sexta-feira, 16 de outubro de 2015

MALBA TAHAN

O nome Ali Iezid Izz-Eduim Ibn Salim Hank Malba Tahan, ou simplesmente Malba Tahan, nos reporta às coisas do deserto, à Arábia, aos nômades, às miragens e oásis, aos beduínos.
Mas foi só uma brincadeira inventada pelo escritor e matemático Júlio César de Mello e Souza que tinha verdadeira paixão pelo povo árabe e resolveu dedicar-se a estudar a língua, a filosofia e a cultura dessa sociedade.
Nascido em 6 de maio de 1895, na cidade do Rio de Janeiro, passou sua infância na cidade de Queluz (SP), ao lado dos oito irmãos e dos pais João de Deus e Carolina.
Seguiu o ensino fundamental e médio nos colégios Militar e Pedro II no Rio de Janeiro. Formou-se como professor pela Escola Normal e depois engenheiro pela Escola Nacional de Engenharia.
Lecionou em diversos estabelecimentos como o Colégio Pedro II, a Escola Normal e na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
Casou-se com Nair Marques da Costa, com quem teve os filhos: Rubens Sérgio, Sônia Maria e Ivan Gil.
Como Julio César de Mello e Souza, escreveu alguns livros didáticos de matemática e o Dicionário Curioso e Recreativo da Matemática.
Sob o pseudônimo de Malba Tahan, Júlio César deixou mais de cinco dezenas de livros, entre eles "O homem que calculava", "Maktu" e "Lendas do oási", sendo o primeiro seu livro mais conhecido.
Júlio César morreu no Recife no dia 18 de junho de 1974, vítima de um ataque cardíaco.
Após sua morte, a família doou todo o acervo de Malba Tahan (biblioteca, documentos, objetos pessoais) para a cidade de Queluz que acabou criando o Museu Malba Tahan.

Museu Malba Tahan

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