terça-feira, 29 de setembro de 2015

AS OBRAS DE TONICO E TINOCO:

Foram quase 1000 gravações divididas em 83 discos de 78 rpm, 14 compactos Duplos, 09 Compactos Simples e 84 LP´s de 33 rpm. A era dos CD´s a dupla não acompanhou devido ao falecimento do Tonico em 1994, mas mesmo assim as gravadoras a que eles pertenceram já lançaram no mercado um total de 60 CD´s. 
Tonico e Tinoco venderam mais de cento e cinquenta milhões de cópias, realizando cerca de 40.000 apresentações em toda a carreira.
A dupla participou de sete filmes de longa metragem.



“LÁ NO MEU SERTÃO” 
Cinematográfica Cruzeiro do Sul Ltda; Produção: João Salvador Perez e José Perez Produção; Executiva: Eduardo Llorente; Duração: 89 minutos (Preto e Branco); Categoria: Drama; Ano: 1963; Filmagens: Descalvado - SP; Fazenda da Lagoa Alta e Fazenda Santa Maria 
Sinopse: Numa fazenda, com casas de pau-a-pique, planícies, cachoeiras e lago moram Glorinha, filha de fazendeiros, e José, filho de colonos da fazenda e os dois jovens apaixonam-se. Janjão, também filho de fazendeiros é apaixonado por Glorinha e pede a moça em casamento, porém ela o rejeita provocando com isso uma luta entre os rivais. Os irmãos João (Tonico) e José (Tinoco) partem com a família para São Paulo para participarem num concurso promovido pelo programa “Arraial da Curva Torta” pela Rádio Difusora. Devido ao sucesso, a dupla passa a percorrer outros Estados e participar de programas de auditório (Rádio Nacional) ganhando o sucesso e a fama. O filme trata com muita propriedade da própria história da dupla Coração do Brasil – Tonico e Tinoco. 
Elenco: Tinoco, Tonico, Figueiredo, Maximira, Chiquinho Marçal, Liria Martins, Wanderley Militello, Humberto Fernandes, Linda Tito Neto, Nhá Barbina, Nhô Zé Pirolito, Dandrello, Iracema de Castro, Alberto de Batista, Enoque Ferreira, Paulo Priminho Rosa, José Torrinha Filizola, Pedro Jorge, Rogério Diniz, Carla Aparecida, Ilze Gavino, Luiz Camargo, Benedito Souza, Osvaldo de Gomes, Carlos Bigua e  Biguasinha.



