentos da área de humanidades e exibem uma visão tacanha de formação ao supor que enfermeiros, médicos veterinários, engenheiros e médicos não tenham de aprender sobre seu próprio contexto social nem sobre ética, por exemplo, para tomar decisões adequadas e moralmente justificadas em seu campo de atuação. Ignoram que os estudantes das universidades públicas, e principalmente na área de humanidades, são predominantemente provenientes das camadas de mais baixa renda da população. Ignoram, por fim, a autonomia universitária, garantida constitucionalmente, quando sugerem o fechamento arbitrário de cursos de graduação.
Uma das maiores contribuições dos cursos de humanidades é justamente o combate sistemático a visões tacanhas da realidade, provocando para a reflexão e para a pluralidade de perspectivas, indispensáveis ao desenvolvimento cultural e social e à construção de sociedades mais justas e criativas.
Seguiremos combatendo diuturnamente os ataques à universidade pública e aos cursos de humanidades movidos pelo ressentimento, pela ignorância e pelo obscurantismo, também porque julgamos que esta é uma contribuição maiúscula da área de humanidades para o melhoramento da sociedade à nossa volta.
Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (ABECS)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR)
Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE)
Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE)
Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE)
União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (Ulepicc-Brasil)
Associação Nacional de História (ANPUH)
Centro de Investigaciones Filosóficas (CIF/Argentina)
Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP)
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)
ODARA – Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Cultura, Identidade e Diversidade
Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes)
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC)
Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR)
Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR)
Asociación Costarricense de Filosofía (Acofi)
Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP)
Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ)
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope)
Associação dos Professores da UDESC (Aprudesc – ANDES-SN)
Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (FORPIBID)
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM)
Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP)
Asociación Filosófica Argentina (AFRA)
Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio)
Fórum de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras e Artes (FCHSSALA)
Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED)
Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM)
Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL)
Fórum em Defesa do Ensino e dos Professores de História do Ceará
Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII (ABES XVIII)
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião (ANPTECRE)
Associação dos Licenciados em Filosofia (A.L.F.)
Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós)
Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN)
Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET)
Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)
Associação Brasileira de Hispanistas (ABH)
Sociedad Argentina de Análisis Filosófico (SADAF)
Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado da Bahia (SINTSEF/ BA)
Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP)
Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (Anepcp)
Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)
Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica (SBFA)
Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG-UFSC)
Apoio:
Jornal Cultural ROL – em defesa da unificação da humanidade.
Author: Helio Rubens.
É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL.
Foi presidente do IHGGI - Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos.
Fundou o MIS - Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS - Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes.
Atualmente é vice- presidente da AIL - Academia Itapetiningana de Letras e editor responsável pela revista TOP DA CIDADE.
CECÍLIA DA SILVA
COM A IDADE DE 72 ANOS, FALECEU NO DIA 29/04/2019, ÀS 13h00, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
APOSENTADA,
SOLTEIRA, ERA
FILHA DE JOÃO MANUEL DA SILVA E ELIZA MARIA DOS SANTOS E
NÃO DEIXOU FILHOS.
O SEPULTAMENTO DAR-SE-Á LOGO MAIS, ÀS 10h30, JUNTO AO
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM MIGUEL ARCANJO.
NOSSOS SENTIMENTOS.
Fonte: Funerária Camargo.
BENJAMIM MANGUEIRA
APOSENTADO,
UNIÃO ESTÁVEL COM A SR.ª ANA CLÁUDIA APARECIDA BATISTA, ERA
FILHO DE JOÃO MANGUEIRA E ANA ROSA DE JESUS E
DEIXA O FILHO FERNANDO.
O SEPULTAMENTO DAR-SE-Á LOGO MAIS, ÀS 15h00, JUNTO AO
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
NOSSOS SENTIMENTOS À FAMÍLIA ENLUTADA.
Fonte: Funerária Camargo.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
COGITO:
O Lula deu voz a tanta gente que hoje qualquer brasileirinho se acha no direito de discutir política.
Ponto pra ele!
CADA VEZ QUE O PRESIDENTE DESCE A RAMPA, ACHA QUE É CHAPEUZINHO VERMELHO
Bolsonaro desautoriza secretário da Receita e diz que nenhum imposto será criado em seu governo.
