"... Se o rio tivesse uma outra memória, quantas coisas o velho Rio Turvo poderia me contar?
Explicaria, para começar, a história e a origem do seu nome, os primeiros pescadores, as grandes pescarias.
Contaria, depois, que os homens viviam em harmonia com a natureza, que suas águas não eram poluídas.
A seguir, o rio falaria da extração desordenada de areia em seu leito, da devastação de árvores nas suas margens.
Ao seu redor, o uso indiscriminado e criminoso de venenos e agrotóxicos na cultura de batata, etc.
O Rio Turvo pede por clemência, grita por socorro.
Onde está o defensor do meio ambiente que dificilmente sai de seu gabinete?
Cadê os ecologistas formadores de opinião que só pensam nas "verdinhas" que podem vir do exterior?"
- Em 27 de outubro de 2.000, Antonio Cláudio Nogueira publicou isto, entre outras coisas, em seu extinto SMA News.
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