A líder comunista e feminista Zuleika Alambert morreu hoje, aos 90 anos de idade.
Dois anos atrás, havia sido homenageada pela Assembleia do Rio de Janeiro.
Nascida em Santos, Zuleika se estabeleceu no Rio depois de dez anos de exílio (1969/1979).
Ainda em Santos, durante a Segunda Guerra Mundial, Zuleika se engajou na Liga de Defesa Nacional, que combatia o Estado Novo e exigia o rompimento do governo Vargas com os países do Eixo.
A feminista não mostrou entusiasmo com a primeira presidente brasileira e até criticou Dilma Rousseff pelo que considerou uma posição vacilante em relação à legalização do aborto, durante a campanha eleitoral.
Escreveu livros como "Uma jovem brasileira na URSS" (1953), "Estudantes fazem história" (1964), "Feminismo: O Ponto de Vista Marxista" (1986) e "Uma mulher na História" (2004). Ultimamente, Zuleika era a inspiradora do movimento de mulheres do Partido Popular Socialista (PPS), particularmente o Núcleo de Gênero Zuleika Alambert.
Desde 2010, Zuleika estava com a saúde debilitada, inicialmente em função de uma fratura decorrente de uma queda.
Ela também havia desenvolvido tumores no abdômen.
Seu velório será nesta sexta (28), das 8h ao meio-dia, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju (zona portuária do Rio).
Depois, o corpo da escritora será cremado. (AE)
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