quinta-feira, 6 de junho de 2013

MERECE GRANDE REFLEXÃO:


Nos últimos meses tenho conversado com autoridades de diversas instituições, e elas são unânimes em reconhecer que o país vive um momento crítico com o aumento da criminalidade, proporcionada pelo avanço assustador do tráfico de drogas, que a cada dia arrasta adolescentes e também crianças para fortalecer suas fileiras, aproveitando-se da menoridade penal.
Famílias vivem inseguras. 
Mesmo vendo seus filhos na escola, os pais temem que seus filhos trilhem pelo caminho errado, porque o tráfico também está agindo nas portas das escolas. 
É perceptível que os aparelhos do Estado que combatem a criminalidade estão superados e o sistema de Justiça vive a mesma circunstância.
Autoridades comentam que do jeito que está não existe esperança de melhora na segurança dos brasileiros. 
O caso é mais sério do que se imagina. 
Antes, não ouvíamos autoridades (policiais civis, militares e promotores de justiça) admitirem, mas atualmente é o que se ouve. 
- “A segurança só irá melhorar se implantar leis severas”.
O povo está tão aborrecido com essa insegurança que começa a acreditar que a pena de morte resolverá o problema; isso é uma expressão de desespero da sociedade. 
Modéstia à parte, considero as autoridades brasileiras irresponsáveis e descompromissadas com o dever de agir nessa causa. 
Fala-se em discussão para mudar as leis e o sistema de Justiça, mas essas discussões estão lentas.
A causa merece urgência. 
Talvez, o feitiço poderá virar contra o feiticeiro e um dia esse país terá um Poder Paralelo idealizado e sustentado pelo tráfico, como existe na Colômbia ( Forças Armadas Revolucionárias) que poderá sequestrar autoridades para obrigar o governo a ceder ainda mais aos seus interesses. 
Há um ditado popular muito antigo: antes que o mal cresça é preciso cortar a cabeça.
Toni Silva.
(jornalista sorocabano e administrador do Blog do Toni Silva, de onde esta reflexão foi transcrita)

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