domingo, 9 de agosto de 2015

PERFIL DEMOGRÁFICO DOS PAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Em virtude do Dia dos Pais, a Fundação Seade elaborou estudo inédito sobre o perfil dos pais residentes no Estado de São Paulo, avaliando dados como idade, naturalidade e nacionalidade e comparando-os com as características das mães. 
As informações são provenientes dos Cartórios de Registro Civil.
De acordo com o estudo, em 2013, 611,3 mil homens tornaram-se pais no Estado de São Paulo. 
A idade média ao ter filho foi de 30,9 anos para os pais e 27,5 anos para as mães, com diferença de 3,4 anos a mais para os homens. 
Há registros de pais com 65 anos de idade, porém, isso ocorre com muito baixa frequência, sendo que o pico de suas idades está entre 27 e 32 anos. Já as idades das mães variaram até 53 anos, com maior concentração entre 25 e 31 anos. 
Comparando a idade do pai e a da mãe, verifica-se que, em quase 50% dos casos, o pai é da mesma idade ou poucos anos mais velho do que a mãe. Situação inversa, quando a mãe é mais velha que o pai, foi encontrada em 21% do total de nascimentos.
Para as crianças nascidas em 2013, 29,0% dos pais e 25,5% das mães eram naturais de outros estados brasileiros. 
Entre os pais migrantes, encontram-se 25,4% de baianos, 13,1% de mineiros, 11,9% de pernambucanos e 10,0% de paranaenses. 
Para 75,8% das crianças nascidas em 2013, pai e mãe são paulistas.
Os pais estrangeiros correspondem a apenas 1% do total de registro de crianças nascidas no Estado de São Paulo em 2013. Apesar da pequena representatividade, observa-se predominância de certas nacionalidades, com destaque para boliviana e chinesa.
A distribuição e o perfil dos pais são bem distintos segundo a região de residência. 
A idade média dos pais é menor na Região Administrativa de Barretos (29,9 anos) e maior na Região Metropolitana de São Paulo (31,0 anos). 
A diferença mais elevada em relação à idade da mãe foi observada na RA de Registro (4,6 anos), enquanto a média do Estado foi de 3,4 anos.
Os pais mineiros concentram-se mais nas RAs de Franca e de Ribeirão Preto, os paranaenses nas regiões mais a sudoeste do Estado e os baianos proporcionalmente mais nas RMs de São Paulo e da Baixada Santista e nas RAs de Barretos e São José do Rio Preto. 

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