No círculo dos dragões esfomeados,
O homem vira bicho e se detém
Sob o clima de terror paralisado
E então percebe
O quanto é fraco, humilde e só.
A luz desconhecida alumia
A arma que segura, atormentado,
Pois sabe que nada adiantará-
- os dragões podem comê-lo,
E só quererem.
Mas o homem raciocina firmemente:
Se ele é detentor de idéias mil,
Não pode ser que esses dragões
Lhe tragam a morte,
Porque ela vem de cima e ele não vê.
Então, ele tenta um golpe poderoso,
A máquina na mão, bem planejada,
E programada por computador
Terá de ser a salvação do seu estado
De simples e ferido animal
Mas a rapidez dos dragões esfomeados
Não lhe deu tempo de acionar os seus botões
E estatelou-se feito amido pelo chão.
Este poema, de minha autoria, está inserido em meu primeiro livreto de poesias.
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