Raimundo de Farias Brito nasceu em 24 de julho de 1862, em São Benedito, no Ceará, e morreu em 17 de janeiro de 1917, no Rio de Janeiro. Estudou em Sobral, mas, fugido da seca, veio para Fortaleza. Estudou no Liceu do Ceará. Formou-se na Faculdade de Direito, em Recife, em 1884.
Foi aluno de Tobias Barreto, referência para a escola de pensamento em voga na capital pernambucana.
Foi secretário do Governo do Estado do Ceará e professor de uma faculdade em Belém (PA).
Após formar-se em Recife, voltou para o Ceará, onde deu aulas em Aquiraz e Viçosa.
Mudou-se para o Rio em 1909, onde exerceu o magistério como docente de Lógica, no colégio Pedro II, desbancando, no exame de admissão, Euclides da Cunha, autor de "Os sertões".
Também trabalhou como promotor e advogado.
Publicou: "Finalidade do Mundo", trilogia integrada pelos volumes A Filosofia como atividade permanente do espírito humano (1895); A filosofia moderna (1899); e Evolução e Relatividade (1905).
De sua autoria constam ainda "A Verdade como regra das ações" (1905), "A base física do espírito" (1912) e "O mundo interior" (1914).
Em sua homenagem a cidade de Quixará, interior cearense, passou a ser chamada de Farias Brito.
Fonte: Jornal "O Povo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário