quinta-feira, 23 de abril de 2015

O QUE HÁ EM COMUM ENTRE IRMÃ DULCE E OS IRMÃOS VILLAS BÔAS


“No fim de uma tarde de 1951, ao passar por uma velha rua, calçada de pedra, em Salvador, uma freira foi detida por um grito desesperado: 
--- “Irmã, não me deixe morrer! 
Num colchão de palha à beira da calçada jazia um menino de 12 anos, macilento e tremendo descontroladamente, com malária”. 

Com esse relato dramático o prestigiado jornal The Catholic World apresentou ao mundo a obra da Irmã Dulce, da ordem das Missionárias da Imaculada Conceição, em reportagem de Scott e Kathleen Seegers, publicada em 1963.


O mesmo jornalista, desta feita sem a esposa, foi quem tornou mundialmente conhecidos também os irmãos Villas Bôas ao reportar sobre eles num exemplar da revista Seleções do Reader`s Digest, em julho de 1968.
Tendo por tema O Sonho Impossível dos Irmãos Villas Bôas, ele conta como foi o contato desses brancos com os índios txukaramãe.
O dia do índio já passou, mas quero aqui transcrever a reportagem completa do jornalista para que se conheça a força de propósito desses aguerridos irmãos brasileiros e que a Humanidade encontre algum dia um modo de homenagear para sempre.
Orlando nasceu em 1914 e faleceu em 2002; Cláudio nasceu em 1916 e faleceu em 1998; Leonardo nasceu em 1918 e faleceu em 1961).
Assim.....

""""""" Numa pequenina clareira no coração da selva brasileira, a luz de uma fogueira lampejava nos rostos selvagens dos txukaramãe nus que cercavam os dois brancos barbudos.