Por Redação Ucho.Info/
29 de abril de 2019.
Em meio a uma sequência de tropeços, recuos e declarações estapafúrdias, o governo de Jair Bolsonaro continua despertando a desconfiança dos mais distintos setores, dentro e fora do País, pois é preocupante o amontoado de contradições que diariamente desce a rampa do Palácio do Planalto.
Com a economia nacional à espera da reforma da Previdência, sem que até o momento os palacianos tenham apresentado um “plano B” para o caso de fracassar a empreitada do governo no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro desmentiu nesta segunda-feira (29) o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, o que causou constrangimentos na equipe econômica.
Cintra, em entrevista ao jornal ”Folha de S.Paulo”, disse que pretende substituir os tributos incidentes sobre a folha e pagamento por um imposto sobre transações financeiras – incluindo dinheiro em espécie – que alcançaria todos os setores, inclusive as igrejas.
Em Ribeirão Preto, no interior paulista, onde participou da abertura da Agrishow, Bolsonaro desmentiu o secretário da Receita e afirmou que nenhum novo imposto será criado.
“Fui surpreendido nessa manhã com a declaração do nosso secretário da Receita que seria criado um novo imposto para as igrejas. Quero me dirigir a todos vocês que essa informação não procede”, disse o presidente da República.
“Em nosso governo nenhum novo imposto será criado, em especial para as igrejas, que, além de ter um excelente trabalho social prestado a toda comunidade, reclamam eles, em parte com razão, em meu entendimento, que há uma tributação nessa área”, completou Bolsonaro, ciente de que o momento não é adequado para criar área de conflito com as igrejas.
Bolsonaro precisa decidir o que de fato é prioritário no governo, pois em breve boa parte dos ministros e secretários partirá em debandada, já que esses desmentidos presidenciais em nada contribuem para a estabilidade da economia e muito menos para a retomada do crescimento.
Se o governo anuncia que está debruçado sobre o projeto de reforma tributária, que tem como objetivo substituir até cinco tributos federais por um imposto único, o discurso de Bolsonaro vai na contramão do da equipe econômica.
O presidente certamente não está em condições políticas de defender a proposta anunciada pelo secretário Marcos Cintra, mas é preciso reconhecer que já era sabido que o projeto de reforma tributária do governo prevê acabar com a contribuição ao INSS que as empresas recolhem sobre a folha de pagamento.
Ao menos dois projetos estão sob análise da equipe econômica: a criação de um imposto sobre todos os meios de pagamento – cheques, cartões de crédito e dinheiro em espécie – e um aumento extra na alíquota do imposto único.
O PRESIDENTE PASPALHÃO.
Em nova trapalhada, Bolsonaro pede redução do juro para o agronegócio e ações do BB despencam.
Por Redação Ucho.Info/
29 de abril de 2019
Que Jair Bolsonaro é um trapalhão em termos de economia o mundo já sabe, mas o presidente não pode colocar sua conhecida incompetência contra os interesses de estatais, como aconteceu recente com a Petrobras, que perdeu R$ 4,2 bilhões em valor de mercado, e agora acontece com o Banco do Brasil.
Sem saber como cumprir as muitas e absurdas promessas de campanha, a maioria embalada pelo discurso do ódio e da intolerância, Bolsonaro vale-se de decisões impensadas para causar impacto e conquistar espaço no noticiário, como se isso pudesse gerar dividendos positivos ao governo e à própria imagem do presidente.
Nesta segunda-feira (29), na abertura da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), em Ribeirão Preto (SP), Bolsonaro cobrou a redução das taxas de juro do Banco do Brasil para o agronegócio, setor que cada vez mais conquista privilégios, sem que isso se traduza em benefícios ao consumidor final
Ao dirigir a palavra ao presidente do BB, Bolsonaro afirmou que a instituição financeira terá R$ 1 bilhão para o financiamento do agronegócio.
“Apelo, Rubem (Novaes), para seu coração e patriotismo, que esses juros caiam um pouco mais”, afirmou, para aplausos da plateia.
O presidente da República disse que o governo liberará R$ 1 bilhão para o programa seguro rural, sem dar maiores detalhes sobre como se dará esse processo de liberação de recursos.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, havia informado que R$ 500 milhões seriam liberados, após o “governo raspar o tacho”, para o financiamento do programa de modernização da frota, o Moderfrota.
