A vida é como uma carruagem.
É mesmo uma sucessão de baques e desilusões, principalmente para aqueles visionários que tem alma de poeta, que sentem as coisas de modo muito mais profundo do que o resto dos seres humanos normais.
Assim, veja só o que sentiu e o que escreveu o já saudoso poeta Manoel de Barros, ao reencontrar Luiz Carlos Prestes, seu ídolo, voltando da prisão depois de dez anos:
- "Quando escutei o discurso apoiando Getúlio — o mesmo Getúlio que havia entregue sua mulher, Olga Benário, aos nazistas — não aguentei. Sentei na calçada e chorei. Saí andando sem rumo, desconsolado. Rompi definitivamente com o Partido e fui para o Pantanal".
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