segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

NUNCA OUVI FALAR NO TAMBOR DE CRIOULA. E VOCÊ?




O dia 18 de junho, agora oficializado, será destinado às festividades do Tambor de Crioula.
Aliás, festa é coisa que os políticos brasileiros mais projetam para agradar aos seus eleitores.  
Reconhecido desde 2007 pelo Iphan, é no Maranhão que a manifestação se apresenta mais livremente ( são mais de 100 grupos cadastrados), juntando-se ao Carnaval, nas Festas Juninas e nos rituais de morte do Bumba-meu-boi.
A dança do Tambor de Crioula começa com as mulheres posicionadas em semicírculo diante dos tocadores. 
Quando o tambor começa a tocar, acontece uma comunicação corporal, musical e instrumental entre os participantes. Cada uma das dançantes, conhecidas como coreiras, é chamada ao centro da roda, quando acontece a punga (umbigada) – gesto entendido como saudação e convite que provoca as outras coreiras e os tocadores. 
Segundo estudos antropológicos, tal dança tem forte ligação simbólica com a feminilidade e a fertilidade.
O Tambor de Crioula é ancestral e remonta ao período da escravidão. 
Os elementos rituais do Tambor permanecem vivos e reitera valores culturais afro-brasileiros.

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