DE SILAS, DE HASS E DA MUDA DE ROSAS AZUIS

No dia 25 de abril de 2012 publiquei um texto do itapetininguense (ou seria itapetiningano) Silas Gehring Cardoso que dizia assim:

"A arrogância e a prepotência são características dos ignorantes de espírito".

"Jogando em um mundo exterior agressivo, no qual predominam a luta pela sobrevivência do corpo e a manutenção do status, o homem acumula conteúdos psíquicos não descartáveis, nem digeríveis, avançando, apressado, para o stress, as neuroses, as alienações, sem dar-se conta da necessidade de viver bem consigo mesmo, com a família e os amigos, participando das maravilhosas concessões da vida que lhe são ao alcance". (Joanna de Angelis). 

Uma das mais belas coisas que existem em Itapetininga e em toda a região, é a simplicidade de espírito de nossa gente. 

Salvo as exceções, a grande maioria tem uma postura afável, hospitaleira, sensata e pacata, bem diferente de índoles prepotentes, que por vezes surgem e desaparecem. 

E é essa simplicidade de nosso povo que precisamos preservar. Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a verdadeira simplicidade de espírito nada tem a ver com a ingenuidade ou com a ignorância. Aliás, quanto mais consciente uma pessoa for de suas responsabilidades e de sua missão perante a sociedade, mais simples ela será. 

A arrogância e a prepotência é que são características dos ignorantes de espírito, ainda que tenham conhecimentos ou projeção social. 

O arrogante, normalmente é um sujeito inseguro, que procura proteger-se com uma falsa imagem de auto-suficiência. 

Outro tipo complicado é o pseudo-intelectual ou falso intelectual que olha para as demais pessoas com desdém, julgando que "não estão à sua altura". Isso sem falar em algumas pessoas que surgem de outras localidades e procuram desvalorizar os itapetininganos, desvalorizar seus hábitos, seu sotaque e seus costumes. 

Nesse aspecto, entendo claramente que quem não gosta de Itapetininga, pode ir embora que não vai fazer falta. Tenho plena convicção de que, dentro de mais alguns anos, estaremos construindo a sociedade ideal em Itapetininga, com novas oportunidades, tudo isso sendo conciliado com a simplicidade, a hospitalidade, a sensatez e o espírito pacífico de nosso povo".

OPINIÃO MINHA NAQUELA ÉPOCA:

A "carapuça" serve para mais pessoas do que simplesmente aquelas que ele quis atingir.

Quem é o Silas? É jornalista, redator chefe dos jornais Folha de Itapetininga e Tribuna Popular, assistente legislativo da Câmara Municipal de Itapetininga, possui mais de 2 mil artigos veiculados pela imprensa local, já presidiu o diretório acadêmico da Faculdade de administração, a Casa da Cultura e atualmente é Presidente da AJORI, além de membro da Academia Itapetiningana de Letras. É kardecista.
Hass, uma colega que o conheceu nos tempos de faculdade, dele guarda as seguintes impressões, as quais me foram enviadas hoje por e-mail:  

Querido Silas, grande colega, um bom amigo, sempre muito calmo, gentil, solícito, um amor de criatura, o conheci no ano de 1970 quando fomos fazer administração na FKB e ele muito gentilmente me convidou para fazer parte da chapa do diretório acadêmico; ele se tornou o presidente e eu a 1a. secretária. Foi uma época inesquecível; descíamos juntos uma grande avenida quando saíamos da faculdade; fui ao curtume; tive o prazer de conhecer seu avô; sempre batíamos grandes papos; ele me ensinou a gostar de Itapetininga; nessa bucólica cidade fiz grandes amigos, mas quando terminamos o 3o. ano eu consegui uma faculdade em S.P. e voltei para casa; depois fui ser comunicadora social do extinto Banco Econômico em Salvador-BA e ficou mais difícil o contato; na época eu era noiva e o mesmo também fazia faculdade junto e éramos todos muito unidos; o noivado acabou pela distância SP-BA; o tempo passou e minha saudade de Itapetininga é enorme e de pessoas como o amigo Silas também; desejo que ele seja uma pessoa realizada e muito feliz. 

Um amor de criatura, a primeira muda da rosa azul eu ganhei de Silas Gehring, presidente do diretório acadêmico da faculdade de administração, sempre ligado em comunicação desde cedo; éramos jovens e crescemos intelectualmente no convívio diário de uma faculdade e de suas inúmeras atividades; lembro que trouxe o pé de rosa azul para S. Paulo e amigos de meus pais iam pra ver o lindo presente do "amigo de minha filha", a rosa azul; coisas da década de 70.