“OBRIGADO A MATAR"
Baseado na lenda de Chico Mineiro.
Sinopse: Já é quase noite. Compadre Tião (Tonico), velho boiadeiro, percorre com poucas cabeças de gado aqueles sertões de Goiás. Relembra os velhos tempos e revive, naqueles caminhos, sua juventude. Foi por aqueles campos que Chico Mineiro viveu! Isso aconteceu há muitos anos atrás. Honório Aragão, rico boiadeiro, após acampar seus animais num dos “pousos” seguiu para a cidade. Mal sabia que estava sendo vigiado e quase prestes a ser atacado pelo mais temível bandoleiro da região, Primo Barbosa, desejoso de apoderar-se de sua bolsa. Felizmente, na cidade a indiscrição de um dos “capangas” de Primo Barbosa fez com que a notícia do assalto chegasse aos ouvidos do valente peão Chico Mineiro (Tinoco), de quem afirmavam que só matava em defesa própria ou daqueles que amava. Chico Mineiro então, no exato momento em que Honório estava sendo atacado salvou-lhe a vida. E, deste dia em diante os dois homens não mais se separaram. Mas, Chico era um tipo estranho e Honório, embora sendo-lhe muito grato temia-o. O peão falava em não matar e matava; falava constantemente em Deus e violava suas leis. Chico Mineiro desde menino fora “obrigado a matar” e, por isso ficara marcado! Um dia, quando os dois boiadeiros atravessavam o rio, avistaram à margem terrível cena: atado a uma árvore, um jovem estava sendo brutalmente espancado por outro indivíduo. Honório, enraivecido, enfrentou o malfeitor subjugando-o e, qual não foi sua surpresa ao verificar que o moço maltratado era uma jovem mulher; Marta! Com a morte do pai, Arruda, irmão de Marta, assumira a chefia da família, tornando-se autêntico déspota. Sabedor dos amores de Marta e Olegário, filho de um seu antigo desafeto, Arruda mutilara-o barbaramente e, perante a revolta de Marta, decidira castigá-la também, quando imprevistamente surge Honório. Agora, já eram três: Chico, Honório e Marta. Durante a caminhada para Barretos, a jovem tentou por todos os meios conquistar as boas graças de Honório, vendo nele o instrumento ideal para sua vingança contra o irmão. Chico Mineiro, adivinhando as intenções de Marta, temia por Honório, advertindo-o a respeito. Arruda, por sua vez, prosseguia perseguindo o grupo, provocando inclusive um estouro da boiada, momento em que Honório chegou quase a matá-lo, não fosse a intervenção de Chico, leal seu companheiro. Numa noite fria, usando o blusão de Honório, Chico Mineiro iniciava sua ronda costumeira pelo acampamento. Arruda, escondido à espreita de hora propícia, vislumbrando apenas uma silhueta que pensou ser de Honório, assassinou barbaramente, o valente peão. Sua morte surpreendeu a todos, consternando-os profundamente. Mais chocado ainda ficou Honório Aragão ao descobrir através de documentos que Chico era seu legítimo irmão, aquele irmão que conforme lhe contava sua mão, saíra um dia de casa para não mais voltar. Iniciou então, intensa perseguição contra Arruda, impelido sobretudo por Marta. Mas, certo dia caiu em si, perguntando-se se caberia a ele fazer justiça com suas próprias mãos. A jovem também se arrependeu. E, no instante em que os dois homens se defrontaram armados, Marta, interferindo na luta foi mortalmente ferida. O mesmo sucedeu a Arruda que, talvez por vontade divina, encontrou a morte em sua própria arma. Honório, desde então, tendo vendido todos os seus pertences, embrenhou-se sertão adentro e dele nunca mais se soube. Compadre Tião continua relembrando. Aquela cruz humilde marca a sepultura de Chico Mineiro. E a noite caí por completo.
FICHA TÉCNICA: Data e local de produção; Ano: 1965; País: BR; Cidade: São Paulo; Estado: SP.
Certificados: Certificado de Censura Federal 26.110 de 15.10.1965, livro 5, 3 cópias, 16mm, 3.073m, proibido para menores de 14 anos. Certificado de Censura Federal 26.118 de 15.10.1965, livro 5, 127m, trailer, 9 cópias, 35mm, trailer, proibido para menores de 14 anos. Produção Companhia(s) produtora(s): Cinematográfica Cruzeiro do Sul Ltda. Produção: Perez, João Salvador; Perez, José Produção executiva: Llorente, Eduardo Assistência de produção: Moreira, Pedro L. Gerente de produção: Filizzola, Pietro B. Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): B.G. Filmes Ltda. Argumento/roteiro Roteiro: Llorente, Eduardo Diálogos: Perez, João Salvador Adaptação: Perez, João Salvador; Llorente, Eduardo Direção Direção: Llorente, Eduardo Assistência de direção: Martini, Martino Fotografia Direção de fotografia: Attili, Giorgio Assistência de câmera: Kolozsvari, Gyula; Toloni, Pedro Carlos Arranjos musicais: Migliori, Gabriel Elenco Tonico e Tinoco Rony, Mirian Nabuco, Maurício Karan, Jorge Castro, Alberto Chiquinho Martins, Wanderley Perez, Elcio Castro, Alberto de Carvalho, Genê Martins, Isa Souza, Durvalino de Paula, Glória de Lima, Nestor Oliveira, Douglas de Fernandes, Linda Lins, Ivone de Labella, Cilene Costa, Noel Dias, Cristobal Simão, Antonio Barreto, Roberto Chaud, Cláudio Nhô Quitério Pirajá Carvalho, José de Oliveira Portiolli, Cláudio Passaia, José Hreczynski, Franz Santos, Edwaldo Costa, José Celestino.