Os guerreiros tinham prontos os seus tacapes. Mas, ao mesmo tempo, afagavam as facas, anzóis e contas vistosas que os brancos haviam levado de presente.
Era a primeira vez que a tribo tinha contato frente a frente com homens brancos.
Os dois irmãos barbudos - Cláudio e Orlando Villas Bôas - tinham preparado a reunião com meses de refinada diplomacia e de respeito pelo protocolo dos selvagens, que poderiam significar a diferença entre a vida e a morte violenta para eles.
As mulheres, que tinham ficado escondidas enquanto os Villas Bôas eram escoltados, meio hóspedes, meio prisioneiros, até à aldeia, apareceram por trás dos guerreiros, tagarelando animadamente ao verem os presentes.
Era um bom sinal.
Cláudio e Orlando se tranquilizaram, certos de que tinham sobrevivido a mais um precário primeiro encontro com uma tribo de índios do Brasil Central não tocada pela civilização branca.
De repente, numa explosão de raiva, uma das mulheres mais velhas pegou a rede e a panela e dirigiu-se para a mata.
Outras mulheres a seguiram, com gritos furiosos.
O círculo amistoso se desfez quando os guerreiros correram e começaram a interrogar as mulheres que partiam.
O caráter da reunião se transformava rapidamente. Foi então que, acima da confusão, elevou-se o grito estridente que os Villas Bôas havia muito tinham aprendido a temer: Kubenkridi abakobim! ( Matem os brancos!).
O chefe txukaramãe voltou para a fogueira com o rosto transformado numa máscara de furor.
Os guerreiros fecharam o círculo em torno dos Villas Bôas, com os tacapes em posição de ataque.
" O nosso erro foi não termos levado presentes para as mulheres", disse-me Cláudio tempos depois. 
"Aquela tribo é uma das poucas que dispensam às suas mulheres grande respeito e um tratamento quase igual. Prometemos então levar presentes para as mulheres da próxima vez. Apesar disso, pareciam dispostos a matar-nos de qualquer maneira. Por fim, a velha que dera início à confusão voltou e observou que, se fôssemos mortos, não poderíamos mais levar presentes. 
"Agora", concluiu Cláudio, "somos todos grandes amigos e, quando Orlando e eu visitamos a aldeia, o chefe e eu fazemos pilhérias sobre o caso."
Desse modo,  os irmãos Villas Bôas iniciaram o longo e lento processo de preparar mais uma tribo primitiva para o dia inevitável em que os índios do Brasil Central terão de enfrentar o século XX.
Durante quase um quarto de século de privações, desânimos e perigos nas grandes matas tropicais do Amazonas e nos cerrados do Brasil Central, os irmãos lutaram pelo estabelecimento de uma reserva no sertão onde os vulneráveis e tímidos índios pudessem aprender as técnicas e adquirir os conhecimentos necessários para sobreviver na civilização moderna.
Essa extraordinária visão não foi produto de qualquer grande organização. Nasceu no coração e no espírito de um grupo de pioneiros entre os quais se encontravam os três intrépidos irmãos (Leonardo Villas Bôas morreu em 1962).
Mas Leonardo viu o sonho realizar-se.
Um ano antes de sua morte, os irmãos conseguiram finalmente persuadir o Governo Brasileiro a reservar 40.000 quilômetros quadrados no Vale do Xingu para os índios.
Aí, no Parque Nacional do Xingu, cerca de 1.800 índios de umas 15 tribos vivem de acordo com o seu secular padrão de sobrevivência.
Como administradores do Parque, os irmãos Villas Bôas autorizaram os índios a expulsar os aventureiros brancos, pela força se necessário.
