segunda-feira, 7 de julho de 2014

RELEMBRANDO SELMA

No começo do século passado, Selma Ottilia Lovisa Lagerlöf (nascida em 1858 e morta em 1940) conseguiu uma façanha que deve figurar em todas as monografias e estudos que analisem as lutas das mulheres por emancipação no mundo:
 foi a primeira mulher a receber um prêmio Nobel de Literatura e ainda a primeira a entrar para a Academia Sueca de Literatura.
A fazenda onde ela morava - Marbacka - transformou-se em museu, após sua morte.
Aos três anos, é atacada por um tipo de paralisia que a impediu de andar por longos doze anos; quando, afinal, recupera os movimentos, permaneceu para sempre manca.
Enquanto criança e adolescente, sua vida era ouvir e ler estórias dos mais diferentes gêneros. Isso serviu para forjar seu destino: tornar-se-ia escritora.
Aos 22 anos, já vendia suas criações, enquanto não concluía o curso de história.
Ao formar-se educadora, vê os pais sendo obrigados a venderem Marbacka, devido a problemas financeiros; começa então a lecionar e a escrever como louca para recuperar o bem subtraído à família, conseguindo o intento duas décadas depois, em 1907.
Pela biografia de Selma, chegamos à conclusão de que cada pessoa possui ou deve procurar estímulos para viver a vida, mesmo quando em situações caóticas.
Na novela chamada "Nevoeiro", escrita por ela durante a Primeira Guerra Mundial, a escritora conta sobre a vida de um homem que se fechou em casa por não querer nem ouvir e nem saber sobre as misérias e horrores de um mundo sendo despedaçado pela guerra. 
Só que, por ser covarde e egoísta, o homem aniquilou-se e seu espírito foi tomado de suprema loucura.
Nenhuma situação dura uma eternidade. 
É importante manter sempre acesa a chama da liberdade. 

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