terça-feira, 26 de novembro de 2013

MAS TEM COISAS QUE JÁ NASCEM BOAS...


... Assim como a televisão e a Internet, agora entrelaçando-se, principalmente para que a primeira não sofra tanto pela falta de audiência.
Esses dois veículos de comunicação de massa parece que mostram coisas ruins com o único intuito de ensinar-nos a sermos bons (?).
Vi, ontem, na Band, o vídeo feito por aquele casal que trafegava em avenida movimentadíssima de São Paulo, quando deparou e filmou uma cena lamentável: o proprietário de um cachorro teve a infeliz ideia de abandoná-lo, sob as vistas de outras pessoas, jogando-o para fora do veículo, talvez para ser morto e trucidado pelo trânsito nervoso e caótico.
De cortar o coração o desespero do cachorro querendo voltar para o carro de seu dono, agarrando-se à porta, correndo como louco, até que se perdeu.
Claro que a "boa" Internet, de "bons" seguidores, e a "boa" televisão, de "bons telespectadores, com essas transmissões, acabam fazendo a cabeça até daqueles que não suportam assistir as "coisas ruins" que passam no Datena ou no Marcelo Resende, que acontecem entre os seres humanos.
Cada vez que acontece um "abalo" transmitido pelos meios de comunicação, mais se coloca fermento ao ódio que se esconde lá no fundo de cada um de nós. 
Mas...
Até que ponto é bom sabermos do tratamento que se dão aos animais, às crianças, às mulheres, aos idosos, aos doentes, aos pobres, principalmente em nosso país que parece perder a cada dia os trilhos normais e descarrilhar atrás de um precipício?
Até que ponto é melhor que tapemos o sol com a peneira? 
Que nos coloquemos à margem dos acontecimentos cada vez mais próximos de nós e de nossa vizinhança? 
Que fechemos os olhos e os ouvidos a toda essa loucura?
Ora, ora, seria como vivermos numa ilha!
Mas quem disse que existe ilha sem seus naturais habitantes? 

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