"A MARCA DA FERRADURA" Data e local de produção: Ano: 1971 País: BR Cidade: São Paulo Estado: SP Sinopse:
Um homem cruel, que matara a mulher por ciúmes e que odeia a filha cega, domina a região rural do interior de São Paulo. Regressando à cidade depois de muitos anos, Tonico e Tinoco disfarçam-se em mascarados e procuram fazer justiça. O homem cruel, num último acesso de fúria, se converte quando a filha, no altar de Nossa Senhora, recupera a visão. Gênero: Musical; Sertanejo Dados de produção: Companhia(s) produtora(s): N. T. M. - Nelson Teixeira Mendes Produtora e Distribuidora de Filmes Produção: Mendes, Nelson Teixeira Direção de produção: Moreira, José Paulo Companhia(s) distribuidora(s): N. T. M. - Nelson Teixeira Mendes Produtora e Distribuidora de Filmes Autoria: Oliveira Filho e Tonico Roteirista: Luchetti, Francisco Rubens Estória: Baseada em peça teatral Marca da Ferradura, A de Oliveira Filho e Tonico Direção: Mendes, Nelson Teixeira Direção de fotografia: Lombardi, Guglielmo Câmera: Lombardi, Guglielmo Montagem: Wani, Walter Cenografia: Boy, Big Música (Genérico): Mastroianni, Giuseppe Identidades/elenco: Tonico Tinoco Chiquinho Leforet, Nelson Galã, José Leme, Cecília Campanha, Silvia Maria Matos, Antônio Eugênio Alan, Joia Magalhães, Faria Silva, Zélia Santos, Eduardo de Oliveira - Cel. Simões, June Souza, Berenice Borges, Valda Lancer, Roy Barreto, Roberto Casseca, Arnaldo Vieira Pires, Aparecida Firmino Arouasse, Elie Robert Inellas, Gabriel Zaccaria Rizzo, Sebastião Leal, Lourdes Leal, Léa Carijo, Luciano Fernandes, Jota Soares, Flávio Augusto Dandoro, Joane Participação especial de Ruthinéa de Moraes.
  


"OS TRÊS JUSTICEIROS" 
Data e local de produção: Ano: 1972 País: BR Cidade: São Paulo Estado: SP Sinopse: "Bento de Souza, devoto de São João, em cuja honra promove anualmente festas famosas, não é correspondido por sua esposa, Inocência, que o trai com Trindade, um homem vadio e asqueroso que vive às custas do próprio Bento. Naquele ano, revoltado com os boatos a seu respeito, Bento resolve dar sua última festa e expulsar Trindade de casa. Mas nem assim terminam suas desgraças. O "coronel" Tancredo, homem de baixos instintos e sem escrúpulos, apaixona-se por Jurema, filha mais nova de Bento, e planeja raptá-la. Mas Serapião, namorado de Candinha, outra filha de Bento, consegue salvar Jurema da trama. Defende-a contra os capangas de Tancredo que, furioso, ataca o lugar, disposto a aniquilar Bento. Avisado por amigos de Serapião, Tonico e Tinoco, com a ajuda de Chiquinho, formam o trio de justiceiros que vêm em socorro de Bento, restabelecendo a ordem no vilarejo." Gênero: Aventura rural Dados de produção: Companhia(s) produtora(s): N. T. M. - Nelson Teixeira Mendes Produtora e Distribuidora de Filmes Produção: Mendes, Nelson Teixeira Direção de produção: Moreira, José Paulo Produção executiva: Spadoni, Américo Coordenação de produção: Scarlatti Jr., Alfredo Companhia(s) distribuidora(s): Difibra Distribuidora de Filmes Ltda. Autoria: Peres, João Salvador Roteirista: Mendes, Nelson Teixeira Estória: de Peres, João Salvador Direção: Mendes, Nelson Teixeira Direção de fotografia: Lombardi, Guglielmo Câmera: Lombardi, Guglielmo Montagem: Leme, Roberto Cenografia: Boy, Big Música (Genérico): Mastroiani, Giuseppe Elenco: Tonico Tinoco Chiquinho Leforet, Nelson Galã, José Carvalho, Edilse de Mayor, Miriam Astrogildo Filho Pires, Jorge Silva, Euripedes da Pirulito Jardim, Alexandre Barreto, Roberto Dantas, René Teixeira, Mário Lúcio Participação especial de Ruthinéa de Moraes.



"LUAR DO SERTÃO" 
Data e local de produção: Ano: 1971 País: BR Cidade: São Paulo Estado: SP Sinopse: Numa cidadezinha do interior paulista, todos vivem felizes: Tinoco e sua noiva Joana, Pirulito e Nhá Barbina. Um dia chegam os homens encarregados de abrir uma estrada de ferro e, com eles, os aborrecimentos. Paulo, um dos engenheiros, tenta afastar Joana de Tinoco. Este é acusado do roubo do dinheiro dos operários e vai preso. Tonico pressiona o delegado a investigar o caso, para que Tinoco prove sua inocência. Gênero: Musical Dados de produção: Companhia(s) produtora(s): Titanus Filmes; Servicine - Serviços Gerais de Cinema Ltda. Produção: Palacios, Alfredo; Galante, Antonio Polo Direção de produção: Camargo, Letacio Companhia(s) distribuidora(s): Titanus Filmes Argumento: Tonico e Tinoco; Palacios, Alfredo Roteirista: Souza, Márcio de; Oliveira, Osvaldo de; Lucia, Ana Direção: Oliveira, Osvaldo de Direção de fotografia: Oliveira, Osvaldo de Câmera: Oliveira, Osvaldo de Técnico de som: Cabalar, Julio Montagem: Renoldi, Sylvio Elenco: Tonico Tinoco Simplicio Barbina, Nhá Pirolito Costa, Marlene Bakker, Petrus Camargo, Letacio Sacomani, Luiz Santiago, Baby Louzada, Wilson