Com a declaração de Bolsonaro, as ações ordinárias do Banco do Brasil, após subirem quase 2% na manhã desta segunda-feira, inverteram o movimento, registrando queda de 0,77%, após a fala de Bolsonaro.
No mesmo instante, o Ibovespa subia 0,07%, aos 96.298 pontos.
O presidente age ao arrepio da lógica e do bom senso econômico, apenas porque precisa dar a contrapartida aos ruralistas que o apoiaram na campanha.
Resta saber quais benefícios serão dados aos brasileiros que pagam impostos diuturnamente e sequer conseguem reivindicar seus direitos, muitos garantidos pela Constituição.
ANTONIO ALVES DOMINGUES
COM A IDADE DE 76 ANOS, FALECEU NO DIA 28/04/2019, ÀS 23h00, EM SOROCABA.
APOSENTADO,
CASADO COM JANDIRA NUNES DE PAULA DOMINGUES,
FILHO DE JOSÉ ALVES DOMINGUES E MARIA JOSÉ DA SILVA,
DEIXOU AS FILHAS: MARIA BENEDITA, MARIA DOMINGUES, ANA MARIA, APARECIDA, SILVANA E ROSANA.
O SEPULTAMENTO DEU-SE HOJE, 29/04/2019, ÀS 16h30, JUNTO AO
CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
Fonte: Funerária Camargo.
O PSL ESTÁ CADA VEZ MAIS PARECIDO COM O PT, DIZ JANAÍNA PASCHOAL AO EL PAÍS.
Janaina Paschoal: “Alguns bolsonaristas são tão cegos quanto todos os petistas”.
Deputada diz que não imaginava que dentro do PSL pudesse haver esquemas de laranjas e defende a candidatura independente, mas nega planos de deixar a legenda. “Todos os partidos acabam ruins”.
A deputada Janaina Paschoal em seu gabinete na Alesp. REBECA FIGUEIREDO.
Entre uma visita e outra em seu concorrido gabinete na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Janaina Paschoal (PSL), a deputada mais votada da história, recebeu o EL PAÍS.
“Ainda vou conhecer o Jalapão e fazer rafting lá”, disse a uma das visitas que saiam pela porta. Em seguida, emendou: “entre, querida”, disse, convidando a reportagem e omitindo o adjetivo “amada”, seu generalismo favorito com o público no Twitter, onde tem mais de 460.000 seguidores.
“Quer um chocolate? Eu não como, mas sempre tenho para oferecer a quem vem aqui”.
Ela conta que entra gente “o tempo inteiro” em seu gabinete. “A pessoa chega com um processo pessoal e acha que eu tenho que resolver, entendeu? E aí eu explico para a pessoa que eu nem posso me meter numa questão pessoal. Que o deputado resolve questões coletivas. Eu não posso me meter numa briga pessoal, entende? E é muito difícil, porque às vezes a pessoa pergunta: 'Então para que que eu tenho uma deputada?'. É como se a gente fosse um animal de estimação. 'Eu tenho uma deputada para isso…'. A gente gasta muito tempo atendendo as pessoas para explicar.”
Pergunta. A senhora não imaginava que o assédio como deputada poderia ser assim?
Resposta. Nesse nível não.
P. Mesmo sendo a deputada mais votada da história? Porque o nível de expectativa muda, né?
R. Essa cobrança pessoal, de coisas pessoais, eu não imaginava. Mas eu estou tentando criar um padrão. Às vezes eu vou lá em cima (na tribuna) e explico que não é assim, aí quem está assistindo, aos poucos vai entendendo.
Usando uma corrente dourada no pescoço, com um pingente escrito Fé, a advogada que escreveu o processo de impeachment de Dilma Rousseff vestia uma blusa vermelha, que ela garante ser peça única. “Eu gosto muito de preto e cinza, né? Só tenho esta vermelha”. Em sua sala, repousa sobre a mesa uma bíblia, nenhum porta-retratos ou enfeites. Em menos de dois meses de mandato, as peças pessoais que marcam seu gabinete são um quadro de São Jorge e um outro dela mesma, pintado com as cores da bandeira do Brasil ao fundo, ambos pendurados na parede.
