segunda-feira, 25 de agosto de 2014

MATAR-SE EM NOME DA VIDA

Cada vez que ouvimos falar ou nos deparamos com tragédias ocasionadas pelo consumo excessivo de drogas, mais nos damos conta de que o ser humano perdeu sua essência e vai até perdendo sua alma, de modo bem sorrateiro. 
Torna-se insensato, louco, degenera-se na procura daquilo que imagina ser felicidade, porque certos "colaboradores" lhe enviaram, provando, a verdade sobre ela. 
Veste-se de negro e, quando sai pelas noites afora, vai entregando, de ponta a ponta, todo aquele espírito maravilhoso que habitava o berço angelical para as garras dos demônios parasitas que o engolem vitorioso.
Nessa euforia, abre-se à vida e gera crianças que jamais pediram para nascer e que começam de imediato a respirar os maus fluidos do lar em decomposição.
Entra nesse histórico uma terceira pessoa, uma outra "colaboradora"; a mesma que um dia aconselhou, bateu o pé, não aceitou, de repente, em nome do "amor" - seria mesmo amor ou desencargo de consciência? - embrulha todos os erros num saco e enfia para dentro de sua casa e de sua vida de novo.
Pesada carga!
Precisava ter feito isso?
Não precisava!
Como uma locomotiva, a vida retoma o velho trilho, tudo do jeitinho que era antes.
Só que naquela época não havia semente para cuidar.
Semente é atraso de vida.
Ninguém está disposto a perder a própria vida para regar suas sementes.
Aí, acontece uma tragédia monstruosa.
Sofrerão os "colaboradores" desse iminente desfecho?
Imagine!
Sofrerão as sementes, já que marcadas para sempre. 
Delas, poucas vingarão!
Coisa de Deus?
Com certeza, não!
  

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