As leis brasileiras confirmam os direitos dos índios contra a invasão, a exploração e a apropriação das áreas do Parque.
Não há estradas que penetrem no Parque. Só se pode ali chegar pelo ar, em avião pequeno, ou pelo rio.
As tripulações da Força Aérea Brasileira, habituadas à selva, levam abastecimentos e, de vez em quando, um cientista em missão de pesquisa ou uma autoridade do Governo.
Os irmãos Villas Bôas iniciaram o trabalho de sua vida não como conservacionistas humanitários, mas como colaboradores dos esforços do Governo Brasileiro para domar a selva e abri-la ao desenvolvimento e à colonização.
Em 1943, o exuberante e imaginoso chefe da Coordenação da Mobilização Econômica, João Alberto Lins de Barros, criou a Fundação Brasil Central para explorar uma enorme área de rios e selvas quase desconhecidos. A área incluía três dos principais tributários do Amazonas - o Araguaia, o Xingu e o Tapajós - separados por centenas de milhares de quilômetros quadrados de floresta inexplorada.
João Alberto queria um cordão de campos de pouso na selva da fronteira Goiás-Mato Grosso até Manaus, a 1.600 quilômetros da foz do Amazonas. Isso poderia reduzir 24 horas na viagem aérea entre Nova York e o Rio (naquele tempo, os aviões a hélice, lentos e de alcance limitado, tinham de dar a longa volta em torno da costa do Brasil, com seu bojo para leste).
O mais importante para João Alberto era que cada campo de pouso, abastecido por via aérea, poderia tornar-se uma povoação. As povoações poderiam tornar-se aldeias e estas talvez se transformassem em cidades, núcleos de estradas, de produção agrícolas e de comércio. 
A primeira coisa era ter os campos de pouso, e isso exigia homens resistentes e pertinazes que pudessem sobreviver ao calor, aos insetos, às cobras, à fome e à solidão, dispondo ainda da energia suficiente para descobrir na selva um trecho de terreno seco, limpá-lo e nivelá-lo. 
Durante todo esse tempo, os irmãos Villas Bôas, criados na cidade, viviam impacientes no tédio de empregos de escritório na Companhia Telefônica Brasileira em São Paulo e numa companhia de petróleo.
Tinham perdido os pais recentemente ( o Sr. Villas Bôas fora um próspero advogado e fazendeiro de café que perdera a sua fortuna na crise de 1.929), de modo que nada os prendia em São Paulo.
Abandonaram seus empregos e foram para a sede da Fundação em Aragarças, na fronteira entre Goiás e Mato Grosso, às margens do Araguaia.
Aí incorporaram-se à histórica Expedição Roncador Xingu, ordenada pelo Presidente Getúlio Vargas como parte do impulso da "Marcha para o Oeste" para explorar o Brasil Central e que se dirigiu para o Rio das Mortes, virtualmente desconhecido, 300 quilômetros mais para dentro da selva.
Nesse ponto, o grupo abriu na mata um campo de pouso. Cada árvore e cada moita espinhosa eram um obstáculo adversário que tinha de ser vencido a machado e fogo.
Quando o campo ficou com comprimento suficiente, o acampamento foi abastecido por um Paulistinha, pequeno avião feito em São Paulo, que levava em cada viagem um trabalhador e algumas ferramentas.
Com esses homens a mais, o campo penetrou selva adentro, e em breve aviões maiores puderam levar mais homens e material.
Mais tarde, um bimotor DC-3 chegou ruidosamente carregando um jipe, um pequeno trator, um gerador de luz, víveres e material.
A civilização aerotransportada havia transposto 1.000 anos em um voo de poucas horas.


