segunda-feira, 16 de junho de 2014

FELIZ IDADE, PIRACAIA!

Até o dia 20 de agosto de 1906, o município de Piracaia chamava-se Santo Antônio da Cachoeira, que permaneceu como o padroeiro do lugar.
Os altos rendimentos da cafeicultura no Vale do Paraíba, no início do século XIX, motivou a expansão da agricultura até os limites da Zona Bragantina surgindo, nessa época, grandes fazendas. Dona Leonor de Oliveira Franco, proprietária de extensas áreas, ordenou a construção de uma ermida em suas terras, junto ao rio Cachoeira, em louvor a Santo Antônio. Foi auxiliada no empreendimento pelos parentes Capitão Antônio José de Moraes, Tenente José Antônio de Oliveira, João Correia de Almeida e pelo escravo Domingos José de Oliveira.
Em poucos anos formou-se ao redor da capela, uma pequena povoação, que foi elevada a curato em 1830 e, seis anos depois, à categoria de freguesia, com o nome de Santo Antônio da Cachoeira. O Município, criado em 1859, conservou a denominação que, somente em 1906, foi alterada para a definitiva, Piracaia, de origem indígena que significa peixe queimado.
O período de maior progresso ocorreu durante o século XIX, baseado na cafeicultura, cujas altas produções propiciaram várias benfeitorias, inclusive um ramal da ferrovia The São Paulo Railway Co.. Mas a decadência do café, provocou uma retração no seu desenvolvimento, somente reativado por volta de 1925, com a vinda de novas famílias que transformaram as extensas fazendas em pequenas propriedades de criação de gado. A policultura foi sendo implantada, destacando-se a fruticultura e a floricultura, praticada pelos imigrantes japoneses.

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