Recebi este e-mail de madrugada:
Boa noite, querida Luiza.
Tocou-me imediatamente quando lí seu tópico O DIPLOMA QUE ENGAVETEI.
Enquanto ia movendo o mouse para abrir esta página, já fui pensando entre curioso e agoniado: será que é o que estou imaginando...?
Não deu outra, fiquei crispado diante do seu diploma estampado nesta página.
Voltei no tempo, 25 anos atrás, quando tive um admirável e estupendo professor de Direito Penal, o Juiz Doutor Saraiva, natural de Buri, que lecionava na FKB de Itapetininga.
Lá nas últimas semanas do final do primeiro semestre do curso, no ano de 1987, ele passou a inquirir e a desafiar seus alunos:
"Será que daqui há alguns anos alguém de vocês que se encontram aqui hoje, num dado momento ou evento, vai se esconder debaixo da mesa quando for perguntado se ali se encontra algum bacharel ou advogado para...?"
Quanto a mim, antes eu tivesse sido um estudante bóia-fria, pois teria me agarrado na carreira.
Porém, eu tinha um ótimo emprego numa estatal federal, então não "precisei" me mobilizar de imediato rumo à carreira jurídica.
O tempo foi passando, passando e se foi sucedendo uma série de transformações que quando me dei conta tudo estava se reduzindo ao básico do básico.
Incluindo-se a gestão do então presidente FHC mais PSDB que reduziu nossos vencimentos em 37% e anulou alguns direitos adquiridos de décadas.
Bem, à parte essa questão econômico-trabalhista, o importante a considerar é que através desse diploma e o exercício da advocacia teria sido possível contribuir com a justiça para milhares de pessoas necessitadas... independente do aspecto financeiro.
Porque o meu diploma também ficou engavetado.
,
Gilbert Alvarez.
MISTER GILBERT, VIVER OU NÃO VIVER UMA PROFISSÃO... EIS A QUESTÃO.
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