“O MENINO JORNALEIRO” 
Sinopse: Bebeto, filho de Tonico e sobrinho de Tinoco, abandona a vida confortável na fazenda de seu pai e seu tio para ser charreteiro de Sonia, filha de um fazendeiro vizinho e a quem ela ama em segredo. O jovem leva diariamente sua amada à escola da cidade, onde ela é professora, passeia com ela pelos campos e a acompanha a festas, até que um dia lhe confessa seu amor. Sonia revela que seus sentimentos por ele não vão além de uma forte amizade: ele lhe é como um irmão; Bebeto no entanto, continua a alimentar suas ilusões, até que certo dia chega à fazenda um agrônomo contratado pelo Sr. Paulo, pai de Sonia. O agrônomo, um jovem bem apessoado chamado Rodrigo. Sonia e o rapaz se apaixonam a primeira vista. Bebeto transtornado, muda totalmente o comportamento. E promete à Sonia que, se ela casar com Rodrigo, ele o matará. Sonia queixa-se ao pai, que depois de uma violenta briga com Bebeto na cidade, o despede. Bebeto junta-se a outros elementos anteriormente despedidos da fazenda do Sr. Paulo e que também antipatizavam com o agrônomo e passa os dias bebendo em sua companhia no armazém do seu Manuel. Um dia eles cercam Rodrigo e, apesar das tentativas que Bebeto faz para impedir os demais , eles espancam barbaramente o agrônomo. Inutilizado pela surra, Rodrigo desiste do casamento, torna-se amargo e passa a viver em função de vingar-se. Com Sr. Paulo e alguns jagunços ele parte em perseguição aos agressores, dando início a uma série de tocaias, confrontos violentos cujo desfecho será trágico. Paralelamente a esta história, desenrola-se o drama do pequeno jornaleiro joãozinho, menino conhecido e querido na cidade que deve trabalhar duramente apesar de sua pouca idade para ajudar a mãe e o pai, um carpinteiro que se encontra gravemente enfermo. A par da ação, o filme é pontilhado de canções da dupla Tonico e Tinoco. Entre elas: Filho de Carpinteiro, Brasil Caboclo e muitas outras. Gênero Drama rural Dados de produção Companhia(s) produtora(s): ACES Produção: Caversan, Alcides; Sales, Edson Direção de produção: Paulo, José; Pereira, Verginia Produção executiva: Caversan, Alcides; Sales, Edson Equipe de produção: Paulo, José; Pereira, Verginia Companhia(s) distribuidora(s): Cobra Filmes Argumento: Caversan, Alcides Roteirista: Caversan, Alcides Direção: Caversan, Alcides Direção de fotografia: Alves, Renato Câmera: Alves, Renato Técnico de som: Ventura, Jorge Efeitos especiais de som: Marcos, Anires Montagem: Wani, Walter Cenografia: Sales, Edson Música (Genérico): Tonico e Tinoco; Marcos, Anires; Viana, Renato Locação: Santana do Parnaiba - SP; Piracaia - SP; Saresópolis - SC; Fazenda Santa Rita - SP; Luís Carlos, Município de Guararema - SP; Fazenda do sr. Miro, Guararema - SP Identidades/elenco: Tonico Tinoco Barbosa, José Luis Ayala, Daliléa Caversan, Alcides Fontaine, Alan Bruno, Renato Oliveira, Arcilio C. de Maris, Verginia Veloso, Julia Barbosa, Jak Rodrigues, Aroldo Santos, Benedita dos Mecennas, Dalvan Grey, Deborah Coutinho, Danilo Carvalho, Dorival Pereira Caversan, Elizio Cataldo, Francesco Alves, Hiandra Caversan, João Sardinha, José Gomes, Jorge Luz, José Francisco da Abreu, Lurdes de Fernandes, Lucio Francisco, Luis Freitas, Marcos Serra, Marcos Peres Souza, Nalva de Vieira, Nilson Fernandes Oliveira, Nivaldo de Soares, Paulo Vianna, Renato Alves, Renato Coutinho, Sérgio Santos, Sonia de Sousa Frank, Valdir de Mello.



