ESTADÃO: - É possível não aumentar a passagem no ano que vem?
PREFEITO HADDAD: -
Tem uma parte desse custo que o Município vai ter de honrar. Vai nos custar R$ 1,25 bilhão, quase dobrar o subsídio deste ano.
ESTADÃO: - O senhor estuda não aumentar a tarifa em 2014? Ou o modelo correto é aumentar todo ano?
PREFEITO HADDA: -
O modelo correto é botar essa discussão na agenda política porque ela é importante. Mobilizou a presidência da República. Então, é importante. É importante para o prefeito, para o governador e para o presidente da República.
ESTADÃO: - Essa tendência de diminuir o valor das passagens pode ter algum impacto político em 2014?
PREFEITO HADDAD: -
Vamos ser justos com o governo. O governo federal desonerou toda a cadeia produtiva do transporte público. Agora, é uma reivindicação histórica do movimento social que a presidenta Dilma acolheu. Então, ela tem de ser cumprimentada pelo gesto de, no bojo das desonerações, incluir aquilo que mais afeta a vida do trabalhador.
ESTADÃO: - Então se tiver impacto político é justo na opinião do senhor?
PREFEITO HADDAD: -
Não penso que tenha sido feito por cálculo eleitoral, tanto é que está sendo feito antes da eleição.
E QUANDO É QUE ALGUM EVENTO NO ANO ANTERIOR À ELEIÇÃO, NO BRASIL, NÃO SIGNIFICA EVENTO ELEITOREIRO?
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