sexta-feira, 30 de março de 2012

A BANDEIRA DO "MIGUELÃO".


No jornal "A Hora", no final de 1.996, ano de eleição que colocou mais uma vez o Albach no mando do Executivo em São Miguel Arcanjo, encontrei lá um texto intitulado "Inteligência Sãomiguelense":

"Passada a ELEIÇÃO MUNICIPAL, notamos que produziu uma retumbante reviravolta na vida quase que vegetativa de alguns oponentes, e que a avalanche de votos amarelou opositores conformados com a incompetência, todavia bem ao estilo "mineiro" predominou a maciça inteligência sãomiguelense dando um basta (!) nesse estilo de administração, se é que se pode chamar de administração construtiva?
Esse acontecimento histórico marca época e será lembrado, principalmente, quando a ultrajante vitória proporcionou a diferença de quase três  mil votos sobre os asseclas do PMDB e simpatizantes mais recentes.
No entanto, uma nova aura de renovação administrativa se dá, graças aos ELEITORES CÔNSCIOS que sentiram a necessidade de um novo ar no ambiente político sãomiguelense, e investiram positivamente no nosso novo prefeito.
E o que vemos hoje são indivíduos inconformados vagarem quase que sem rumo por ruas empoeiradas como se inacreditável fosse, pois jamais imaginaram tamanha lavada!
Alguns estrategistas políticos, de antemão, já previam a arrasadora vitória e em função dessas colocações por antecipação fazíamos nossas observações de que realmente havia um esvaziamento na campanha peemedebista, inclusive a fraqueza era demonstrada na participação de familiares colocando placas, dirigindo o som e pela qualidade de seus fiscais eleitorais, etc...
E, felizmente, uma mudança QUALITATIVA ocorreu no momento oportuno, isto é, na virada do século, propiciando um novo porvir que colocará nosso MUNICÍPIO na linha desenvolvimentista de que tanto almejamos.
Porém, quando a poeira tá quase baixando após a ultrajante vitória, começam a surgir uma série de comentários, inclusive, de que poderá haver um blecaute em São Miguel Arcanjo. De que a dívida da prefeitura é colossal (!); será verdade ou será mentira? Falam de que o montante da dívida é alto e o tempo do prefeito peemedebista está expirando, está findando. E, por certo, quitará essa dívida contraída.
Caberia à população perguntar: se não temos nenhuma obra em andamento, para onde será que direcionaram a verba pública? Qual a prioridade com o dinheiro público? Estariam tentando tapar algum "rombo" com receio de uma auditoria constrangedora?
Essa nefasta atitude administrativa será revanchismo de quem pouquíssimo fez e ainda queria fazer o sucessor???
Quando alguém pensa que pode colocar toda sujeira sob o tapete, ou cometer deslizes sem que as falcatruas sejam descobertas sem deixar vestígios, comete engano pois aguça ainda mais o interesse na investigação.
Por achar que são somente boatos, acreditamos que o nobre político derrotado no último pleito não deixará uma nódoa marcante e negativa, porém, o povo começa a ficar curioso e quer saber mais sobre qualquer dessas informações, se é mesmo verdade ou mentira!?"

"a) MIGUELÃO ASSESSOR"

Como sempre acontece com todos os políticos, o segundo mandato foi o pior de Albach. 
Talvez pela falta de Laís Bertoni, que na primeira gestão fora o seu braço direito; nada se fazia na prefeitura nesse tempo sem a anuência dela.
Mas quem foi LAÍS BERTONI?
Segundo o Braz da Banda, era filha da saudosa professora Irene Bertoni, casada com Sizenando, gente lá do Bairro de Santa Cruz, em São Miguel Arcanjo. 
E o Miguelão caiu do cavalo, porque se igualaram em "competência" tanto o seu querido candidato quanto o peemedebista derrotado.

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