Perigo invisível, silencioso e permanente, as torres de alta-tensão exercem influência nociva particularmente em quem vive ou trabalha num raio de 40 m de seus cabos.
Convivemos diariamente com campos de energia que atravessam nossas casas, penetram nos quartos e, muitas vezes, passam exatamente onde dormimos, onde tomamos nossas refeições ou trabalhamos.
São as energias denominadas geopatogênicas, Hartmann e Curry e as eletromagnéticas.
As geopatogênicas provêm de lençóis freáticos, veios de água, fraturas ou dobras do subsolo e de grande quantidade de determinados minerais.
Hartmann e Curry compõem uma rede de energias negativas naturais da terra que se estendem por todo o planeta. Eletromagnéticas são as energias emitidas pelas subestações de linhas de força, por transformadores, por linhas de transmissão e recepção, antenas parabólicas, por repetidoras de celular, por antenas emissoras de rádio, de televisão, por eletrodomésticos, computadores e por muitos outros aparelhos hoje considerados indispensáveis.
Quem vive ou trabalha muito próximo das torres de alta tensão, ou de qualquer outra antena transmissora, está incluído na lista de receptores inocentes.
Os problemas causados por esse tipo de energia são graves e já motivaram congressos que reuniram cientistas de várias partes do mundo.
Segundo a Fundação José Barbosa Marcondes de Estudos e Pesquisas de Efeitos de Radiações Geopatogênicas e Eletromagnéticas (Feperge) e o Cepran (Centro de Estudos e Pesquisas Contra Radiações Nocivas), é muito importante ter consciência do perigo que essas torres com suas emissões ou linhas de força representam.
Tal preocupação já existe no Primeiro Mundo há mais de 50 anos, mas tem sido praticamente ignorada no Brasil.
Após longo período de estudos que envolveram cientistas de quase todo o mundo, chegou-se à conclusão de que, em média e a longo prazos as radiações nocivas tornam as pessoas mais suscetíveis a doenças físicas e mentais, afetando também animais, plantas e até mesmo máquinas, que passam a apresentar defeitos constantes, e ainda construções: aquelas em que nenhum empreendimento tem êxito.
O perigo é tão grande que vem sendo combatido em nível governamental em vários países do Primeiro Mundo. Ali, por exemplo já faz parte do trabalho dos engenheiros e arquitetos orientar a construção das casas de acordo com a localização das fontes de radiação antes mesmo de se verificar a boa e incidência de luz na futura moradia. Junto com os proprietários eles buscam o melhor posicionamento da construção e a distribuição ideal dos cômodos.
Em regiões dos EUA, os cabos de força só podem ser instalados dentro de limites de segurança para que suas radiações eletromagnéticas não afetem a população.
Na Suíça e no Canadá o governo determinou que todas as antenas transmissoras ficassem juntas, possibilitando à população morar e trabalhar longe delas.
No Brasil, porém, não há nenhuma preocupação oficial com os efeitos dessas radiações. Nossas autoridades não dedicam atenção a esse tipo de problema relacionado à saúde pública. Desse modo, em geral se ignora o assunto, enquanto os mais informados infelizmente o negligenciam; ou encontram grande dificuldade em se fazer ouvir: ainda não há consciência social nesse sentido.
Muitas pessoas expostas a tais radiações adoecem e não serão definitivamente curadas enquanto não se afastarem da origem do problema. Existem hoje numerosos trabalhos e investigações que advertem sobre tal perigo.
Na Suécia, por exemplo, estudos realizados em Estocolmo mostram a relação entre o câncer infantil e a exposição aos campos magnéticos induzidos por uma rede elétrica nessa capital.
Em estudo realizado em 250 moradias, os pesquisadores da Universidade do Colorado comprovaram que o índice de mortalidade provocada por certos tipos de câncer, como a leucemia, é significativamente alto entre pessoas que vivem num raio de 40 m dos cabos de alta tensão.
Dr. Martha, médico catedrático do Instituto de Higiene Industrial de Enfermidades Profissionais de Praga, comprovou a relação entre a exposição a energias negativas e as seguintes ocorrências:
1. diminuição da espermatogênese;
2. alteração na proporção de nascimentos de meninos e meninas;
3. alterações na menstruação;
4. defeitos congênitos em recém-nascidos;
5. diminuição da lactância;
6. sintomas astênicos;
7. problemas de tensão arterial e taquicardia.
A SÍNDROME DO EDIFÍCIO ENFERMO
Esta síndrome é muito mais comum do que se imagina e ocorre em locais como casas e prédios que acabam adquirindo fama de fatídicos. Na verdade, ali as radiações são tão intensas que chegam mesmo a provocar acontecimentos trágicos, como doenças graves, suicídios, assassinatos, mortes sem causa aparente. Há também locais de comércio, como lojas e consultórios onde clientes e pacientes não se sentem bem e, sem saber porque, não retornam. Isso ocorre ainda em estabelecimentos de ensino cujos professores e alunos apresentam baixo grau de rendimento. Para evitar a exposição diária e constante às radiações, algumas escolas européias utilizam o sistema de rodízio de classes e carteiras.Há também indústrias onde os acidentes de trabalho são constantes, a produção é baixa e o índice de stress, de cansaço e de discordâncias é intenso.
VIDA SILVESTRE
Existem também fazendas e sítios onde as plantas não crescem, as frutas ficam bichadas e os animais adoecem com muita facilidade. São em geral lugares próximos a fios de alta tensão ou de torres transmissoras, ou então sob influências geopatogênicas; já se desenvolvem no Brasil, inclusive na Serra da Cantareira, estudos e pesquisas sobre a influência nociva de antenas transmissoras e de repetidoras de celular na fauna e na flora. Já se constatou que interferem no metabolismo dos animais e, sem dúvida, a flora também é atingida, mas ainda não se sabe quanto.
SINTOMAS MAIS COMUNS
A influência das energias negativas revelam-se em sintomas como: mal-estar, insônia, cansaço, stress, irritabilidade, neurastenia, queda de cabelo, perda de memória, impotência. Com o decorrer do tempo e devido à exposição mais prolongada, surgem doenças graves como câncer e, entre suas formas, a leucemia.
Pessoas expostas a essas radiações terão dificuldade na recuperação não só de doenças graves como também das mais simples, pois não adianta tratá-las sem que se elimine ou se solucione sua causa.
Nas crianças, a influência das energias negativas provocada sobretudo pela proximidade das torres manifesta-se na dificuldade de assimilação e em comportamento fora do normal, como dislexia, insônia, agressividade; em doenças como disritmia e mongolismo.
Há casos de bebês que morrem logo nos primeiros meses sem explicação aparente; em gestantes manifestam-se sérios distúrbios que afetam a formação e desenvolvimento do feto em virtude da alteração do DNA, além de hemorragias e mesmo aborto.
Enfim, devido à gravidade do assunto e de posse dessas informações, é importante estar atento a possíveis problemas, sobretudo para quem reside ou trabalha muito próximo a torres de alta tensão ou torres transmissoras e cujas influência negativa ninguém gosta de alardear.
Não é de interesse das empresas envolvidas e, muitas vezes, nem do próprio governo, que tenhamos consciência do risco que corremos.
Empresas de energia como Cesp e Furnas são com freqüência acionadas judicialmente por esse motivo, e as causas são em quase sua totalidade ganhas pelos reclamantes.
Sabem o mal que provocam e, por isso, tentam rapidamente se livrar desse "desconforto" jurídico para que as consequências não venham a público.
Fonte: Jornal da Serra da Cantareira, em artigo de
Isabel Raposo.
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