quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ODEIO DROGADOS E BÊBADOS!

Pediram-me para dar uma opinião sobre o caso do bêbado que apanhou dos Mori. 
A única coisa que me veio à cabeça foi querer saber o nome do sujeito, mas até o momento ninguém me disse.
Minha sobrinha trabalha na Delegacia e pelo menos até à hora do almoço ela não ficou sabendo do caso, muito menos se a vítima foi  fazer algum B. O. 
Imaginei pudesse ter sido algum sobrinho ou conhecido meu.  Mas os meus parentes sabem o quanto ODEIO BÊBADOS E DROGADOS.   
Quando de volta a São Miguel Arcanjo, depois de duas décadas residindo e trabalhando na Capital, idealizamos, Maria Perpétua e eu, fundar uma entidade de caráter museal. 
Estando tudo legalizado, decidimos abrir o local para o público. Gratuitamente e sem ajuda de ninguém.
Nesse tempo, minha amiga lecionava e então a responsabilidade maior corria por minha conta.
Encetei, então, uma luta feroz contra bêbados e maconheiros que frequentavam as imediações. 
Era comum ao chegar para abrir o estabelecimento topar com bêbados que pulavam o muro para dormir na área da casa, litrão de pinga do lado, chão todo alagado de xixi. 
O primeiro serviço era tratar de tirá-los dali, pedindo ajuda de qualquer pessoa que passasse pela rua. 
Uma vez aberto o recinto, de vez em quando algum deles entravam sorrateiramente para dentro e, quando isso acontecia,  até a polícia era chamada para enxotá-los dali.
Pois eles plantavam-se como donos do pedaço!
Você já reparou nos olhos dos bêbados?
Para quem pensa que não conhece o demônio, é só reparar nos olhos dos bêbados.
Nessa época, bem na esquina, morava um traficante; o cheiro de maconha era insuportável, chegava a fazer mal para as crianças que frequentavam o museu. 
Chamamos até o delegado para conhecer do problema.
Sabe o que respondia um policial quando lhe chamávamos para uma ocorrência dessas?
- Que beleza, então a senhora chama a gente só por causa de um diabo desses?!  
O Delegado que foi conhecer do problema, isso em 2.001, era o mesmo de hoje.
Sabe o que ele me disse?
- Quem tem que mudar é o museu!
Pode?
Pode!
Foi então que comecei a reparar que a cidade havia regredido muito, que os cidadãos não ligavam para nada, que o álcool e as drogas tomavam conta das pessoas e que as leis por aqui nem eram aplicadas.
Mas a minha opinião continua a mesma.
Para mim, aqueles que se entregam ao vício das bebidas e das drogas (e aqui, também, até esportistas), são lixo, são a escória da sociedade, não tem nome e nem sobrenome e muito menos prezam a família que possuem.
São seres desprezíveis, doentes por dentro e por fora.
No Brasil, cada vez mais esses indivíduos seguem matando como deuses no trânsito e nem cumprem pena por isso.
Na minha cidade, infelizmente, essa casta faz parte da paisagem. Já perdemos até uma praça para eles. 
E tome cuidado, você que é jovem, porque aqui também temos jovens com histórico de álcool na família, que se dizem antenados e requerem mudanças, quando na realidade buscam oportunidades para permanecerem sempre "chapados", como fazem seus pais.

       

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