Com o falecimento da esposa de Severino Raimundo Pontes, e consequentemente do jornal "A Hora", fecha-se um ciclo na história da comunicação expressa em São Miguel Arcanjo.
Bem que o Dr. Miguel França de Mattos ou a senhora Maria Aparecida Machado poderiam continuar tocando o periódico, eles que há tantos anos vieram acompanhando e participando do tipo de jornalismo apregoado pelo jornal que foi fundado em 13 de agosto de 1.987, ao tempo do grande e também saudoso Osmar Rodrigues dos Santos.
Tristemente, constatamos que São Miguel não tem mais imprensa escrita.
Enquanto escrevia este texto, eis que me veio à mão o "Postal Sãomiguelense", de propriedade do amigo Miguel Terra.
E, revirando as páginas do mesmo, algo apagadas, penso comigo que neste ano de eleições o dono bem que podia tentar melhorar o visual e o conteúdo do mesmo.
Para que, de verdade, deixasse de ser um jornalzinho tão chinfrim e tão sem compromisso.
A começar pelas fotos, sempre as mesmas e os amigos sempre os mesmos, nota-se ausência de notícias, salvo as politiqueiras, as quais todo mundo sabe dentro de qualquer boteco.
Devido a conter opiniões e críticas às vezes até contundentes, só por isso que não se tipifica como um jornal extremamente egocêntrico.
O que sobra desse jornal semanalmente?
Só a publicidade.
Então, dá para aproveitar o ano político e a falta de concorrência para tornar o Postal Sãomiguelense realmente o porta voz do povo desta cidade.
Mas só se o dono estiver realmente interessado e disposto a mudar, assim como ele constantemente apregoa em seu jornal, referindo-se aos cidadãos da terra.
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