"A MARVADA CARNE" 
Direção e local de produção: Ano:1985 País: BR 
Sinopse: Nhô Quim vive nos cafundós em companhia do cachorro e da cabra de estimação. Aquela vidinha besta no meio do mato não dá pé e ele resolve cair no mundo e procurar a solução para duas questões que o incomodam: arranjar uma boa moça para o casório e comer a tal carne de boi, um desejo que fica ruminado, sem parar, dentro dele.Nas suas andanças Nhô Quim, vai dar na casa de Nhô Totó, cuja filha está em conflito com Santo Antonio, que não anda colaborando para ela arranjar um bom marido.E logo Nhô Quim descobre que o pai da moça tem um boi reservado para a ocasião do casamento da filha.Será este o momento para Nhô Quim seus dois maiores desejos? Gênero: Comédia Dados de Produção: Companhia Produtora:Tatu Filmes Produção:Cláudio Kahns Direção de Arte:Adrian Cooper Música: Rogério Duprat e Passoca Roteiro: André Klotzel e C.A. Sofredini Argumento e Produção:André Klotzel Elenco: Adilson Barros Fernando Torres Dionísio Azevedo Genny Prado Regina Casé Lucélia Machiavelli Paco Sanches Henrique Lisboa Chiquinho Brandão Tio Celso Tonico e Tinoco (Participação Especial)

Tonico e Tinoco durante 40 anos apresentaram-se em Circos e Teatros. Criaram uma Companhia Circense, com a qual percorreram todo o País. Em cada Circo realizavam três sessões por noite. 
São autores de muitas peças teatrais circenses, entre elas: Chico Mineiro, Tristeza do Jeca, Mão Criminosa, A Marca da Ferradura, Nós e o Destino, É Crime Não Saber Ler,Justiça Divina,Lar Infeliz, Mágoas de Palhaço, Tentação do Vício, Papai Noel Chorou, Último São João, As Madrastas Também Choram, Curitibanas, Morro do Girau, Cabocla, Velho Pai, Deus Tarda Mas Não Falha, Inocente Condenado, Nossa Mãe Honrarás, Última Confissão, Bolo de Amor, Vestido de Noiva. Trabalharam 50 anos em Rádio na seguinte ordem: Rádio Difusora, Rádio Tupi, Rádio Nacional (hoje Globo) e Rádio Bandeirantes. 
Realizaram um trabalho de utilidade pública durante muitos anos, pois o Rádio era o único meio de comunicação que atingia todo o País. Através de seus programas os ouvintes se comunicavam com parentes distantes.
- Participaram da primeira transmissão da Televisão Brasileira,no ano de 1950. Apresentaram o Programa Na Beira da Tuia nas seguintes emissoras - Bandeirantes(1983),e SBT(1988), Cultura (Viola, Minha Viola).
- Realizaram grandes eventos, como: A Grande Noite da Viola, no Maracanãzinho/Rio de Janeiro(1981), Teatro Municipal de São Paulo(1979), Semana Cultural Tonico e Tinoco no Centro Cultural de São Paulo(1988) e o Troféu Tonico e Tinoco (1992). No mesmo ano, realizaram um show em conjunto com Chitãozinho e Xororó na cidade de São Bernardo do Campo/SP, onde reuniram um público estimado pela Polícia Militar em 100.000 pessoas.
- Entre as inúmeras premiações destacam-se: 04 Roquetes Pinto, Medalha Anchieta(Comenda da Cidade de São Paulo), Ordem do Trabalho (Ministro do Trabalho Almir Pazzianoto), Ordem do Mato Grosso (Comendador), Troféu Imprensa, 02 Prêmios Sharp de Música e o Prêmio Di Giorgio.
- O slogan "A Dupla Coração do Brasil", surgiu em 1951, quando o humorista Saracura resolveu batizá-los assim, pela interpretação de todos os ritmos regionais.



ARQUIVO DE DOCUMENTOS DE TONICO E TINOCO



Certidão de casamento dos pais da dupla de cantadores.



Certidão de nascimento do Tonico. Este documento vem fazer uma correção importante, quanto à data exata de seu nascimento. Ela sempre foi divulgada como sendo 02/03/1917, quando na verdade ele nasceu em 06 de abril de 1917, conforme certidão anexa.



Certidão de nascimento do Tinoco, com data correta.



Certidão de casamento do Tinoco.



Certidão de Batismo do Tinoco, ocorrida na Catedral de Botucatu.
site "Tonico e Tinoco, a dupla coração do Brasil"

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