quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

HORA DE UM CAFÉ...

 

Diferente.
Tal como manda o Toque de Chef que vi no site Correio Popular: coloque no fundo da xícara uma porção de creme de avelã com cacau; a seguir, despeje uma dose de café bem quente, depois mexa ... e deguste!
É muito bom. Bom que me faz lembrar até de uma poesia do Olavo Bilac:
                                
                                          "PALAVRAS"

As palavras do amor expiram como os versos, 
Com que adoço a amargura e embalo o pensamento: 
Vagos clarões, vapor de perfumes dispersos, 
Vidas que não têm vida, existências que invento; 
Esplendor cedo morto, ânsia breve, universos 
De pó, que o sopro espalha ao torvelim do vento, 
Raios de sol, no oceano entre as águas imersos -
As palavras da fé vivem num só momento... 
Mas as palavras más, as do ódio e do despeito, 
O "não!" que desengana, o "nunca!" que alucina, 
E as do aleive, em baldões, e as da mofa, em risadas, Abrasam-nos o ouvido e entram-nos pelo peito: 
Ficam no coração, numa inércia assassina, 
Imóveis e imortais, como pedras geladas.
 

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