2.013...
Mês de maio findando.
Mês de maio findando.
O ano indo embora.
Novas eleições chegando.
E as coisas em minha cidade seguindo num lento caminhar, na estaca zero, no barranco da história, sem eira nem beira.
Nada modificou, porque não há projetos e nem vontade política, que os homens da hora em minha cidade estagnaram no tempo, e, como o tempo, estão embotados, necrosados, enferrujados, danificados completamente.
Necessitam de um abalo sísmico, de um novo big bang que os acorde e reanime para a vida, porque não ouvem nem sua consciência devedora por guardar tantas promessas traiçoeiras.
Haverá conserto para esses homens da hora em minha cidade?
Esses homens jamais tiveram projetos; e se não houveram projetos, que futuro poderá sobrevir?
Se o povo nutriu alguma esperança, o fez pensando em si mesmo, quer dizer, cada eleitor interessado em sua própria e mísera vivência, tal como lhe ensinaram os homens da hora.
O povo de minha cidade jamais soube o significado do pensamento coletivo.
Quanto sofrimento ainda aguardará esta geração embalada pelos homens da hora que se perderam com o relógio do tempo?
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