quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

E O TREM SÓ DESCARRILANDO...



De volta para o futuro 
Com a nova fase da operação Lava-Jato nas ruas, a saída de Graça Foster da presidência da Petrobras, e de mais cinco diretores, que pediram demissão ontem, atropelando acordo feito no dia anterior com a presidente Dilma, é página virada. 
O que todos querem saber agora são os nomes do novo presidente, dos diretores e do comando do conselho de administração da empresa, que devem ser divulgados entre hoje e amanhã pelo governo. 
A eles caberá o ônus de assinar o balanço da empresa relativo ao terceiro trimestre de 2014 (com as perdas reais do esquema de corrupção que corroeu por anos a empresa). 
Há muitos nomes correndo na praça, entre eles os do economista Paulo Leme (da Goldman Sachs no Brasil), José Grubisich (da Eldorado Brasil Celulose), de Murilo Ferreira (da mineradora Vale) e do ex-BC de Lula Henrique Meirelles, entre outros. 
Apesar de a Petrobras ter perdido mais de 70% do valor de mercado e da bagunça em que hoje se encontra, a petroleira brasileira ainda é uma potência. 
O desafio de gestão na estatal e o planejamento estratégico que ela exige, pois o xisto dos EUA é uma ameaça real, são dois elementos cruciais para o novo comando. 
Um desafio proporcional ao tamanho da empresa. 

Sobe a pressão 
Neste momento, a PF faz buscas em São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina em nova fase da Lava-Jato. 
Segundo os sites de notícias, os agentes da PF cumprem 62 mandados, envolvendo 26 empresas, a maioria de fachada: um de prisão preventiva (de um novo operador, como Youssef), três de temporária, 18 conduções coercitivas e 40 de busca e apreensão. 
O operador financeiro do PT, João Vaccari Neto, citado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco como um dos operadores do esquema, é um dos alvos. 
A BR Distribuidora também entrou no radar. 
É pau!

Transcrito do Blog do Jefferson

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