quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ONZE ANOS SEM NOSSA MÃE

De onde ela era?
Quem foram seus ascendentes?
A história de nossa mãe MARIA OLÍMPIA DE JESUS VÁLIO jamais nos foi contada por alguém da família, muito menos por ela.
Sabíamos somente que ela fora criada pela família do Major Luiz Válio, nosso avô paterno, porque desde os seis anos de idade já estava órfã de pai e mãe, ambos muito pobres, levados desta vida pela tuberculose que grassava a região. 
Sabíamos também que acabou casando-se com um dos filhos do Major, aos 16 anos de idade, e que nem teve festa, porque a família estava de luto pela morte do patriarca.
Essa história permaneceu por toda a nossa vida e a dela envolvida num prisma de mistério, o qual foi recentemente desvendado graças a depoimentos feitos pelo saudoso Alcides de Mattos e pelo popular João "Peludo", seu primo, e que fazem parte da história da família.
Parecia um conto de fadas e, de certo modo foi, porque seu marido era de família influente na cidade e havia tido diversas pretendentes, algumas delas provenientes de riquíssimas famílias de Ribeirão Preto, onde ele servira o Exército, de Sorocaba e até da capital.
Mas não foi um conto de fadas, não, a vivência dela com um homem tão diferente dela, quer no gênio, quer no intelecto. 
E nisso fomos testemunhas, primeiramente nós, as cinco irmãs, depois os dois meninos e a caçulinha, testemunhas também da magia com que suplantou todas as suas carências na vida.
Mas voltarmos no tempo, agora, só mesmo para lembrarmos dela: tão humilde, tão silenciosa, tão doce.
E como era demais a aflição e a inquietação dela com os problemas dos filhos!
Ver o sorriso de  nossa  mãe era o máximo que a gente queria! 
Era sensacional vê-la cercada de gatos por todos os lados! 
Ah, mas havia as festas de aniversários, as reuniões nos finais de semana que promovíamos em sua casa regadas a muita música, comida e bebida até altas horas da noite, onde os vizinhos também eram convidados a participar e a dançar.
E havia os NATAIS!
Esplendorosos NATAIS!
Hoje, fazemos um esforço danado para estarmos todos juntos no NATAL, mas não dá mais, porque parece que estamos cometendo um sacrilégio!
E, então, depois que satisfez seu último desejo nesta vida, que era "votar no LULA", minha mãe cerrou as pálpebras para este mundo no dia 09 de outubro de 2.002.
Com certeza, cumprira sua missão, o que não nos cabe questionar.
Aqui, e antes tarde do que nunca, queremos deixar nesta postagem os agradecimentos, não feitos antes às pessoas, extensivos aos seus familiares, caso já tenham partido, que estiveram conosco no triste dia do seu passamento, por ocasião do velório realizado na residência da família dela: os ex-prefeitos José Antonio Terra França e Luiz Gonzaga Albach; o proprietário do jornal "A Hora de São Miguel Arcanjo" Severino R. Pontes; o advogado de Votorantim Izaias Domingues; e os amigos: Roberto Mendez, Maria Madalena Mendez, Silmara Mendez, Cristina Mendez, Geni de Fátima Barbosa, Avelino José Ferreira, Maria Perpétua Nogueira, Pâmela Eleutério Vieira, Raquel Helena Ferreira, Marcos Paulo Ribeiro, Maria Alves Munhoz, Aparecida Seabra Arruda, Fátima Válio França, Beatriz França Nogueira, Marina Válio, Maria Válio, Guilhermina Soares Nogueira, Carmelino Nunes Correa, Luzia Gonçalves, Edneia Gonçalves, Luiz da Silva (do Turvo dos Hilários), Alcides Moreira, Angelino Válio (de Araraquara), Luiza de Fátima Bispo, Quezias Souza Ribeiro, Sueli Aparecida pereira O. Pinto, Yolanda Garzón, Rosângela Proença, Milton Paulo, José Marivaldo Ferreira, Irineu Gonçalves, Sandra Adriana Gonçalves, Benedita P. B. Caricatte, Helena da Conceição, Cezarina Trindade de Moraes, Osvaldo Giovani, Maria Elena Eleutério, João de Oliveira, Giovani, Isabel Ferreira, Jorge Rodrigues, Décio José da Silva, Ana Paula Moraes Bispo, Luana M. Bispo, Vani Silva, Pedro Antonio Ferreira, Regina Eleutério, Anésia Passos Proença, Braz Alves Munhoz, Anésia Vieira de Moraes e José Bispo Sobrinho.
SAUDADES, MÃE!
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário