sábado, 5 de abril de 2014

ADEUS, JOSÉ WILKER!


José Wilker


Acabou de falecer.
Infarto fulminante.
Nascido em Juazeiro do Norte, aos 20 de agosto de 1946, José Wilker era ator, diretor, escritor e crítico de cinema.
Aos 13 anos de idade começou a trabalhar numa rádio de Pernambuco. 
Fez parte do Movimento Popular de Cultura do Partido Comunista, onde estudou teatro e começou a dirigir espetáculos e produzir documentários sobre a cultura popular do sertão, pelo menos até 1964, quando o grupo foi impedido de criar e divulgar qualquer trabalho pela Ditadura Militar.
Três anos depois, decidiu ir para o Rio, cursar Sociologia na PUC. Lá, fundou o Grupo Chegança, com alguns amigos.
Seu primeiro prêmio como ator veio em 1968, com a montagem de "Imperador Assíria"; daí, veio o convite e ele foi para a Globo apresentar Caso Especial. Ficou lá até 1971, mas voltou dois anos depois em Cavalo de Aço.
Ganhou fama como Mundinho Falcão em "Gabriela", em 1975; inclusive no remake da novela, em 2012, desta feita como o coronel Jesuíno Mendonça. 
A novela "Roque Santeiro", na década de 80, marcou o início de sua carreira televisiva. 
Em 1996, dirigiu o humorístico "Sai de Baixo".
Foi o primeiro personagem homossexual no folhetim "Desejos de Mulher", em 2002.
Quatro anos depois, ele viveu o presidente Juscelino na minissérie "JK". 
O ator acumulou mais de 50 novelas, mais de 60 filmes ( o mais famoso foi Dona Flor e seus Dois Maridos), minisséries e seriados.
Como escritor, lançou em 2010 o livro "Este Não é um Livro Sobre Cinema".
Foi casado durante três vezes: em 1976, com a atriz Renée de Vielmond, com quem teve a filha Mariana, psicóloga e atualmente roteirista; em 1984, com a também atriz Mônica Torres, com quem teve a filha Isabel, apresentadora; de 2000 e até 2007, com outra atriz, Guilhermina Guinle, sua última esposa.

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