sábado, 27 de fevereiro de 2016

E AGORA, PETEZADA?


Notícias Ao Minuto

"Eu não governo só para o PT". Esta foi a forma que a presidente Dilma Rousseff usou para explicar as divergências entre ela e alas descontentes do Partido dos Trabalhadores. Em rápida entrevista, ela afirmou que sua relação com o partido não é pessoal, frisando que governo e legendas são coisas diferentes, mas que as divergências entre os dois lados devem ser encaradas com naturalidade. Dilma disse que não há mágoas e que "cada um tem a sua verdade", informou "O Globo".
Ao ser questionada sobre sua ausência às comemorações de aniversário de 36 anos do PT, ela afirmou que a sigla foi avisada de sua decisão devido aos compromissos que teria de cumprir no Chile. Demonstrando certa irritação com a pergunta, ela respondeu que gostaria de ir, mas que há uma distância de quatro horas de avião que separa Chile e Brasil.
"Nós vivemos numa democracia. O governo é uma coisa, os partidos são outra. Em que pesem eles serem a base, muitas vezes eles divergem. Isso é normal e tem que ser encarado com normalidade. Eu sempre pedirei apoio e conto com o apoio deles", explicou.
"Um partido é um partido, um governo é um governo. Eu não governo só para o PT. Eu governo para os 204 milhões de brasileiros. Eu não governo só para o PT, só para o PSD, só para o PDT, ou só para o PTB, ou só para o para o PMDB. Eu tenho de governar olhando todos os interesses. E como o nome diz, o partido é sempre uma parte" disse, completando que não se pode nem "valorizar", nem "demonizar" partidos.
 

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