Os aviões maiores podiam levar maior número de trabalhadores e os cientistas tiveram oportunidade de iniciar estudos sérios para maior conhecimento e melhor uso da área. Os irmãos Villas Bôas foram designados para chefiar a nova arrancada, 300 quilômetros de terras não cartografadas até ao Rio Culuene. Deram uma volta para contornar o território dos ferozes Xavante e, com apenas um radioperador e alguns homens fortes para levar as bagagens, tomaram o rumo do noroeste, viajando a pé quando possível ou de canoa. Ao fim de três meses, chegaram às barrancas do belo Culuene, que serpenteava entre planícies, onde pastavam veados, e através da selva escura.
Aí os irmãos lançaram-se mais uma vez à tarefa brutal de abrir um campo de pouso.
A Amazônia cedeu mais uma pequena fatia de soberania àqueles insignificantes invasores bípedes.
Conheci os irmãos Villas Bôas há 20 anos, perto das cabeceiras do Xingu, aonde fui em serviço para escrever artigos sobre a Fundação Brasil Central.
De estatura mediana, com barbas grandes, nariz fino e reto e penetrantes olhos pretos, eles pareciam iguais, mas eram muito diferentes. 
Orlando, o mais velho, era esguio como um facão, com uma energia explosiva e bem-humorada, mesmo naquele clima; Leonardo, mais calmo, mais ponderado, tinha o equilíbrio do líder nato; Cláudio, o introvertido de aspecto frágil, podia trabalhar com o machado ou o facão o dia inteiro e ainda conversar até tarde da noite sobre a filosofia de Espinosa ou as qualidades de estadista de Abraão Lincoln. 
Embora cada um dos irmãos parecesse igual aos outros em habilidade e resistência na selva, os índios sentiam as diferenças que havia entre eles. Para uma caçada, para brincadeiras ou serviços pesados, eles escolhiam Orlando; submetiam os seus problemas graves a Leonardo, e iam procurar Cláudio para serem medicados.
Os primeiros quatro anos que os irmãos passaram entre os gentis aborígenes infundiram neles preocupação pelo futuro dos índios. Tinham já uma ideia concreta de um refúgio nas selvas onde o assalto do século XX pudesse ser controlado até que os índios estivessem preparados para o seu impacto. Anos depois, esse sonho se iria materializar no Vale do Xingu, onde nascera.
Nesse meio tempo, a principal missão dos Villas Bôas era ainda abrir o cordão de campos de pouso rumo ao noroeste.
Durante um ano exploraram o Alto Xingu e os seus tributários. Depois, 225 quilômetros rio abaixo, para o norte, fundaram o Posto Diauarum, como um trampolim para o salto seguinte por terra na direção do Tapajós.
Iriam passar mais 10 anos nessa longa jornada.
Às vezes, tribos selvagens bloqueavam-lhes o caminho enquanto os irmãos desenvolviam o complexo processo de pacificação - uma técnica elaborada dezenas de anos antes pelo venerado Marechal Cândido Rondon, pai do Serviço de Proteção aos Índios.
Primeiro, pequenos presentes e bugigangas eram amarrados a um arbusto à beira de um caminho muito frequentado, mas não perto demais da aldeia dos índios. Às vezes, as ofertas eram desprezadas. Em outras ocasiões, apareciam no caminho feitas em pedaços. Mais cedo ou mais tarde, porém, alguns dos objetos eram levados. Os irmãos os substituíam. Ao fim de algum tempo, aventuravam-se  a avançar mais, deixando os seus presentes cada vez mais perto da aldeia.















