"O que está em jogo é a reversão de um processo histórico de conquistas e benefícios que contribuíram para uma melhoria inegável na condição dos mais pobres e na ampliação dos direitos dos mais humildes", dizem alguns dos adoradores de Lula.
"Lula é culpado de ter dado certo, de ter se tornado o melhor presidente que o Brasil já teve, de ter projetado seu nome no mundo como o mais importante estadista do Brasil", afirmam outros, acreditando nas histórias da viva alma mais honesta do Planeta.
"Tentar diminuir, corromper, destruir e aprisionar um brasileiro como Luiz Inácio Lula da Silva é como atentar contra um símbolo da pátria", brada um terceiro.
Até uma famosa senadora petista, investigada pela Lava Jato, pegou carona: "é descarada, sistemática e odiosa a perseguição que fazem a Lula".
Um militante mais exaltado afirmou: "tentativa de se prender Lula vai tocar fogo no país".
Outro, mais poético, diz que "Lula poderá ser detido, a utopia do povo no poder, jamais".
Toda essa grita lembra o momento anterior à prisão de ícones do petismo como José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha.
Centenas gritavam na porta do STF, na época do julgamento do mensalão, bradando as mesmas asneiras e dizendo que iriam parar o País.
Depois, montaram acampamento em frente à prisão da Papuda, e protestavam contra a "prisão política" dos companheiros. Agora, os rolos de Lula com a Justiça incentivam o mesmo tipo de reação dos militantes apaixonados.
Do jeito que a coisa vai, esses mesmos serão flagrados gritando "Lula, guerreiro do povo brasileiro" na frente do presídio em Curitiba.
E depois de um tempo, o ex-presidente acabará, como Dirceu, sendo abandonado e esquecido pelos próprios companheiros.
Blog do Jefferson
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