quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

JORGE JOSÉ HAKIM




MAS QUEM FOI JORGE JOSÉ HAKIM?

Jorge José Hakim nasceu aos 19 de abril de 1.935, no Líbano, mas naturalizou-se brasileiro.
O Brasil surgiu depois de ter lido sobre a história de vários países. Sentiu amor já de cara pelo país que nem conhecia. Soube mais tarde que alguns dos seus parentes já moravam em terras brasileiras e isso lhe deu maior incentivo.
No histórico da família, muitos integrantes foram políticos. 
Porém o pai era engenheiro de obras e faleceu muito cedo.
Com apenas 7 anos de idade, Jorge ficou órfão dele. Ele e mais dois irmãos. Ele era o do meio.
A mãe, Latifa Hakim, era mulher de pele clara, cabelos negros, vestia-se na maioria das vezes com roupas claras e estava sempre alegre. 
Como o pai, Jorge gostava de construir. Mas não prédios. Construía móveis. Era marceneiro. Gostava de trabalhar com cedro do Líbano, como ele dizia, "sagrado e perfumado".
Aos 17 anos matriculou-se na Escola Militar. Aprendeu tudo sobre a sadia disciplina da caserna.
Veio para São Miguel porque sabia que o Tio Matias morava e trabalhava no lugar.
Tinha muita gratidão a ele. E a Tia Rafka. Mas acima de tudo, à comunidade que o recebeu, confiou nele e valorizou o seu trabalho.
Viajou muito. Gostava de conhecer metrópoles. Esteve na Austrália, no Japão, nos Estados Unidos, em Singapura, etc. 
Míriam?
- "Conheci minha esposa em São Paulo, na década de 60. Ela estudava. Eu já era um comerciante em ascensão. Nós nos gostamos. Quando ela se formou professora, nos casamos e viemos morar em São Miguel. Aí, então, vieram os filhos: José Jorge, Michel e Renato que estudaram, cresceram e trabalham comigo".
Corintiano roxo.
Malufista roxo.
Para ele, uma das necessidades da vida era ter fé. 
Transmitir esperança e nunca deixar de fazer a caridade eram seus objetivos máximos, depois, claro do amor pela família, pela cidade e pelo Brasil. 

- Esta pequena biografia foi feita por José Maria de Abreu, o "Mestre José", como era conhecido, em 24 de novembro de 1.990. 
Seu número na AJORI: 41. 
Especialmente para o jornal do Severino.


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