segunda-feira, 14 de outubro de 2013

LEMBRANDO CYRO DE AZEVEDO

No ano de 1.881, Cyro de Azevedo era proprietário e diretor do extinto periódico "O Americano", que se editava em São Paulo, com escritório no Largo da Sé,  número 5.
Foi num desses exemplares - que hoje fazem parte do acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo - que li um texto seu contrário à vontade que a sociedade nutre, às vezes, de querer fazer justiça com suas próprias mãos.
Isso em 1.881!
Hoje, que os crimes estão se tornando cada vez mais bárbaros no Brasil, por certo Cyro continuaria pensando da mesma forma.
Por que?
Dizia ele que o povo justiçando por si próprio o criminoso, coloca-se em idênticas condições à dele, por cometer infração ao princípio de justiça, por olvidar o prestígio da lei.
É preciso para a boa ordem e marcha progressiva de um Estado que o povo compreenda que não lhe assiste o direito de punir sumariamente, porque a sua soberania foi delegada a poderes constituídos e independentes.
O respeito à lei é uma necessidade, um elemento de vida para a Nação.
A lei, para ser a expressão da justiça, deve merecer o respeito geral, a obediência inteligente do seu mais importante fator - o povo.
  

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