Os amores de ontem
eram muito mais românticos.
Havia mais ternura,
mais troca de carinhos,
mãos entrelaçadas,
sussurros e promessas reais.
Hoje, as pessoas se olham
e,
de repente,
só para não acabarem sozinhas,
acabam ficando.
Nesse jogo
onde ninguém joga;
nesse encontro
onde ninguém dialoga,
vale qualquer um
para se fazer um par.
E esse arranjo
num suposto par
muitas vezes termina num ímpar fracassar.
Luiza Válio
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