P. A senhora cobrou, publicamente em sua conta no Twitter, o afastamento do ministro do Turismo…
R. Eu já falei em várias entrevistas, já falei para a bancada, já falei com o próprio ministro do Turismo. Só que aí eu não tenho poder. Eu falei para ele: “ministro, eu não tenho nada contra o senhor. Eu não conheço o senhor pessoalmente. Eu não conheço as mulheres [envolvidas], eu não tenho por que falar se o senhor é culpado, mas eu também não tenho como dizer que o senhor é inocente e todas essas mulheres são mentirosas. Por que então o senhor não se afasta, mostra essa inocência que o senhor está alegando e que pode ser que seja mesmo. Não quero ser injusta, sabe? Mas o senhor compromete o governo”. Mas ele acredita que se afastando ele vai estar assumindo a culpa. É uma mentalidade equivocada e que, de certa forma, era a mentalidade da presidente Dilma que eu sempre critiquei. As críticas que eu fazia naquele momento, eu faço neste quando elas forem cabíveis.
P. A senhora imaginava que pudesse haver casos como o das candidaturas laranja dentro do PSL?
R. Não. Eu imaginava alguma divergência de posicionamentos. Para isso eu já estava preparada (risos). Eu sei que tem muitos pontos em que eu penso diferente e eu sou muito respeitosa com o pensamento divergente, então tudo bem. Agora esse tipo de problema eu não imaginei.
P. Com todas as críticas ao PSL, a senhora pensa em sair e fundar outro partido?
R. Não. Eu acho que todos acabam ficando ruins.
P. Necessariamente?
R. Sim. Eu não vejo um que não tenha problemas graves.
“Não gosto muito dessa coisa de ser base ou oposição. Eu não tenho planos de deixar o PSL”
P. A senhora inclusive já disse que o PSL está cada vez mais parecido com o PT. Por quê?
R. Essa manifestação não tinha a ver com corrupção, porque eu acho que nada chega perto do nível que o PT alcançou. Foi por causa da interferência do presidente no preço do diesel. Essa questão intervencionista. E alguns bolsonaristas são tão cegos quanto todos os petistas, né? Não conseguem entender que você pode fazer uma ponderação sem querer destruir. Essa necessidade de defender todas as posições, de sempre ver o seu líder com razão…. isso é um comportamento muito petista. É muito ruim. E alguns bolsonaristas são assim também.
P. O PT não está no Governo desde 2016. Eu já vi algumas entrevistas a senhora dizendo que queria “livrar a sociedade do PT”....
A deputada em seu gabinete em São Paulo.
REBECA FIGUEIREDO
R. Acho que faz tempo que eu não digo isso, né? Foi quando estava no meio do processo [de impeachment].
P. Sim. Mas hoje a sociedade está “livre” do PT no Governo.
R. No Governo, mas da mentalidade petista não.
P. Mas, na sua opinião, o que mudou depois que o PT saiu do poder?
R. Houve alguns avanços. Por exemplo, o encaminhamento dessa reforma da Previdência, que é muito necessária. Eu acho que vai ser a modificação, parece brincadeira, mas eu tenho essa convicção de que vai ser a principal reforma social que nós vamos fazer neste país. Porque essa aposentadoria das castas do funcionalismo público, inclusive dos políticos, são insustentáveis matematicamente. Então é uma reforma social que está sendo feita.