O primeiro encontro com uma nova tribo era invariavelmente precário.
Onde um instante antes só havia a selva cheia de folhagem, aparecia de repente um grupo de guerreiros, prontos a atacar a qualquer movimento suspeito.
Os irmãos faziam lentamente entrega de objetos apreciados pelos índios, tais como facas ou facões, ao mesmo tempo que repetiam palavras de amizade.
Quando um índio pousava a mão no ombro de um dos irmãos, eles estavam aceitos como amigos. De quando em quando, como na aldeia dos Txukaramãe, alguma coisa saía errada - mas em geral a laboriosa diplomacia que punham em ação dava resultado.
Em 1958, os irmãos haviam alcançado Creputiá, às margens de um afluente do Tapajós, a cerca de 650 quilômetros de Manaus. Mas, durantes os anos que tinham passado na selva, o mundo exterior havia mudado. Aviões comerciais de longo alcance já faziam voos diretos de Nova York ao Rio, de modo que a grande diagonal de Manaus ao Rio não tinha mais sentido.
Alguns campos de pouso tornaram-se o núcleo de pequenas povoações, mas eram principalmente úteis como campos de emergência para a Força Aérea Brasileira.
João Alberto morreu.
Por falta de apoio político, a Fundação Brasil Central quase soçobrou.
A grande odisseia terminou com os Villas Bôas encalhados em Creputiá durante quase um ano.
Nessa altura, o Marechal Rondon também morreu e apadrinhados do Serviço de Proteção aos Índios decretaram que os índios da selva deviam  ser incorporados com a maior rapidez possível à vida nacional.
Os Villas Bôas protestaram, dizendo que isso nunca poderia dar resultado.
"Os índios degenerarão", disseram eles.
Continuaram a manter os seus pequenos postos na selva e a todos os visitantes, militares, civis, jornalistas, propunham a ideia de um refúgio na selva para os índios.
O Vale do Alto Xingu, uma área que os Villas Bôas haviam visitado muitas vezes durante as suas jornadas, foi finalmente escolhido para ser o Parque Nacional do Xingu. Era relativamente próximo da civilização e seria fácil de abastecer. Os parasitas intestinais da terra e da água são relativamente raros ali e a lepra é virtualmente desconhecida. O único flagelo importante é a malária, mas os índios adultos já adquiriram considerável tolerância a essa doença; as crianças ainda precisam de assistência médica. Além disso, uma série de corredeiras tumultuosas muito a jusante do rio fechavam o curso superior às  embarcações, salvo as menores.
Eram poucos os brancos que ali chegavam.
A área que os Villas Bôas esperavam preservar era uma região de 325.000 quilômetros quadrados que abrangia toda a bacia do Alto Xingu e os vários grandes rios que se juntam para formar o Xingu. Mas fazendeiros ávidos de terras e pessoas inescrupulosas foram tirando grandes fatias das orlas meridional, oriental e setentrional do grande domínio e, enquanto os irmãos tudo viam sem nada poderem fazer, a área disponível diminuía rapidamente.
Mas, de repente, a esperança renasceu. Jânio Quadros, Governador do Estado de São Paulo, que acreditava firmemente no projeto dos irmãos, foi eleito Presidente do Brasil em 1960. Dois meses depois de tomar posse, criou por decreto o Parque Nacional do Xingu, com 40.000 quilômetros quadrados.
Nesse meio tempo, o coração de Leonardo, enfraquecido pelas doenças tropicais e pelas privações, tinha começado a afligi-lo de modo alarmante. Em 1962, soube que havia necessidade de uma operação imediata. Depois de por em ordem seus magros negócios, submeteu-se à provação com a mesma tranquilidade com que muitas vezes no passado enfrentara a morte violenta. Mas, algumas horas depois da operação, o coração exausto falhou e parou.
Ele não foi esquecido.
O posto nas cabeceiras do Xingu tem o nome de Posto Leonardo em sua honra, e a sua presença vive na lembrança dos rijos bandeirantes que servem no Parque. Vive ainda mais profundamente no pequeno grupo de jovens índios calados e eficientes de várias tribos que foram adestradas desde a infância por Leonardo e seus irmãos nas várias técnicas necessárias para manter o Parque depois que os Villas Bôas tiverem partido.
Um desses índios, Pionim, vive com os Villas Bôas desde os nove anos de idade. É hoje um administrador e mecânico de alta competência, ficando automaticamente encarregado do Posto Leonardo quando Orlando está ausente. Outro, um robusto e sorridente jovem kayabi chamado Maira-ú, é encarregado das comunicações pelo rádio com Diauarum e o resto do mundo.
A longa luta dos irmãos despertou a consciência nacional, e no ano passado o Ministério do Interior resolveu incorporar as três instituições incumbidas da proteção aos índios brasileiros numa única Fundação Nacional do Índio.
Uma estrada mais ou menos transitável liga agora os principais campos de pouso da odisseia dos Villas Bôas através do sertão.
Homens sem terra suficientemente valentes para enfrentar a selva estão ocupando terras e começando a extrair delas subsistência e futuro para eles e suas famílias. 
A Fundação ajuda esses pioneiros com ferramentas, sementes e um serviço rudimentar de extensão.
Em outras áreas, homens da cidade com dinheiro estão estabelecendo plantações produtivas.
Toda a vasta região é, além disso, ligada pela Força Aérea, que mantém um serviço regular baseado nos campos que os Villas Bôas marcaram e construíram há anos. 
Mas índios estão começando a encaminhar-se para o Parque. Vitimados e explorados às margens de outros rios por caçadores de borracha e de ouro, enganados por negociantes, dirigem-se em grande número para a nova terra prometida.
Um grupo de 135 kayabi, que se encontraram com os Villas Bôas no remoto Rio Teles Pires, seguiram-nos por 500 km até ao Xingu. Num posto, uma fábrica primitiva está produzindo tijolos para casas que suplantem as cabanas de palha, e os índios que as desejam são ajudados a construí-las.
Há espaço de sobra.
Com cerca de 1.800 índios atualmente no Parque, Cláudio calcula que a área pode facilmente sustentar muitos mais.
Embora as luzes profusas e os confortos materiais de Brasília estejam a apenas algumas horas de voo, Cláudio ainda passa anos a fio sem sair da selva - onde, aos 50 anos, os livros são o seu maior tesouro. Orlando, que tem agora 54 anos, vai várias vezes por ano a Brasília, Rio e São Paulo para tratar de problemas relativos ao Parque.
Os dois irmãos nunca casaram.
- Como poderíamos pedir a uma mulher que viesse partilhar desta vida? - pergunta Orlando.
Mas não consideram essa vida um sacrifício.
- Estamos fazendo o que queremos fazer - disse-me Cláudio - Se o Parque puder ser um refúgio para proteger o índio contra a  civilização até que ele esteja preparado, ficaremos satisfeitos.""""" 






     

Nenhum comentário:

Postar um comentário