segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

HOMERO DOS SANTOS FORTES


Filho do casal iguapense Francisco Estácio Fortes e Leonina dos Santos Fortes, Homero dos Santos Fortes era irmão de Jandira, Álvaro, Paulo, Plínio, Eucharis, Araci, Luis e João Procópio.
No ano de 1914 estava matriculado na Escola Normal de São Paulo, tendo como colegas: Pedro Vidal de Oliveira, Antonio Christino Cabral, Affonso Henrique Mendes, João Ferrara, Laurindo José de Almeida, Achilles Bloch da Silva, Benigno Lagreca, Bruno Alves Cruz, Francisco Domingues da Assumpção, José Scaramelli, Sebastião de Aguiar Barbosa, João Henrique Hortiz, Raul Antonio Fragoso, Oscar Alves de Siqueira, Luiz Galhanone, Alfredo Stavale, José Luiz da Graça Veiga, Olavo de Carvalho, Altino José de Oliveira, Antonio Villalva Júnior, João Ribeiro Júnior, Armando Quaglio, Rafael Rocha Campos, Antonio Marques Galvão e Murillo Mendes.
No ano de 1917, participou de uma festa promovida pela Cruz Vermelha, em São Paulo, em benefício do Hospital para crianças que estava sendo construído, tomando parte do coro final da opereta "A Feiticeira", ao lado de Olga Mercado, Ruth Quadros, Alzira, Odete e Acilda Meirelles, Carmen Azevedo, Elvira Carvalho Pinto, Aracy Tavares, Esther Novaes Ribeiro, Odila Paes de Barros, Josephina Villa Real, Paulo Mercado, Renato Meirelles, Walfredo Arantes Caldas, Victorina Dubugras, José Luis da Veiga, Washington Cardoso, Maria de Lurdes Ribeiro, Nadir Porto, Isabel Braga, Arnaldo Andrade, etc.
Casou-se com Abigail de Albuquerque.
No início dos anos 20, passou a residir em São Miguel Arcanjo, onde fundou o Escotismo, a ele dedicando tudo, levando-o a um grau de desenvolvimento invejável.
Os pais daquela época faziam até sacrifícios para ver seus filhos matriculados na instituição que enveredava por um bom caminho, sob a direção do professor.
No ano de 1.923, por ter sido acusado de fazer parte de uma das facções políticas locais, o que era absolutamente falso, o professor Homero dos Santos Fortes pediu remoção e foi removido de São Miguel Arcanjo para a diretoria das Escolas Reunidas de Santa Eudóxia, sendo nomeado em seu lugar o professor José Galvão.

A politicalha existente na cidade tentou desmoralizá-lo diante da opinião pública, mas não conseguiu.

Homem superior, cavalheiro distinto, preferiu tudo sacrificar a curvar a fronte digna e nobre ante os tiranetes da terra, segundo afirmava o extinto jornal "A Razão", edição do dia 9 de agosto de 1.923, primeira página.





No ano de 1937, o professor lecionava na importante Escola Normal de São Carlos, sendo responsável pela cadeira de Ciências Físicas e Naturais.
No ano seguinte, paraninfou a turma da Escola Normal Padre Anchieta e em 1948, fazia parte do Conselho de Sentença do Fórum Criminal de São Paulo.
No ano de 1950, foi candidato a deputado federal pelo PSP, obtendo 2.254 votos. Era correligionário de Antonio Vieira Sobrinho.
No ano de 1951, já casava em São Paulo seu filho José Roberto de Albuquerque Fortes com Maria Ercília Quintela, filha de Olavo e Ercília Quintela. Paraninfaram a cerimônia, pelo lado do noivo, seu tio João Procópio Fortes e esposa; pela noiva, Renato Prado e Maria do Carmo Aguirre Quintela.
O professor Homero dos Santos Fortes faleceu em abril de 1968, em São Paulo.
O professor Homero não foi homenageado em São Miguel Arcanjo, mas em Paraisópolis, São Paulo, à Rua Herbert Spencer, 113, existe uma unidade escolar que lhe emprestou o nome. 
Trata-se da "Escola Estadual Professor Homero dos Santos Fortes". 

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