sábado, 3 de agosto de 2013

SÃO TANTAS AS LINHAS DO PENSAMENTO...


Quem lida com o assunto do aborto em mídias sociais, sempre se depara com certos tipos interessantes. 
Se há gente que advoga pelo aborto devido a uma falta de conhecimento do que isto seja ou mesmo aqueles que sinceramente pensam estar defendendo a saúde de mulheres -- esquecendo, claro, da vida que é eliminada a cada aborto --, há também os que o fazem por ideologia, tais como as feministas-abortistas, ou as que fazem por ódio, tal como lésbicas misândricas, que odeiam tanto aos homens que seu ódio resvala sobre os seres humanos ainda não nascidos.
A novidade da hora é um novo tipo que resolveu divulgar seu apoio irrestrito ao aborto: os homens cafajestes. 
Nos EUA surgiu um movimento chamado "Bro-Choice" (uma fusão entre os termos "irmandade" e "escolha"), que, basicamente, são homens expressando seu apreço à causa abortista.
Lindo, não? Sim, muito. 
Vejamos o que o que o fundador deste movimento, Ben Sherman, escreveu sobre os motivos de seu apoio ao abortismo:
"Sua vida sexual está ameaçada. Pode alguém pensar em algo mais eficiente para matar o tesão do que uma mulher temendo que necessite de um aborto em péssimas condições sanitárias? Tornando os abortos inacessíveis trará uma ansiedade ao sexo que irá acabar com toda a diversão. E não se surpreenda se o sexo casual se tornar cada vez mais difícil de ser conseguido."
Não é mesmo uma beleza o que disse Ben Sherman? 
Difícil alguém ser mais sincero do que ele foi neste curto trecho. Não é que ele tenha preocupação com a situação da mulher, mesmo porque faria mais sentido que ele lutasse para que ela não fizesse abortos, mas sua única preocupação é que seu "tesão" não seja atrapalhado.
Sua preocupação com a falta de acesso a abortos é devida ao fato de que isto trará uma ansiedade que irá ser muito ruim para sua diversão. 
E quanto ao sexo casual? 
Para Ben Sherman, à falta de abortos, as mulheres estarão menos acessíveis às suas investidas visando o prazer de apenas alguns momentos.
Que coisa, não? 
Qualquer um que lê o que o fundador do "Bro-Choice" escreveu nota que ele claramente trata as mulheres em geral como mero objeto para seu prazer passageiro. 
Sua única preocupação é que o aborto esteja acessível para que ele possa se satisfazer de forma plena. 
E que importância tem se seres humanos paguem com as vidas para que isto seja possível, não é mesmo?
É de se imaginar que um discurso tão machista e tão egoísta encontrasse rejeição até mesmo entre os defensores do aborto, não? 
Que organizações feministas ficassem furibundas com tais palavras, certo? 
Mas que nada! 
O tal movimento de homens apoiadores do aborto para o seu próprio prazer caiu nas graças do ativismo abortista! 
Tanto que até mesmo em páginas de organização pró-aborto o movimento ganhou amplo apoio, como pode ser visto na página da "Choice USA", uma das inúmeras entidades abortistas daquele país.
É surpreendente isto? 
Não para quem conhece o mínimo de como funciona a cabeça dos militantes da causa abortista. 
A ideologia à qual servem utiliza qualquer instrumento que faça avançar sua causa, seja a mentira, a confusão, a desinformação, e, neste caso, até mesmo o apoio de cafajestes que tratam mulheres como objetos, como o tal Ben Sherman.
Mas a fala de Ben Sherman, como toda sua crua sinceridade, presta muito bem para que possamos conhecer a cabeça de tantos homens que gostam de posar de defensores das mulheres e dizer que lutam por seus direitos ao apoiar o aborto. 
As palavras do fundador do "Bro-Choice" mostram muito bem o que tais homens convenientemente defendem com todas as suas forças: seu prazer egoísta. 
Só isto. 
Nada mais. 
São estes cafajestes que contam com o aborto para continuar atuando irresponsavelmente.
Homens de verdade, não estes cafajestes irresponsáveis que tratam mulheres como objeto, sabem bem que o aborto é a pior forma de exploração da mulher, exatamente como foi dito por Alice Paul, uma feminista das primeiras gerações, do tempo em que a bandeira do feminismo era muito diferente da de hoje.
Do site Contra o Aborto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário