domingo, 22 de julho de 2012

RACIONALIDADE E FILOSOFIA:

Por mais racionais que nos denominemos, por mais que não aceitemos, só mesmo a filosofia poderá salvar nossa própria consciência dessa parafernália convulsiva chamada consciência coletiva.
Desde que tomou consciência da grandeza da natureza, da imensidão do cosmos, o ser humano sempre procurou pautar-se pelo equilíbrio dos princípios que o levassem a conduzir-se na vida de uma forma correta.
Ente uno e indivisível, pequeno grão de areia como se diz, nem por isso fez-se nômade ou eremita, vagando sozinho e sem plataforma. 
Percebeu o homem que havia muitos deles e cada um disposto a praticar a obra que entendia ser a que lhe traria menos sofrimento, menos lágrimas, menos agonia, para que pudessem viver juntos e em paz.
Da junção entre a forma espiritual com a matéria potencial, o homem aprendeu a conhecer-se a si mesmo e foi tecendo pensamentos capazes de satisfazer, mesmo  momentaneamente, também os seus semelhantes.
E floresceu no homem a vã filosofia, uma tentativa gloriosa de expulsar os males da consciência, quando esta sentia-se por demais incomodada  pelos transtornos existenciais próprios e/ou pelos relacionamentos gerados pelo coletivo.  
Todavia, o homem não deve esquecer que tem uma consciência que é própria dele, e, desse modo não deve se deixar levar pelo labirinto da consciência coletiva.
Esse labirinto só fará com que ele regrida ao ponto da dependência e do sofrimento maior do limiar da vida no planeta. E aí, não valerá a pena ter nascido.
  

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