Quem tem avô ou avó, com certeza, lembrou-se deles.
Uma lembrança, um abraço, um sorriso.
Que bom poder fazer isso!
Dos quatro avós que eu tive, só conheci a mãe de meu pai, com quem convivi durante todo o tempo em que frequentei o grupo escolar, pois morava com ela, só indo para o Sítio Bom Retiro, com meus pais, nos fins de semana ou nas férias.
A casa onde a gente vivia ainda está lá na Rua Governador Pedro de Toledo, 500, em São Miguel Arcanjo.
Mas só a carcaça dela, pois a pessoa que comprou o imóvel derrubou as paredes internas, adaptando-o para um ponto comercial.
Minha avó era austera, mas de boa índole.
Terminava o dia orando numa cadeira de balanço.
E quando ela estava naquele enlevo, nada lhe importava.
Dizem que quando morremos são nossos avós que nos esperam do outro lado da porta entre a vida e a morte.
Que bom!
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