domingo, 4 de outubro de 2015

CELULAR NÃO É SÓ UM BRINQUEDINHO; PODE TER UTILIDADE: DEU CERTO EM SALTO

Moradores do interior de São Paulo criaram um grupo de mensagens pelo celular para se defender dos assaltos. Eles só voltam para casa depois de saber pelos vizinhos se há segurança na rua.
A tranquilidade nas ruas de Salto, a 100 quilômetros de São Paulo, foi o que atraiu muitos moradores para o lugar, mas também chamou a atenção dos ladrões.
Um homem estava chegando em casa de carro com a mulher quando foi abordado por dois criminosos. “Apareceu uma pessoa, segurou o vão do portão, apontando a arma. Prenderam a gente no banheiro. Mandaram que a gente ficasse esperando no banheiro e fugiram levando o carro e alguns itens da casa", conta.
Em busca de segurança, os vizinhos de uniram e fizeram do celular o principal aliado. 
Através de um aplicativo, criaram um grupo para monitorar o movimento nas ruas: se tem alguma coisa estranha, se tem policiamento, sempre que chega uma informação nova, ela é recebida por praticamente todos os moradores da região.
“Aumentou bastante a sensação de segurança"”, diz uma moradora.
Já passa das 18h e Leo Aleitaf acabou de sair do trabalho. O Bom Dia Brasil acompanhou a volta para casa e mostra na prática como funciona essa iniciativa. 
"Eu aviso no grupo que estou chegando. Mando uma mensagem e o vizinho que estiver mais próximo sai para esperar", conta.
Deu certo, funcionou. 
Mas não é só nas cidades pequenas que os moradores estão se unindo em busca de mais segurança. 
Em Sorocaba, que tem mais de 600 mil habitantes, pelo menos cinco mil pessoas de vários bairros já aderiram ao mesmo sistema.
Em um bairro, todas as casas têm plaquinha na frente que avisa que o vizinho está de olho. 
“Saio e, se ver alguma coisa estranha, ligo para a polícia”, conta a aposentada Geni dos Santos.
Desde que o movimento começou, a média de roubos ou furtos caiu. 
De acordo com a polícia, passou de um por semana para um por mês.
"A cada dois, três dias a gente já escutava uma coisa assim de assalto, de roubo. Agora é muito difícil ficar sabendo, diminuiu muito", diz a vendedora Gabriela Nucci.
Do Bom dia Brasil/ 02/09.

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