A INSEGURANÇA INVADINDO AS PEQUENAS CIDADES
É uma onda de violência. Janelas fechadas para que ninguém invada a casa, grades trancafiando as pessoas como se estivessem numa cadeia. O ir e vir se transformando no medo de não voltar.
Os problemas de segurança pública que antes eram vistos somente nas Capitais e cidades grandes, hoje já se alastram nas pequenas cidades do interior.
O problema é muito maior do que as pessoas imaginam.
As questões deixam de ser apenas da comunidade.
As autoridades municipais devem buscar alternativas; impor medidas próprias, como câmeras de monitoramento, investimento em aparelhamento de segurança, ativar os conselhos municipais, envolver a população…
Mas deve ir além, procurar apoio nas esferas maiores de governo.
Devem cobrar ações mais firmes.
Temos que enxergar o que está acontecendo.
O criminoso, quando pensa e o cerco aperta, se evade das cidades grandes, migrando para o interior, em busca de começar um novo reinado, de acordo com a sua especialização no crime. Se a renda ficar significativamente moderada de acordo com a economia local ele fica, se estiver dando prejuízos aos esquemas, ele volta ao seu lugar de origem.
Uma fábrica de moedas falsas se instalar em nossa pacata cidade era algo impensável, de praticamente só acontecer em uma hipótese distante, ou até mesmo em filmes e novelas, mas aconteceu.
Depois uma enorme fabricação de cigarros clandestinos, aqui ao nosso lado.
São fatos, é realidade.
Foram ações de grandes quadrilhas.
Agentes policiais do município de Capão Bonito recentemente conseguiram desbaratar essas duas engenhocas clandestinas.
É a invasão da marginalidade.
Isto vem acontecendo em outras cidades da região.
Precisamos exigir reformulações nas leis criminais.
Penas mais severas para que exista de verdade punição para os contraventores das leis.
Por outro lado devemos investir em áreas prioritárias: Educação, Cultura, Lazer, sem deixar de trabalhar para geração de empregos.
A banalização da Cultura e preocupação moderada com a Educação tem causado uma decadência no viver da sociedade. Parece que esquecemos de educar.
A saúde pública, também uma triste realidade atual.
A precariedade oferecida aos municípios, se tratando de segurança pública, é visível.
Divulgam quantos projetos foram aprovados para o estancamento superficial do problema, mas não falam quantos jovens morreram nas ruas, envolvidos com o tráfico, quantos policiais morreram combatendo esses jovens, quantas escolas estão em estado precário, sendo que elas eram pra servir de abrigo aos jovens criminosos.
Deve-se entender que nem tudo é culpa do Estado, e muitas vezes a culpa é de quem consente em “deixar pra lá” quando vê o abuso, não importa de qual lado esteja acontecendo. Enfim, deve acontecer um repensar urgente de todos, autoridades, lideranças comunitárias e a população.
Já não é possível dormir, nem com a janela aberta e nem com os olhos fechados.
Se quisermos a volta da paz, temos que trabalhar unidos para que ela volte para o nosso meio.
Re
Redação: Rua Gustavo Sampaio, 234 - A - Capão Bonito - SP
Redação: Rua Gustavo Sampaio, 234 - A - Capão Bonito - SP
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