“Eu me lembro quando tinha 20 anos.
Estava indo para uma festa na casa de uma amiga e fui inventar de pegar o ônibus com o bolo de aniversário na mão.
O ônibus estava lotado e eu fiquei em pé, me equilibrando com uma mão na barra e outra no bolo.
De repente, o motorista deu uma freada brusca e eu fui parar no colo de um velhinho! Todos riram, né?
Quando meu ponto estava próximo, eu fui para a porta, mas o motorista a abriu por engano com o ônibus em movimento.
No susto, levantei o braço e minha pulseira favorita saiu voando pela porta afora.
Aí eu gritei: ---- ‘Minha pulseira favorita caiu! Tchau, pulseira!’ Acho que os outros passageiros entenderam meu drama porque começaram a gritar: ------- ‘Ô motorista, pare o ônibus! A pulseira da moça caiu lá fora!’
Nisso, o ônibus parou, entreguei a bandeja do bolo para uma pessoa qualquer, desci e saí correndo para pegar minha pulseira que já estava longe.
O engraçado é que todos me esperaram, inclusive o motorista, que ficou parado no meio da rua.
Com a pulseira em mãos, subi no ônibus agradecendo a todos e todo mundo me apoiou dizendo que eu tive sorte de recuperá-la. Quando finalmente desci do ônibus, não é que minha sandália quebrou?
Cheguei na casa da minha amiga toda linda: com uma pulseira na mão, o bolo na outra e… descalça!”
Karla Soares/ 22/10/2013.
Este texto faz parte da seção Eu me Lembro, destinada a depoimentos dos usuários do Acessa São Paulo.
Karla Soares/ 22/10/2013.
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