OBS: a foto que ilustra este artigo é da colônia radicada em São Miguel Arcanjo.
Incansáveis foram, sem qualquer questionamento, os sírios\libaneses que vindo do romântico oriente, se implantaram em Itapetininga, então promissora e esperançosa terra do estado de S.Paulo.
Foi no ano de 1895, quinze anos depois da imigração síria\ libanesa no Brasil, que o “turco”, denominação antiga, Jubran chegou, família que se instalou em Itapetininga. Fugindo à regra geral dos chamados “patrícios” (mascates), Jubran abriu uma pequena loja de tecidos e miudezas, em modesta construção anexa ao Clube Venâncio Aires, esquina com a Rua Júlio Prestes, com a rua que leva o nome do clube.
Naquele local, a pequena e atraente loja permaneceu por vários anos, pertencendo posteriormente ao pai do saudoso Jacob Bazarian e também a Calil Yared, dirigente, por longo período, do tradicional “Bar Rodovia”, no Largo dos Amores. Constituía, como se proclamava na época, um ponto de encontro dos “senhores feudais” da cidade.
Em 135 anos de imigração no Brasil (a ser comemorado em 29 de setembro próximo), o projeto dos sírios\libaneses foi o de ascensão social das gerações. E focavam na educação, para que os filhos crescessem ainda mais.
E desenvolveram, inclusive, um marketing pessoal. Era comum, os sírios oferecerem comidas típicas para fazer amizade com os vizinhos, sem qualquer preconceito.
Eles eram imigrantes e tinham de conquistar espaço. Com o passar do tempo foram se integrando perfeitamente no local, onde se estabeleciam, interagindo amigável e agradavelmente com seus novos amigos companheiros.
Os filhos frequentavam escolas, tornando-se geralmente bons alunos; atenciosos, partícipes eficientes das atividades escolares e chamados (por brincadeiras) até de “puxa-sacos” das professoras, tal o apego que devotavam aos estabelecimentos que frequentavam.
Os descendentes dos imigrantes árabes destacaram-se, como se destacam até os dias de hoje, nas profissões liberais, empresas, comércio, política, esporte, cultura e outras áreas de importância para a sociedade.
Segundo registros, dezenas de famílias sírias\libanesas passaram a integrar a população itapetiningana, assimilando hábitos e costumes locais. Com o incidente que vem ocorrendo agora, naquele país árabe, muitos “sírios tentam recomeçar a vida no Brasil”, e naturalmente, se aportarem em nossa cidade serão benvindos como foram às famílias Abuázar, Baida, Riskala, Dib, Faráh, Rage, Zaher, Kfouri, Abujambra, Badin, Salem, Abdala, Chucre (Beija-Flôr) Ayub, Zacarias André, Chamie, Domingos Jorge (Capão Alto), Assaf, Nagib, Yared, Jorge Daniel, Jubran, Ferriche, Aydar, Abdenur, Chamas, Youssef, Ozi, Alguz, Abrão,Said, Aboarrage, Lotf, Bittar, Isaac, Saad, Buchalla, Kalaf, Alak, Lawnd, Assayd, Hadad, Calux, Moucachen, (loja existente até hoje), Nacif e outros que ajudaram no desenvolvimento de Itapetininga.
Neste ano, fugindo da guerra civil, muitos novos sírios têm chegado em Itapetininga, e assim como os velhos “turcos”, vão buscando encontrar seu espaço em sua nova vida ..
Foi no ano de 1895, quinze anos depois da imigração síria\ libanesa no Brasil, que o “turco”, denominação antiga, Jubran chegou, família que se instalou em Itapetininga. Fugindo à regra geral dos chamados “patrícios” (mascates), Jubran abriu uma pequena loja de tecidos e miudezas, em modesta construção anexa ao Clube Venâncio Aires, esquina com a Rua Júlio Prestes, com a rua que leva o nome do clube.
Naquele local, a pequena e atraente loja permaneceu por vários anos, pertencendo posteriormente ao pai do saudoso Jacob Bazarian e também a Calil Yared, dirigente, por longo período, do tradicional “Bar Rodovia”, no Largo dos Amores. Constituía, como se proclamava na época, um ponto de encontro dos “senhores feudais” da cidade.
Em 135 anos de imigração no Brasil (a ser comemorado em 29 de setembro próximo), o projeto dos sírios\libaneses foi o de ascensão social das gerações. E focavam na educação, para que os filhos crescessem ainda mais.
E desenvolveram, inclusive, um marketing pessoal. Era comum, os sírios oferecerem comidas típicas para fazer amizade com os vizinhos, sem qualquer preconceito.
Eles eram imigrantes e tinham de conquistar espaço. Com o passar do tempo foram se integrando perfeitamente no local, onde se estabeleciam, interagindo amigável e agradavelmente com seus novos amigos companheiros.
Os filhos frequentavam escolas, tornando-se geralmente bons alunos; atenciosos, partícipes eficientes das atividades escolares e chamados (por brincadeiras) até de “puxa-sacos” das professoras, tal o apego que devotavam aos estabelecimentos que frequentavam.
Os descendentes dos imigrantes árabes destacaram-se, como se destacam até os dias de hoje, nas profissões liberais, empresas, comércio, política, esporte, cultura e outras áreas de importância para a sociedade.
Segundo registros, dezenas de famílias sírias\libanesas passaram a integrar a população itapetiningana, assimilando hábitos e costumes locais. Com o incidente que vem ocorrendo agora, naquele país árabe, muitos “sírios tentam recomeçar a vida no Brasil”, e naturalmente, se aportarem em nossa cidade serão benvindos como foram às famílias Abuázar, Baida, Riskala, Dib, Faráh, Rage, Zaher, Kfouri, Abujambra, Badin, Salem, Abdala, Chucre (Beija-Flôr) Ayub, Zacarias André, Chamie, Domingos Jorge (Capão Alto), Assaf, Nagib, Yared, Jorge Daniel, Jubran, Ferriche, Aydar, Abdenur, Chamas, Youssef, Ozi, Alguz, Abrão,Said, Aboarrage, Lotf, Bittar, Isaac, Saad, Buchalla, Kalaf, Alak, Lawnd, Assayd, Hadad, Calux, Moucachen, (loja existente até hoje), Nacif e outros que ajudaram no desenvolvimento de Itapetininga.
Neste ano, fugindo da guerra civil, muitos novos sírios têm chegado em Itapetininga, e assim como os velhos “turcos”, vão buscando encontrar seu espaço em sua nova vida ..
São profissionais liberais, professores, comerciantes, donas de casa.
De várias cidades da Síria.
Ainda não estão totalmente integrados com a comunidade local, mas pouco a pouco vêm fazendo amigos e querência em nossa cidade.
Publicado no Correio de Itapetininga em 13 de novembro de 2015 por Alberto Isaac.
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