quinta-feira, 23 de abril de 2015

QUANDO O VERBO DO HOMEM É DESCRER

A violência urbana, já incontrolável, domina todas as comunidades do país; as drogas já escravizam milhões de brasileiros e, segundo consta, já passa de um milhão a coorte de menores zumbis que vaga pelas cidades, dependentes que são do "crack".
Saúde pública vergonhosa, ensino público sofrível, segurança pública nenhuma.
Direitos humanos só para transgressores da lei em inaceitável inversão de valores.
No malsinado governo Goulart, no qual as ameaças foram muito mais tímidas Minas Gerais se levantou e espantou o fantasma que nos rondava.
Na verdade, o Brasil é hoje, apesar da sua grandiosidade, país satélite das diminutas (em todos os sentidos) republiquetas sul-americanas.
Pergunto então: 
Onde está a Maçonaria?
Onde estão as comunidades religiosas?
Onde estão os Clubes de Serviço apologistas das liberdades? Onde estão os homens de bem deste país? 
Onde estão as forças vivas da comunidade brasileira? 
Onde está a imprensa?
Estão fingindo nada ver e nada ouvir e fazendo cara de paisagem diante da borrasca político/social que se avizinha.
Creio e espero que agora, se necessário for, Minas novamente se levantará contra o caudilhismo e o comunismo que aí estão à vista e já avizinhados, para honrar a tradição de liberdade que naquelas montanhas é cultuada desde os primórdios da colônia.
Se assim for, estimarei ser convocado e serei um entusiasmado voluntário.
Se o outro nome de Minas é Liberdade como acentuou Tancredo Neves, ela, a Liberdade, daquelas montanhas jamais se arredará.
Tenho fé.

Mozart Hamilton Bueno*
*Juiz de Direito aposentado e Professor/2014.

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