P. A reforma ainda caminha a passos lentos no Congresso. A senhora acha que vai passar?
R. Tem que passar. É matemática. Tem que passar.
P. Mas tem um jogo político.
R. Mas por isso que a gente tem que explicar que é uma reforma social. É uma reforma para o vulnerável. Tem cabimento o assalariado pagar INSS para pagar as aposentadorias de pessoas que ganham 40.000 reais por mês de aposentadoria? Tem que acabar com isso aí. É injusto! Então a apresentação dessa reforma, o ministro Paulo Guedes brigando por isso, é uma evolução sem precedentes. O Moro no ministério da Justiça, como ministro de Estado. Nos últimos anos, nós tínhamos advogados do presidente no Governo. O Moro é um ministro de Estado. Em nenhum momento ele faz defesa do presidente, ele está cuidando de uma política de enfrentamento à corrupção, ao crime organizado. Isso é uma evolução sem precedentes. O trabalho do ministro Tarcísio [Gomes de Freitas] é importantíssimo na questão da infraestrutura… Houve muita evolução. Eles estão debatendo questões que são próprias da democracia. Será que a gente precisa de tantos conselhos? Com tantos membros? com tanto peso em termos de valores? Será mesmo que home schooling é algo ditatorial, ou não é reconhecer que as famílias podem querer educar seus filhos de maneira diversa?
P. Mas e em relação à corrupção? O que mudou?
R. Melhorou 100%. A gente tem um episódio, que precisa ser esclarecido, do [Fabrício] Queiroz. Mas é anterior e não tem nada a ver com a presidência. Essa questão das candidaturas laranja, que eu desde o princípio pedi para que fosse esclarecida, que é da época da eleição. Você não tem nada, não tem um senão do período de governo do presidente. E todos os escândalos do Governo Dilma e Lula eram do período do Governo, tanto é que teve o impeachment. Então está muito melhor [agora].
“Se as candidaturas avulsas forem admitidas, eu vou avaliar ficar independente”.
P. Sobre a atuação da senhora aqui. Faz um mês que a senhora tomou posse. Quais projetos apresentou?
R. Apresentei dois e uma emenda, que pode virar três, e estou para apresentar mais alguns. Um deles garante que a criança que faz o ensino infantil, e está capacitada para seguir para o fundamental, tenha o direito de progredir mesmo que ela não tenha seis anos completos até o dia 31 de março. Porque hoje, se ela faz aniversário até o dia 31 de março, ela progride. Se ela faz aniversário dia 2 de abril, a turminha vai e ela fica. É injusto! Apresentei outro projeto, que é a menina dos olhos, que garante às parturientes que querem fazer parto normal o direito à anestesia. Não é obrigar, mas a realidade das nossas mulheres do SUS é que elas imploram para serem anestesiadas e não são, porque não tem anestesia… Eu fui lá e vi que tem anestesia mas não tem quem aplique. Desculpe, mas as nossas mulheres não podem ser torturadas.
P. E as cesáreas?
R. Na rede pública existe o protocolo de que todo mundo tem que pelo menos tentar exaustivamente o parto normal. E a cesárea vai no caso de emergência. O que acontece? Mulheres que já estão com 40 semanas, ninguém discute que esse bebê está pronto, ficando 15, 16, 20 horas tentando um parto normal. Passa do tempo, quando a criança não morre, fica sequelada. Isso é fato. Acompanhei casos na condição de advogada e prometi a mim mesma que eu ia mexer nesse vespeiro. Eu já apresentei esse projeto. Fui no conselho regional do Rio, expus o projeto, debati com os médicos. Vou no conselho em São Paulo, estou falando com profissionais de saúde e da área de bioética, porque eu sou professora de bioética da USP.
“Se quiser criar uma categoria de mulheres trans, ótimo. Mas colocar numa competição de judô uma mulher trans e uma mulher biológica para lutar não é justo”
P. A senhora tratou também de mulheres transexuais?
R. Emendei o projeto polêmico do colega Altair Moraes referente à disputa nos jogos esportivos envolvendo mulheres transexuais. Ele tinha vedado a participação de mulheres transexuais e eu mudei a redação, mostrando que as mulheres transexuais têm todos os direitos iguais às mulheres biológicas, porém, quando o jogo depende de força ou de velocidade não é justo colocar uma contra a outra. É necessário que o sexo biológico seja levado em consideração. Se quiser criar uma categoria de mulheres trans, ótimo. Se quiser que em toda equipe tenha uma mulher trans, você vai até criar um nicho de trabalho, mas colocar numa competição de judô uma mulher trans e uma mulher biológica para lutar não é justo. De novo as mulheres vão ficar em terceiro plano?
Festas sem álcool e defesa pessoal para meninas.
