domingo, 11 de janeiro de 2015

EM SÃO MIGUEL ARCANJO, ATÉ AS PONTES SÃO ATRATIVOS TURÍSTICOS


DEU NA TV TEM.


FOTOS DE CLÁUDIO NASCIMENTO

Agricultores do bairro Abaitinga, em São Miguel Arcanjo/SP estão preocupados com a situação da ponte que leva a Capão Bonito (SP). 
Conforme mostra reportagem da TV TEM, a estrutura está em más condições de uso, mas é o principal acesso para os produtores de uva escoarem a produção. Muitos motoristas dos caminhões preferem não se arriscar pelas madeiras, o que tem prejudicado o transporte da colheita.
Os moradores contam que por diversas vezes fizeram a manutenção da ponte, mas agora não há mais condições. 
Os pregos não seguram as madeiras que estão podres. 
Além do madeiramento solto, as tábuas cederam em vários pontos. 
A preocupação maior é que tudo isso desabe.
Na estrada de terra próxima a ponte há uma placa indicando que a estrutura está caída. Mas como é o acesso principal do bairro, muitos moradores precisam passar pelo local. 
O agricultor Jaime de Aguiar afirma que a via é muito movimentada, principalmente nos primeiros meses do ano quando as propriedades rurais estão na época de colheita de uva, principal cultivo da região.

(OBS: Abaitinga é denominação muito antiga do Bairro Taquaral Acima)


Problemas da ponte são visíveis (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)

Tábuas podres estão cedendo (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)

Moradores dizem que passar pela estrutura é perigoso (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)

O agricultor Jaime de Aguiar afirma que a via é muito movimentada, principalmente nos primeiros meses do ano quando as propriedades rurais estão na época de colheita de uva, principal cultivo da região.
O agricultor José Vieira de Paula também está preocupado com a situação. Ele não reclama apenas dos prejuízos ao produtor que pode ser prejudicado devido à dificuldade para transportar as uvas. Ele alerta para o perigo de um acidente grave. 
“Pode morrer alguma pessoa. E nós precisamos da ponte para o transporte da safra”, comenta.
A comerciante Juliana Soares usa diariamente a ponte. Ela entrega comida pronta e passa pelo local para levar as marmitas aos clientes. Com o carro menor, ela ainda se arrisca sobre a estrutura. “Dá muito medo, mas tem que passar”, diz.
O agricultor Domingos Pereira Santos afirma que mora na região há 22 anos. Ele diz que já chegou a socorrer muitos motoristas que tiveram problemas ao passar pela ponte. Como algumas tábuas estão soltas, veículos já ficaram com as rodas presas nos buracos da madeira. Com um trator, faz a remoção. “Já ajudei a puxar muitos veículos. Além dos carros, o medo da gente é com as crianças. Elas chegam da escola e têm que passar por essa ponte. E se alguém cair lá dentro? A gente vai reclamar com os representantes do poder público, mas eles tiram não fazem nada”, reclama.

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