sexta-feira, 11 de outubro de 2013

CAMINHÕES PARA SEGURANÇA DA COPA SÃO PRODUZIDOS EM TATUÍ

O Governo Federal está preocupado com a questão da segurança na “Copa do Mundo” do próximo ano, no Brasil. 
A intenção é evitar qualquer tipo de incidente, como o atentado que deixou três mortos, durante a maratona de Boston, nos Estados Unidos. 
O governo acredita que a prevenção pode ser feita através de caminhões especiais. 
E estes veículos estão sendo fabricados em Tatuí.
O processo de licitação envolveu três empresas brasileiras, e o vencedor foi um consórcio liderado pela Rontan Eletro Metalúrgica, que possui sede no município. O governo vetou a participação de empresas estrangeiras, alegando preocupação em diminuir custos de manutenção e transferência da tecnologia. Cada veículo custará de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões. No total, devem ser investidos R$ 92 milhões. Até a “Copa do Mundo”, 27 caminhões estarão em funcionamento.
Chamados de CiCCM (Centros de Integração de Comando de Controle Móveis), esses caminhões estarão equipados com computadores de última geração, câmeras, captadores de áudios e softwares capazes de integrar a base de dados das Polícias Civil, Militar e Federal, além dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e acioná-los com maior eficiência.
Os operadores que atuarem dentro dos veículos, que ficarão no entorno dos estádios, poderão ajudar a prevenir de atentados terroristas, tumultos entre torcedores e venda de produtos piratas. O sistema de monitoramento também possibilita identificar veículos estacionados irregularmente.
“Dependendo do acontecimento, cada polícia sabe o que fazer, assim como os bombeiros, o Samu e as outras instituições que estarão presentes nesses eventos”, diz José Monteiro, diretor de operação da Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos), do Ministério da Justiça. “A grande vantagem é que o centro móvel poderá se deslocar para qualquer ponto onde esteja a ocorrência, no aeroporto, no estádio, num hotel, além de poder gerenciá-la de forma autônoma”, afirma Ricardo Max, da equipe técnica da Sesge.
O especialista em tecnologia e segurança pública João Vasco Furtado corrobora sobre a eficiência de uma base móvel, porém afirma que boa parte dos Estados que receberão os veículos não possuem sistema de informação integrada. “Se não tenho uma infraestrutura de dados integradas, a deficiência continuará do mesmo jeito. A questão a ser levantada é se conseguiremos usar todos os benefícios dessa base móvel”, alerta. 
Além de ser utilizados para os eventos esportivos, cada Estado poderá usar futuramente os caminhões em agendas como a “Virada Cultural”, em São Paulo, e o Carnaval de rua.
 (com informações do site Rontan.com).

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