A deputada também prepara um projeto vedando completamente bebidas alcoólicas nas escolas e universidades. – Principalmente as festas open bar. Porque eu acompanhei muitos casos de as pessoas entrarem nessas festas, beberem até cair, praticarem atos ilícitos, serem vítimas de vários atos ilícitos e o ambiente escolar não é para isso.
Em outra ponta, a deputada trabalha por um projeto para que as aulas de educação física das meninas incluam aulas de defesa pessoal. Há outros planos a caminho, como uma emenda contra o aumento da verba de gabinete para veículos, e um projeto para extinção de cargos na Assembleia. Empenhada em mudanças na Casa onde estreou, diz que não se interessa em se candidatar a prefeita no ano que vem.
P. A senhora repetiu algumas vezes já que não quer ser candidata a prefeita de São Paulo, apesar de ter sido a deputada mais votada da história…
A deputada estadual em seu gabinete em São Paulo. Rebeca Figueiredo.
R. Eu digo que não serei, não é que eu não quero.
P. Mas a senhora também dizia que não entraria na política…
R. Mas o problema da Prefeitura é que não tem a ver com o que eu preciso. Eu preciso falar. Na Prefeitura eu não tenho essa liberdade.
P. Mas e se o PSL quiser te lançar?
R. Não serei. Já tem uma colega que quer, a Joyce. Ela quer. Eu não quero. Eu não vou entrar nessa disputa só para ir contra alguém que quer.
P. E não tem a possibilidade de a senhora mudar de ideia?
R. Não. A Prefeitura vai me deixar amarrada. Eu não vou poder falar. Como eu vou poder me meter na situação do Supremo, como eu já tenho feito intensamente, sendo prefeita? Não dá. Eu preciso estar no Parlamento.
P. Durante a eleição, a senhora chegou a dizer que apoiava o Bolsonaro porque não queria o PT. A senhora entraria para a oposição se o Governo Bolsonaro te decepcionar?
“A Prefeitura vai me deixar amarrada. Eu não vou poder falar. Não dá. Eu preciso estar no Parlamento.”
R. Eu não gosto muito dessa coisa de ser base ou oposição. A gente tem que falar caso a caso. Eu não tenho planos de deixar o PSL.
P. Mesmo com as críticas que a senhora vem fazendo?
R. Não, porque para onde é que eu vou? Me aponte um partido que não tenha problemas. Se as candidaturas avulsas forem admitidas, eu vou avaliar ficar independente. Mas sair do PSL para ir para outro…. A não ser que eles me expulsem (risos).
P. O que a senhora avalia bem e mal até esse momento, do Governo Federal?
R. O que eu avalio bem? Primeiro que ele [Bolsonaro] é uma pessoa transparente, ele fala o que pensa mesmo quando a gente não concorda. Isso é um ativo pra mim. Eu gosto de pessoas transparentes, de pessoas sinceras. O ministro Guedes, o ministro Moro, o ministro Tarcísio. A própria ministra Damares [Alves], que é polêmica, mas tem pautas importantíssimas, como a questão do suicídio entre jovens. Acho que é uma mulher que tem uma individualidade, é forte, se impõe no que ela acredita. Não concordo com tudo, mas gosto dela. O que é ruim? Acho que o presidente, talvez por ser uma pessoa bondosa, tem dificuldade de demitir. Ele demora para tomar a decisão. Ele demorou muito para demitir o ministro da Educação. A própria demissão do ministro Bebianno, não vou entrar no mérito, mas foi uma coisa muito desgastante.
P. Acha que é uma questão de bondade ou falta de traquejo com o lugar onde ele está?
R. Eu acho que ele tem pena. Ele fica esperando que a pessoa tome a iniciativa. Acho que é bondade, mas tem hora que não dá pra ser bom. Quando você está num cargo público, não é nem bom nem mau, você tem que ser criterioso.
O TEMPO DIRÁ SE É FAKE, MORO.
Em mensagem no Twitter, Bolsonaro afirmou ontem que é falsa uma nota publicada pela revista Veja, segundo a qual ele teria prometido a Moro a prerrogativa de nomear o próximo titular da PGR. O mandato de Dodge encerra-se em 18 de setembro. "Esse cargo, PGR, certamente é um dos mais importantes da República. Sugestões e opiniões serão levadas em consideração pelo Governo".
In Migalhas Quentes.