Como a minha amiga Dora Ortiz, filha e neta dos maiores maestros que São Miguel Arcanjo já teve e que jamais terá novamente: João Ortiz de Camargo, o pai, falecido em 1.998, e Joaquim Ortiz de Camargo, o avô.
Quando ela se rende à depressão, fecha-se em casa, cuidando apenas da mãe, dona Helena, com quem reside na Rua Júlio Prestes. Dificilmente atende à campainha; parece em estado de coma.
Ao contrário, porém, quando essa "coisa" vai embora da vida dela, ela abre as portas de casa e torna-se uma destemida empreendedora.
Monta então uma lavanderia, um salão de beleza, um barzinho, qualquer coisa, e chama os inúmeros amigos para comemorar a sua volta ao mundo dos vivos.
Como agora.
Quem me avisou, passando em casa e convidando-me a ir até lá, que vai haver qualquer coisa na casa de Dora Ortiz, logo mais, foi a amiga Sônia Galvão.
Feliz retorno, Dora Ortiz!
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